https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17593
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
ricardohenriquebarrosrodrigues.pdf | PDF/A | 241.84 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título : | A (in)constitucionalidade do artigo 305 Código de Trânsito Brasileiro: análise a partir do Recurso Extraordinário 971.959/RS |
Autor(es): | Rodrigues, Ricardo Henrique Barros |
Orientador: | Roorda, João Guilherme Leal |
Miembros Examinadores: | Barreiros, Hozana da Costa |
Miembros Examinadores: | Santos, Pedro Henrique Rodrigues dos |
Resumo: | O artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro criminaliza a fuga do condutor do local do acidente para fugir de responsabilidade civil ou penal. Tal dispositivo suscitou questões relativas à sua compatibilidade com a Constituição Federal de 1988, culminando no julgamento do Recurso Extraordinário n° 971.959/RS, no qual o Supremo Tribunal Federal reconheceu a sua constitucionalidade. O presente trabalho tem como objetivo analisar de forma crítica essa decisão, com base na doutrina jurídica. O tipo penal tem como bem jurídico tutelado a Administração da Justiça. Entretanto, há divergências significativas sobre se o artigo em questão viola o princípio da não autoincriminação (nemo tenetur se detegere), ao obrigar o condutor a permanecer no local, e quanto à proporcionalidade da norma penal, tendo em vista a possibilidade de utilizar meios menos gravosos. Conclui-se que, em que pese o Supremo Tribunal Federal ter decidido pela constitucionalidade do artigo, há a necessidade de uma reavaliação para garantir sua adequação aos princípios constitucionais. |
Resumen : | Article 305 of the Brazilian Traffic Code criminalizes the act of a driver fleeing the scene of an accident to avoid civil or criminal liability. This provision raised questions regarding its compatibility with the 1988 Federal Constitution, leading to the judgment of Extraordinary Appeal n° 971.959/RS, in which the Supreme Federal Court upheld its constitutionality. This paper aims to critically analyze that decision, based on legal doctrine. The legal good protected by this criminal offense is the Administration of Justice. However, there are significant disagreements reading whether the article in question violates the principle of non-self-incrimination (nemo tenetur se detegere), by requiring the driver to remain at the scene, as well as questions of proportionality, considering the availability of less severe means to achieve the same goal. It concludes that, despite the Supreme Federal Court's decision in favor of the article's constitutionality, a re-evaluation is necessary to ensure its alignment with constitutional principles. |
Palabras clave : | Fuga do local do acidente Administração da Justiça Princípio da não autoincriminação Proporcionalidade Leaving the scene of an accident Administration of Justice Principle of non-self-incrimination Proportionality |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares |
Sigla de la Instituición: | UFJF/GV |
Departamento: | ICSA - Instituto Ciências Sociais Aplicadas |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17593 |
Fecha de publicación : | 4-oct-2024 |
Aparece en las colecciones: | Direito - Campus GV |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons