https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4896
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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miguelangelocaruzodasilva.pdf | 5.54 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Tese |
Título: | Indicações para uma hermenêutica fenomenológica da religião a partir de "O conceito de tempo" de Martin Heidegger |
Autor(es): | Silva, Miguel Angelo Caruzo da |
Primeiro Orientador: | Pires, Frederico Pieper |
Membro da banca: | Ross, Jonas |
Membro da banca: | Araújo, Paulo Afonso de |
Membro da banca: | Magalhães, Antonio Carlos de Melo |
Membro da banca: | Kirchner, Renato |
Resumo: | A conferência intitulada O conceito de tempo foi proferida por Heidegger a teólogos em 1924, em Marburgo. Nessa tese, ela é lida como um acabamento dos cursos e estudos que a precederam e não, como geralmente é feito, enquanto estado intermediário para a formulação de Ser e tempo. Nela o filósofo teve a intenção de questionar o tempo a partir experiência originária da vida fática do Dasein ao invés de tomá-lo como algo a ser investigado de modo objetivo. Assim, a questão ―o que é o tempo?‖ modificou-se em ―quem é o tempo?‖ o que leva a interrogar fenomenologicamente o Dasein como o ser em questão, tratando-se de sua experiência originária. O tempo também é condição de possibilidade das demais experiências, dentre as quais a religiosa. Ou seja, a experiência religiosa originariamente é temporal, a religião é histórica. Nesse sentido, a conferência de 1924 lança luz sobre a historicidade da religião e o modo de investigá-la fenomenologicamente. Assim, é o Dasein o ser em questão enquanto investigador da religião e o questionado na experiência originária religiosa; ambos constitutivamente históricos. |
Abstract: | The lecture entitled The Concept of Time was delivered by Heidegger to theologians in 1924 in Marburg. In this dissertation, this conference is read as a closing of the courses and studies that preceded it and not, as is usually done, as an intermediate state for the formulation of Being and time. In it the philosopher intended to question the time from the original experience of Dasein‘s factual life instead of taking it as something to be investigated objectively. Thus, the question ―what is time?‖ was modified into ―who is the time?‖. This leads to interrogating phenomenologically Dasein as the being in question, when it comes to its original experience. Time is also a condition of possibility for other experiences, among them the religious one. That is, religious experience is originally temporal, religion is historical. In this sense, the 1924 conference sheds light on the historicity of religion and how is possible to investigate it phenomenologically. Thus, Dasein is the being in question as a researcher of religion and the one questioned in the original religious experience; Both constitutively historical. |
Palavras-chave: | Tempo Fenomenologia Religião Heidegger Time Phenomenology Religion Heidegger |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | ICH – Instituto de Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4896 |
Data do documento: | 28-Mar-2017 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Ciência da Religião (Teses) |
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