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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: A guerra fiscal entre Minas Gerais e Rio de Janeiro: um diagnóstico dos aspectos jurídicos sob a ótica do princípio da integridade e uma análise dos impactos econômicos decorrentes dessa guerra
Autor(es): Tormen, Raphael Alex Sandro Padilha
Primeiro Orientador: Zimmermann, Luciana de Oliveira
Membro da banca: Ribeiro, Silvia da Costa Pinto
Membro da banca: Soares, Mussio Moura
Resumo: O diagnóstico dos aspectos jurídicos esclarecedores da Guerra Fiscal ocorrida entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, sob a ótica do princípio da integridade, tem por objetivo principal demonstrar a ilegitimidade e ilegalidade deste conflito fiscal. Diante da hermenêutica encontrada nos fundamentos deontológicos do princípio da integridade, que traz a sistematização de um ordenamento uno e coerente sob as bases da justiça, equidade e harmonia do aparelho normativo, observa-se tamanha possibilidade de incoerência e insegurança jurídica ao se admitir a exacerbação de práticas competitivas entre entes de uma mesma Federação em busca de investimentos privados. Quando se abonam condutas fiscais tais às quais promovem a desigualdade econômica, a desarmonia, a mitigação do pacto federativo e da noção de cooperativismo desenvolvimentista, através de simplórios argumentos pautados unicamente pela preservação da autonomia dos entes em embargos da unidade principiológica do sistema, concebe-se enorme dificuldade em se conciliá-las com a fenomenologia da integridade. Isto, pois, esta se utiliza de uma ideologia construtivista pautada por uma autonomia coligada ao princípio do Federalismo. Portanto, entender-se-á que desagregar a autonomia, como pretende os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, da noção de Federalismo moderno, da exigência de cooperação entre os entes, da necessidade de desenvolvimento da nação e da vindicação de uma redução das desigualdades regionais, é ilegítimo, pois permeia a insegurança jurídica e a desarmonia na república. Ademais se vislumbra não só a ilegitimidade, mas também a ilegalidade do conflito fiscal existente entre ambas as Unidades Federativa, visto que os dois Estados-membros não observam o devido procedimento legal para reduzir as alíquotas dos impostos, instaurando-se tais medidas, pois, à revelia do CONFAZ e consequentemente dos convênios exigidos pelas normas gerais. Logo, implica-se por uma intervenção gradual e efetiva da União, consentânea com a hermenêutica da integridade, justiça e equidade para coibir tal prática, mas sem mitigar a autonomia dos entes. Por fim, a análise dos impactos econômicos decorrentes da Guerra Fiscal demonstra que ela pode ser benéfica apenas a curto prazo para os Estados-membros dela participantes, pois, a longo prazo, chega-se a assertiva de que estes mesmos Estados-membros perdem em potencial. Logo, chega-se à conclusão de que a Guerra Fiscal não é o instrumento hábil a promover o bem estar da Nação e dos Estados.
Abstract: -
Palavras-chave: Guerra fiscal
Integridade
Federalismo moderno
Autonomia
Desequilíbrio econômico
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Departamento: Faculdade de Direito
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5242
Data do documento: 29-Nov-2010
Aparece nas coleções:Faculdade de Direito - TCC Graduação



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