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Estudo epidemiológico de pacientes com esclerose múltipla.pdf56.68 kBAdobe PDFThumbnail
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dc.creatorFerreira, Ana Paula-
dc.creatorGomes, Natália de Andrade-
dc.creatorBrandi, Juliana da Silva-
dc.creatorCurzio, Bianca Azevedo-
dc.creatorFlauzino, Priscila de Souza-
dc.creatorAlves, Caio César de Souza-
dc.creatorTeixeira, Henrique Couto-
dc.creatorSouza, Maria Aparecida de-
dc.date.accessioned2019-04-10T19:11:10Z-
dc.date.available2019-03-18-
dc.date.available2019-04-10T19:11:10Z-
dc.date.issued2008-
dc.citation.issueXIVpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9710-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoIntrodução e Objetivo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença auto-imune de natureza inflamatória, apresentando heterogeneidade clínica, patológica e imunológica que atinge o sistema nervoso central, causando incapacidade funcional em cerca de 50% dos pacientes. Essa doença apresenta maior prevalência entre mulheres, onde os sintomas clínicos geralmente surgem entre os 20 e 40 anos de idade. O objetivo desse trabalho avaliou o perfil epidemiológico de pacientes com EM e acompanhados no ambulatório de Neurologia do Hospital Universitário da UFJF e avaliar o perfil de citocinas e quimiocinas em um caso de esclerose Múltipla familiar. Metodologia e Resultados: Inicialmente, realizou-se um levantamento dos dados dos prontuários dos pacientes atendidos no HU-UFJF no período de 1996 a 2007. Desses, foram selecionados 26 pacientes, os quais contemplavam os critérios de Mc Donald para diagnóstico de EM. A razão de gênero foi de 56 mulheres para cada homem. A apresentação clínica surto-remitente foi identificada em 50% dos pacientes, a forma progressiva-secundária em 30% e a forma progressiva-primária em 20%. Observou-se que 73.6 % utilizavam inunomoduladores; 58% já se submeteram a pulsoterapia; 32% foram tratados com imunossupressores; 30,7% apresentaram sintomas adversos, tais como febre, mialgia e hipersensibilidade local, devido ao uso de imunomoduladores. Adicionalmente, foram avaliados os perfis de citocinas e quimiocinas em três irmãs. Dentre essas, duas são gêmeas monozigóticas discordantes para esclerose múltipla e, outra irmã fraterna, também portadora da doença e em tratamento com IFN-beta1a. Os níveis de citocinas e quimiocinas presentes no sobrenadante de células mononucleares do sangue periférico das pacientes após estímulo com PHA (phytohaemagglutinin) por 48 horas foram avaliados pelo método CBA ( Cytometric Bead Array). Os níveis de IFN-gama e TNF-alfa detectados nas irmãs afetadas por EM foram menores que aqueles obtidos na irmã gêmea saudável. Já os níveis de IL-4, IL-6 e IL-10 foram maiores na irmã fraterna efetada àqueles detectados na gêmea afetada. Esses dados sugerem que essas citocinas têm papel importante na progressão da doença. Além disso, a utilização do tratamento com IFN-beta1a pela irmã fraterna afetada pode estar proporcionando o aumento dos níveis dessas citocinas. Com relação às quimiocinas, valores detectáveis foram observados apenas no sobrenadante de PBMC da irmã saudável, sugerindo que na EM estas quimiocinas podem estar diminuídas. Conclusão: Em conjunto, estes dados sugerem que a terapia com IFN-beta1a interfere na progressão da EM, pela indução de mecanismos imunorregulatórios mediados principalmente por IL-10.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jrpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject-pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.titleEstudo epidemiológico de pacientes com esclerose múltipla diagnosticados e acompanhados no ambulatório de neurologia do Hospital Universitário da UFJFpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
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