https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9683
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Inclusão digital para a promoção do envelhecimento saudável.pdf | 56.37 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Inclusão digital para a promoção do envelhecimento saudável: qualidade de vida, alfabetização em informática e processos cognitivos |
Autor(es): | Barbosa, Altemir José Gonçalves Couto, Dayane Silva, Nathalia Cristina da |
Resumo: | Com as mudanças populacionais observadas ou estimadas para vários países, dentre eles o Brasil, criar e implantar estratégias de prevenção e promoção da saúde para idosos é, atualmente, uma prioridade para os governos. Com o objetivo de analisar as implicações de um processo de inclusão digital na promoção do envelhecimento saudável, mais especificamente na qualidade de vida, na alfabetização em informática e em processos cognitivos, foram recrutados 48 idosos que foram distribuídos em três grupos, sendo dois experimentais e um controle, respeitando a seqüência de listagem de inscrição. Os 15 primeiros integrantes da lista formaram o grupo experimental 1 (GE1), os 13 seguintes o grupo experimental 2 (GE2) e os outros 20 fizeram parte do grupo controle (GC). Porém, dez deles foram excluídos do experimento em diferentes etapas do processo. Ao final da primeira etapa do processo de inclusão digital, o GE1 contava com 12 participantes e o GE2 com 10, perfazendo um total de 22 indivíduos no grupo experimental (GE). O GC foi constituído por 16 colaboradores. Sendo assim, o total de participantes que concluíram este estudo foi 38 idosos. Ressalta-se que o estudo abrange, também, atividades de inclusão digital para o GC e pós-teste retardado que não são contemplados na presente comunicação científica. Constatou-se que os idosos que se inscreveram e participaram da pesquisa eram saudáveis, possuíam elevados níveis de qualidade de vida e tinham suas funções cognitivas preservadas. Os resultados obtidos, até o momento, revelaram que não houve aumento da qualidade de vida dos participantes em função da participação nas oficinas de inclusão digital. No que se refere aos processos cognitivos considerados – memória, auto-eficácia em memória etc. – os resultados denotam mudanças tanto para o GE quanto para o GC, mas elas, inicialmente, não podem ser atribuídas ao experimento. Assim, o principal benefício do estudo foi a alfabetização em informática, uma vez que os participantes em geral eram analfabetos digitais no início e, ao final, exibiram capacidades em computação no nível intermediário para usuários. Como hipótese para explicar a não alteração na qualidade de vida e os resultados relativos às capacidades cognitivas, sugere-se a elevada linha de base dos idosos nessas variáveis no início do experimento, dificultando a alteração das mesmas. Assim, recomenda-se que futuras pesquisas tenham como participantes idosos em condições de vida não saudáveis, como aqueles que residem em Instituições de Longa Permanência, e que apresentem indicadores de declínio cognitivo. Apesar de o processo de inclusão digital não ter propiciado ganhos para a qualidade de vida e processos cognitivos para os idosos, é possível afirmar que ele constitui uma estratégia para mantê-los saudáveis. |
Abstract: | - |
Palavras-chave: | - |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9683 |
Data do documento: | 2008 |
Aparece nas coleções: | Seminário de Iniciação Científica |
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