Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9174
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
Microcristais biliares na pancreatite aguda idiopática.pdf201 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir
Clase: Artigo de Periódico
Título : Microcristais biliares na pancreatite aguda idiopática: indício para etiologia biliar oculta subjacente
Autor(es): Chebli, Júlio Maria Fonseca
Ferreira Junior, Ângelo Paulo
Silva, Maria Regina Regis
Barges, Durval Rosa
Atallah, Álvaro Nagib
Neves, Manoel Martins das
Resumo: As principais causas de inflamação pancreática no mundo são a litíase biliar e o alcoolismo crônico. Admite-se que 10 a 30% das pancreatites agudas sejam idiopáticas. Sugere-se que parte destas são causadas por microlitíase ou barro biliar, identificados pela presença de microcristais no sedimento biliar. Neste estudo, realizou-se análise microscópica da bile obtida por colangiopancreatografia endoscópica, em pacientes com pancreatite aguda idiopática, pancreatite aguda biliar e pancreatite crônica alcoólica - 20 em cada grupo. Pacientes com pancreatite aguda idiopática e microcristais na bile foram submetidos a colecistectomia. Naqueles inaptos à cirurgia efetuou-se esfincterotomia endoscópica ou tratamento com ácido ursodesoxicólico. Pacientes com pancreatite aguda idiopática sem cristais não receberam tratamento específico. A prevalência de microcristais biliares em pacientes com pancreatite aguda idiopática (75%) e pancreatite aguda biliar (90%) foi significativamente maior que naqueles com pancreatite crônica alcoólica (15%). A detecção de microcristais apresentou sensibilidade de 90%, especificidade de 85%, valor preditivo positivo de 85,7%, valor preditivo negativo de 89,4% e acurácia de 87,5% em identificar pancreatite de origem biliar. Nos pacientes com pancreatite aguda idiopática recurrente, cursando com microcristais, houve redução significante dos episódios de pancreatite após tratamento específico. No seguimento deste grupo durante 23,3 meses, recidiva ocorreu apenas naqueles que apresentavam "fator biliar persistente" (coledocolitíase ou microcristais). Todos os pacientes com pancreatite aguda idiopática submetidos a colecistectomia apresentavam colecistite crônica, e microlitíase foi observada em um paciente. No seguimento ultra-sonográfico, colelitíase foi detectada em um dos casos. No subgrupo de cinco pacientes com pancreatite aguda idiopática sem microcristais houve uma recidiva. Estudo ultra-sonográfico durante o seguimento não revelou cálculo biliar em nenhum destes. Concluiu-se que a detecção de microcristais biliares na pancreatite aguda idiopática sugeriu etiologia biliar oculta subjacente. Adicionalmente, intervenção terapêutica específica nos pacientes com pancreatite aguda idiopática recurrente e microcristais reduziu as recidivas durante o seguimento. Finalmente, pancreatite aguda (particularmente, recurrente) não deveria ser rotulada como idiopática antes da análise microscópica da bile visando a detecção ou exclusão da presença de microcristais.
Resumen : -
Palabras clave : Pancreatite
Colelitíase
Colecistite
Bile
Barro biliar
CNPq: -
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : -
Sigla de la Instituición: -
Clase de Acesso: Acesso Aberto
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-28032000000200005
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9174
Fecha de publicación : jun-2000
Aparece en las colecciones: Artigos de Periódicos



Los ítems de DSpace están protegidos por licencias Creative Commons, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.