https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8271
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
rafaelaazzitassi.pdf | 1.07 MB | Adobe PDF | View/Open |
Type: | Dissertação |
Title: | Efeitos da administração de amicacina inalatória na prevenção da pneumonia associada a ventilação mecânica: estudo prospectivo e randomizado |
Author: | Tassi, Rafaela Azzi |
First Advisor: | Pinheiro, Bruno do Valle |
Co-Advisor: | Reboredo, Maycon de Moura |
Referee Member: | Montessi, Jorge |
Referee Member: | Pace, Fäbio Heleno de Lima |
Referee Member: | Chebli, Júlio Maria Fonseca |
Referee Member: | Holanda, Marcelo Alcantara |
Resumo: | Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção frequente em unidade de terapia intensiva (UTI), relacionando-se a maiores mortalidade e duração da internação. Diferentes medidas preventivas vêm sendo estudadas, entre elas o emprego de antibióticos inalatórios. Sendo assim, neste estudo avaliamos a administração profilática de amicacina inalatória reduz a ocorrência de PAV. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, aberto, controlado com placebo, realizado na UTI do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Incluíram-se pacientes maiores de 18 anos, nas primeiras 24 horas de intubação traqueal e com perspectiva de permanecer em ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas. Os pacientes foram alocados em dois grupos conforme recebessem nebulização de amicacina (500 mg de 12/12 h), ou soro fisiológico (soro fisiológico de 12/12 h), por 7 dias ou até a extubação ou óbito. O desfecho primário foi a incidência de PAV dentro de 28 dias. As variáveis contínuas foram comparadas por teste-T ou Mann-Whitney e as categóricas por chi-quadrado. Valores de p <0,05 foram considerados estatisticamente significantes. A regressão proporcional de COX foi feita para comparar a densidade de incidência de PAV entre os grupos, ajustada para potenciais confundidores. Resultados: Foram incluídos 27 pacientes, 13 no grupo amicacina. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na incidência de PAV (10,8/1000 dias de VM no grupo amicacina vs. 16,6/1000 dias de VM no controle, p =0,77). Em relação aos desfechos secundários, a profilaxia com amicacina não reduziu a incidência de traqueobronquite associada à VM (TAV) (12,2/1000 dias de VM no grupo amicacina vs. 5,5/1000 dias de VM no controle, p =0,63), as taxas de PAV (7,7% vs. 21,4%, p =0,32) e TAV (7,7% vs. 21,4%, p =0,32), não reduziu a duração da internação na UTI (6,3 vs. 3,3 dias fora da UTI em 28 dias, p =0,33) e nem a mortalidade na UTI (46,2% vs. 71,4%, p =0,18) ou hospitalar (53,9% vs. 71,4%, p =0,35). Conclusões: O uso profilático de amicacina inalatória não se mostrou eficaz em reduzir a incidência de PAV e nem alterou a evolução dos pacientes na UTI. |
Abstract: | Background: Ventilator-associated pneumonia (VAP) is the most frequent nosocomial infection in intensive care units (ICU), and it is associated with higher mortality and longer hospitalizations. Several prophylactic strategies have been studied, among them the use of inhaled antibiotics. So, we evaluated if prophylactic nebulization with amikacin reduces the incidence of VAP in ICU. Methods: We conducted a prospective, randomized, single center, open-label study, in the Intensive Care Unit of the University Hospital of the Universidade Federal de Juiz de Fora. Inclusion criteria were patients aged 18 years or older, tracheal intubation and mechanical ventilation (MV) for less than 24 hours, and expectation of MV for more than 48 hours. Patients were randomized to receive nebulized amikacin (500 mg, bid), or saline (bid), for 7 days, or until extubation or death. The primary outcome was VAP incidence in 28 days. Continuous variables were compared using t test or Mann-Whitney U test, and categorical variables were compared using chi-square test. Cox proportional-hazards regression was performed with adjustments for potential confounders. Results: We included 27 patients, 13 in the amikacin group. VAP incidence was not significantly different between amikacin and control groups (10,8/1000 vs. 16,6/1000 MV days, p =0,77). Regarding the secondary outcomes, the prophylaxis with amikacin did not reduce the incidence of tracheobronchitis (VAT) (12,2/1000 vs. 5,5/1000 MV days, p =0,63), the VAP ratio (7,7% vs. 21,4%, p =0,32), the VAT ratio (7,7% vs. 7,1%, p =0,95), the lenght of stay in the ICU (6,3 vs. 3,3 days out of ICU at day 28, p =0,33), the ICU mortality (46,2% vs. 71,4%, p =0,18), and the hospital mortality (53,9% vs. 71,4%, p =0,35). Conclusions: Prophylactic nebulized amikacin was not effective in reducing the incidence of VAP, and did not improve the clinical evolution of ICU patients. |
Keywords: | Pneumonia associada a ventilação mecânica Antibióticos Ventilação mecânica Amicacina Inalatório Prevenção Ventilator-associated pneumonia Antibiotics Mechanical ventilation Amikacin Inhalatory Prevention |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Language: | por |
Country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Institution Initials: | UFJF |
Department: | Faculdade de Medicina |
Program: | Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
Access Type: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8271 |
Issue Date: | 19-Oct-2018 |
Appears in Collections: | Mestrado em Saúde (Dissertações) |
Items in DSpace are protected by Creative Commons licenses, with all rights reserved, unless otherwise indicated.