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Subjetividade e afeto em Zizek e Johnston.pdf141.86 kBAdobe PDFVista previa
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Clase: Artigo de Periódico
Título : Subjetividade e afeto em Zizek e Johnston: controvérsias em torno da relação psicanálise-neurociências
Otros títulos : Subjectivity and affect in Zizek and Johnston: controversies in the relation psychoanalysis-neurosciences
Autor(es): Gama, Jairo de Almeida
Resumo: O artigo parte da ideia de que a compreensão dos processos de constituição do sujeito tem sofrido profundas mudanças nas últimas décadas. Essas mudanças foram produzidas por descrições advindas de campos diversos, em especial da articulação das neurociências e da psicologia cognitiva, que buscam estabelecer os processos cerebrais como cruciais na formação da subjetividade. Diante disso, observamos que inúmeros autores do campo psicanalítico ampliaram seu escopo investigativo para estabelecer um diálogo intelectual produtivo entre a psicanálise e esses dois campos do saber. O objetivo deste artigo de revisão é discutir e contrapor as abordagens teóricas de Slavoj Zizek e Adrian Johnston, dois filósofos de orientação lacaniana que buscaram essa aproximação, mas chegaram a conclusões diversas no que tange ao significado e possibilidades teóricas dessa interlocução. Para Zizek, a abordagem neurocientífica falha em não reconhecer a dimensão radicalmente negativa do sujeito da psicanálise, sujeito este que rompe radicalmente com sua prévia base biológica. Johnston, ao contrário, fazendo uma cuidadosa leitura dos aspectos emocionais da subjetividade, busca articular de forma crítica, mas produtiva, esses diferentes campos de investigação. A conclusão é que a interlocução psicanálise-neurociências, embora problemática, é indispensável se pretendemos enriquecer as descrições teóricas sobre a gênese da subjetividade.
Resumen : This article starts from the idea that understanding the subject constitution process has undergone profound changes in recent decades. These changes were produced by descriptions that come from various fields, in particular the articulation of neurosciences and cognitive psychology, seeking to establish the brain processes as crucial in the formation of subjectivity. Thus we observe that many authors of the psychoanalytic field expanded their investigative scope to establish a productive intellectual dialogue between psychoanalysis and these two fields of knowledge. The aim of this review article is to discuss and contrast the theoretical approaches of Slavoj Zizek and Adrian Johnston, two philosophers with Lacanian orientation that aimed this approach, but reached different conclusions with respect to the meaning and theoretical possibilities of this dialogue. For Zizek neuroscience approach fails in not recognizing the radically negative dimension of the subject of psychoanalysis, this subject that radically breaks with its previous biological basis. Johnston, on the contrary, doing a careful reading of the emotional aspects of subjectivity, seeks to articulate critically, but productive, these different fields of research. The conclusion is that psychoanalysis-neuroscience dialogue, although problematic, is indispensable if we are to enrich the theoretical descriptions of the genesis of subjectivity.
Palabras clave : Psicanálise
Neurociências
Sujeito
Emoção
Afeto
Psychoanalysis
Neurosciences
Subject
Emotion
Affect
CNPq: -
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : -
Sigla de la Instituición: -
Clase de Acesso: Acesso Aberto
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312016000100009
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7433
Fecha de publicación : ene-2016
Aparece en las colecciones: Artigos de Periódicos



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