https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6960
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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mayaramoratoripeixoto.pdf | 1.42 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | Prolegômenos para uma leitura d’A Rainha dos Cárceres da Grécia, de Osman Lins |
Autor(es): | Peixoto, Mayara Moratori |
Primeiro Orientador: | Ribeiro, Gilvan Procópio |
Membro da banca: | Faria, Alexandre Graça |
Membro da banca: | Hazin, Elizabeth de Andrade Lima |
Resumo: | Esta dissertação pretende versar a respeito da leitura metaficcional do romance A Rainha dos Cárceres da Grécia (2005), do autor pernambucano Osman Lins. Teoricamente, pautamo-nos na descrição de Linda Hutcheon (2013), no livro Narcissistic Narrative: the metafictional paradox, a respeito de como a teoria mimética aristotélica pode ser lida nos romances ditos “contemporâneos” (discussão feita a partir de Agamben (2009)). Sustentamos o argumento de que a ausência, um híbrido entre tudo aquilo que não é representável e todas as suas tentativas de representação, é a motivação essencial de cada um dos narradores que A Rainha dos Cárceres da Grécia possui. Evocamos Henri Lefebvre (1983) para discutir brevemente sobre a teoria das representações; no campo temático, analisamos o caráter melancólico da criação que se pauta na ausência, bem como a angústia daqueles que enfrentam seus labirintos internos (SONTAG, 2017). No plano da estrutura romanesca, buscamos investigar as interpenetrações entre os eixos teórico, temático e estrutural no fenômeno que chamamos de “projeção alegórica”, que ocorre entre os personagens dos diversos níveis narrativos. Para tanto, recorremos à teoria sobre alegoria, presente na Origem do drama trágico alemão, de Walter Benjamin (2016). Buscamos investigar, também, aqueles que podem ser considerados os “mitos fundadores”, porque oferecem amplo material simbólico para a estruturação da verossimilhança de cada um dos níveis intercruzados do romance. Discutimos, especificamente, os mitos que podem ser considerados, segundo Eliade (1986), fundadores da presença de um tempo primevo, bem como trazem consigo o arquétipo da Memória – um dos mitos fundamentais do romance. O outro mito que se buscou analisar é a personagem Ana da Grécia, heroína da saga primordial que acontece nos “Cárceres da Grécia”, e que deriva a saga heroica de todos os outros protagonistas dos diversos níveis do romance. |
Abstract: | This dissertation aims to deal with the metafictional reading of the novel A Rainha dos Cárceres da Grécia (2005) [The Queen of the Prisons of Greece], by Brazilian author Osman Lins. Theoretically, we refer to Linda Hutcheon’s (2013) description in Narcissistic Narrative: the metafictional paradox, on how Aristotle's mimesis theory can be read in so-called “contemporary” novels (a discussion from Agamben (2009)). We sustain the argument that absence, a hybrid between all that is not representable and all its attempts at said representation, is the essential motivation for each of the narrators in A Rainha dos Cárceres da Grécia. Henri Lefebvre (1983) is evoked to briefly discuss the theory of representations; concerning the theme, the melancholic nature of a creation founded on absence, as well as the anguish of those who face their internal labyrinths (SONTAG, 2017) also come to light. In regard to the romanesque structure, we aim to investigate the interpenetrations between theoretical, thematic and structural axes, in a phenomenon we call “allegorical projection”, which occurs among the characters through the several narrative levels. To do so, we turn to the theory on allegory, present in The Origin of the German tragic drama, by Walter Benjamin (2016). It is also important to explore the termed “founding myths” because they offer ample symbolic material for structuring the verisimilitude of each of the interlocking levels of the novel; specifically, myths that can be considered, according to Eliade (1986), founders of the presence of a primeval time, as well as bring with them the archetype of Memory – one of the fundamental myths in the novel. The other myth analyzed in the present work is the character Ana da Grécia, the hero of the primordial saga that happens in the “Prisons of Greece”, and that derives the heroic saga of all the other protagonists along the several levels of the novel. |
Palavras-chave: | Ausência Alegoria Literatura brasileira contemporânea Metaficção Representação Absence Allegory Brazilian contemporary literature Metafiction Representation |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Letras |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6960 |
Data do documento: | 18-Abr-2018 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras - Estudos Literários (Dissertações) |
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