Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5537
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
marianaguimaraeschaves.pdf3.98 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir
Tipo: Dissertação
Título: Arte e Estado: um olhar sobre o mecenato artístico no Segundo Reinado (1840-1889)
Autor(es): Chaves, Mariana Guimarães
Primeiro Orientador: Christo, Maraliz de Castro Vieira
Membro da banca: Barata, Alexandre Mansur
Membro da banca: Fernandes, Cybele Vidal Neto
Resumo: A partir da data de sua inauguração, em 1826, a Academia Imperial de Belas Artes, como uma das principais instituições oficiais do período, passou a incumbir-se da criação de símbolos nacionais, responsáveis pela formação de um imaginário nacional. A necessidade de se construir uma história, que dotasse o país de um passado único e coerente, tornou-se uma das principais demandas do projeto pós-independência, através do qual se buscava formar um Estado e construir uma Nação em solo tropical. Esta pesquisa se insere na atual tendência da historiografia brasileira e busca promover uma reavaliação crítica do contexto de produção artística do século XIX, tendo como objeto de estudo a relação interdependente estabelecida entre a Academia Imperial de Belas Artes e o Estado Imperial, durante o Segundo Reinado (1840-1889). Especificamente, buscamos analisar o fenômeno de mecenato artístico no cenário oficial dos Oitocentos, entendendo-o como um processo dialógico, que envolvia o financiamento da Academia Imperial de Belas Artes por parte do Governo Imperial e a prestação de serviços por parte da instituição artística. Levantamos também informações acerca dos artistas financiados pela Casa Imperial e das obras encomendadas e/ou adquiridas pelas instâncias do Estado, ao longo do período proposto. Através do processamento dos dados obtidos, objetivamos identificar as temáticas artísticas valorizadas entre 1840 e 1889, relacionando-as ao contexto em que foram produzidas e adquiridas.
Abstract: From the date of its founding in 1826, the Imperial Academy of Fine Arts, one of the main official institutions of the period, became responsible for creating national symbols, in charge of the formation of a national imaginary. The need to provide the country with a single coherent past has become one of the main demands of the post-independence project, through which it sought to form a State and build a Nation in tropical soil. This research fits into the current trend of Brazilian historiography and seeks to promote a critical re-evaluation of artistic production context of the 19th century, having as study object the interdependent relationship established between the Imperial Academy of Fine Arts and the Imperial State during the Second Empire (1840 to 1889). Specifically, we analyze the artistic patronage phenomenon in the official scenario of the Eighteen hundreds, understanding it as a dialogical process, involving the financing of the Imperial Academy of Fine Arts by the Imperial Government and the provision of services by the artistic institution. We also raised information about the artists funded by the Imperial Household and commissioned works and/ or acquired by state bodies over the proposed period. By processing the data obtained, we aimed to identify the valued artistic themes between 1840 and 1889, relating them to the period where they were produced and acquired.
Palavras-chave: Mecenato
Academia Imperial de Belas Artes
D. Pedro II
Patronage
Imperial Academy of Fine Arts
Dom Pedro II
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-graduação em História
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5537
Data do documento: 1-Dez-2015
Aparece nas coleções:Mestrado em História (Dissertações)



Os itens no repositório estão protegidos por licenças Creative Commons, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.