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dc.contributor.advisor1Lacerda, Bruno Amaro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6733525108284372pt_BR
dc.contributor.referee1Corrêa, Leonardo Alves-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1400480796670930pt_BR
dc.contributor.referee2Machado, Joana de Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3145804659613320pt_BR
dc.creatorMoreira, Rafael Bezerra de Souza-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5549474019447375pt_BR
dc.date.accessioned2017-07-04T11:15:48Z-
dc.date.available2017-06-26-
dc.date.available2017-07-04T11:15:48Z-
dc.date.issued2012-10-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5037-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoNa teoria ricoueriana, o justo situa-se entre o bom e o legal. Enquanto expressão do bem, a justiça é uma virtude, uma finalidade que conduz ao que os gregos denominavam vida boa, no sentido aristotélico do termo, mais ou menos o que hoje consagrou-se como felicidade. Enquanto expressão de legalidade, com apelo à influência kantiana, a justiça reflete a conformidade com normas, cujo acento repousa na ideia de obrigação, e não apenas em exortação ou aspiração. Essas duas expressões (opostas) constituem a estrutura dialética da justiça, inerente ao seu caráter prático. Neste último aspecto, o conceito de justiça, para Ricoeur, é indissociável do papel regulador de determinada praxis social, mas não se esgota na construção de sistemas jurídicos, pois, acima de tudo, e antes de assim formalizar-se, a justiça é uma noção que pertence à esfera ética. Ricoeur apresenta aquilo que chama “pequena ética”, e inicia a partir da distinção entre ética e moral, segundo a qual a ética é ligada à concepção teleológica do que é estimado bom, enquanto a moral refere-se à concepção deontológica do que se impõe como obrigatório. Com isto, pretende defender (i) a primazia da ética sobre a moral, (ii) a necessidade da ética de passar pelo crivo da norma moral e (iii) a legitimidade do retorno da moral à ética, quando diante de conflitos solucionáveis apenas mediante a sabedoria prática. Como filosofia do desvio, a teoria ricoeuriana parte do si para em seguida retornar ao si, o que se realiza no momento em que o sujeito de imputação, avaliando suas ações, avalia a si mesmo. Surge então, no plano ético, a estima de si como fruto deste momento reflexivo da “vida boa”: estimando-se bom seu plano de vida, agindo conforme este entendimento e estimando-se bom a si mesmo. Por outro lado, no plano moral, surge o respeito de si, introduzido pela esfera da norma, cotejando-se conceitos-chave como autonomia e liberdade, de um lado, e regras e limitações intrínsecas a estas, de outro. Neste sentido, a estima de si se sobrepõe ao respeito de si, este consistindo na estima de si revestida sob o regime da norma. A arquitetura desta “pequena ética”, portanto, se baseia no cruzamento de dois eixos: horizontal, referente à constituição do si (ipseidade), e vertical, referente aos predicados qualificadores da ação humana, em termos de moralidade. Assim, é justamente no ponto de intersecção desses dois eixos e de suas trajetórias que o lugar filosófico da justiça é situado por Paul Ricoeur.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectMoralpt_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectPaul Ricoeurpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
dc.titleEntre a virtude e a norma: considerações sobre ética, moral e justiça em Paul Ricoeurpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
Appears in Collections:Faculdade de Direito - TCC Graduação



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