Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4712
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
talitasilvaschoder.pdf1.44 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir
Tipo: Dissertação
Título: Dragões, paraíso e oráculos - Real e ilusão em Caio Fernando Abreu, dos livros ao Facebook
Autor(es): Schröder, Talita Silva
Primeiro Orientador: Faria, Alexandre Graça
Membro da banca: Pereira, Terezinha Maria Scher
Membro da banca: Silva, Anderson Pires da
Resumo: A dissertação foi desenvolvida através da análise das tensões entre a ilusão e o real que estão presentes no livro Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu. Fizemos um estudo de como a ideias de ilusão e, dentre elas, principalmente, a de amor e de paraíso, foram desenvolvidas ao longo dos contos. A dissertação tem como fundamentação teórica central o livro O real e o seu duplo – ensaio sobre a ilusão, de Clément Rosset, através do qual pudemos entender diversas questões cotidianas como sendo ilusões, ou duplos do real. Já em um segundo momento, observamos como tais ilusões aparecem na subjetividade contemporânea e como diversos textos de Caio Fernando Abreu vêm sofrendo modificações em sua interpretação, já que estão sendo segmentados e utilizados como verdadeiros oráculos, em sites e redes sociais. Além de Rosset, Baudelaire também contribuiu para o estudo desenvolvido no segundo capítulo, a partir das ideias dos paraísos artificiais. Adotamos como referencial histórico, principalmente Heloisa Buarque de Hollanda, para nos dar um suporte sobre o momento político em que o Brasil vivenciava nos anos em que caio Fernando Abreu atuou. Pierre Lévy, Katherine Hayles e Roger Chartier nos embasaram na análise da circulação dos textos em ambiente digital. Ainda, estudiosos como Michel Foucault, Freud, Antonio Candido e Roland Barthes fizeram parte de nosso referencial teórico, para dialogar com as reflexões desenvolvidas.
Abstract: This dissertation was developed through the analysis of the tension between illusion and reality present in the book of short stories Os Dragões não Conhecem o Paraíso, by Caio Fernando Abreu. We studied how the ideas of illusion and, among them, mainly the ones of love and paradise, were approached during the execution of the stories in focus. Our theoretical foundation is the book The Real and its Double, by Clément Rosset, in which we could apprehend a range of daily issues as being illusions, or reality‘s doubles. In a second moment, we observed the way these illusions appear in the contemporary subjectivity, and how various texts by Caio Fernando Abreu are currently suffering modifications in their interpretation, being segmented and treated as actual oracles in many sites and socials networks. Apart from Russet, the French romantic poet Baudelaire also contributed to this second chapter with his concept of the artificial paradises. We also adopted as references of literary and cultural theory the following authors: Heloisa Buarque de Holanda, who gave support about the Brazilian political situation in the time Caio Fernando acted; Pierre Lévy, Katherine Hayles and Roger Chartier gave us the basis to analyze the circulation of texts in digital environments; also, Michel Foucault, Freud, Antonio Candido and Roland Barthes were part of our theoretical corpus, dialoguing with the reflections constructed.
Palavras-chave: Caio Fernando Abreu
Dragões
Paraíso
Ilusão
Real
Caio Fernando Abreu
Dragons
Paradise
Illusion
Real
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Departamento: Faculdade de Letras
Programa: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4712
Data do documento: 24-Mai-2013
Aparece nas coleções:Mestrado em Letras - Estudos Literários (Dissertações)



Os itens no repositório estão protegidos por licenças Creative Commons, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.