Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3444
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
nataliasathersigiliano.pdf983.89 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir
Clase: Dissertação
Título : “O telefone tocô eu peguei e:: quem tá falano?” A polissemia do verbo pegar
Autor(es): Sigiliano, Natália Sathler
Orientador: Dias, Nilza Barrozo
Miembros Examinadores: Martelotta, Mario Eduardo Toscano
Miembros Examinadores: Vieira, Amitza Torres
Resumo: Neste trabalho propomos que as várias acepções do verbo pegar, no Português do Brasil, podem ser compreendidas a partir do momento em que consideramo-lo como um verbo polissêmico. Entendemos que, por extensões metafóricas, do sentido básico e mais concreto de pegar derivaram-se os outros sentidos. Em nossa hipótese, defendemos que há uma noção de movimento e contêiner que perpassa as construções com o verbo. Estas construções, no presente trabalho, são divididas em grupos como: (a) pegar lexical, constituído por aqueles verbos que obedecem à ordenação S V (O) e que apresentam o sentido do verbo mais próximo ao considerado pleno; (b) pegar no discurso, que são os verbos que funcionam em duas diferentes construções, sendo que em ambas temos o verbo pegar seguido de um verbo (dicendi ou outros verbos, dependendo da construção), em que os dois verbos são flexionados no mesmo tempo e modo verbal, compartilhando um mesmo sujeito e objeto; (c) pegar aspectual, o qual, em sua forma infinitiva e unido a um verbo flexionado, transmite a noção de início e de certa continuidade da ação. Uma esquematização é proposta a fim de organizar os estudos referentes ao pegar lexical, o mais relevante nos dados, e, ainda, demonstrar, por meio deles, o fio condutor de significado que perpassa as construções com pegar. Com isso, demonstraremos que, além de produtivo em nossa língua, o pegar é um verbo que demonstra a mudança semântica e a sua ligação com a forma como o homem conceptualiza o mundo.
Resumen : In this work we propose that the several meanings of the verb pegar, in Brazilian Portuguese, can be better understood if we take it as a polysemous verb. We claim that, through metaphoric extensions, other meanings can derive from the basic more concrete meaning of pegar. According to our hypothesis, there are notions of movement and container which are shared by the constructions with this verb. These constructions, in the present work, are categorized into groups such as: (a) lexical pegar group, composed by those verbs which follow the SV(O) order and bear meanings closely related to the more basic one; (b) discourse pegar group, composed by two different constructions in which the verb pegar is followed by another finite verb (either dicendi or not), inflected in the same mood and tense, and sharing the same subject and complement; (c) aspectual pegar group, in which the verb pegar is followed by an infinitive form and bears the notion of inception and of certain continuity of the action. We propose a schema in order both to organize our conclusions concerning the lexical pegar, the most relevant within the data collected, and to demonstrate the conceptual commonalities found amongst every construction with pegar. Furthermore, we will argue that, besides being highly productive in our language, pegar demonstrates how semantic change works and also how it is deeply related to the way human beings conceptualize the world they experience.
Palabras clave : Verbo
Pegar
Polissemia
Movimento
Contêiner
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla de la Instituición: UFJF
Departamento: Faculdade de Letras
Programa: Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
Clase de Acesso: Acesso Aberto
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3444
Fecha de publicación : 2008
Aparece en las colecciones: Mestrado em Linguística (Dissertações)



Los ítems de DSpace están protegidos por licencias Creative Commons, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.