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Tipo: Tese
Título: Erguendo a voz: um ensaio sobre o enfrentamento à violência através das escrevivências de mulheres negras
Autor(es): Martins, Thaisa Silva
Primeiro Orientador: Menegat, Elizete Maria
Membro da banca: Paiva, Sabrina Pereira
Membro da banca: Bezerra, Carolina dos Santos
Membro da banca: Santos, Rosana de Jesus dos
Membro da banca: Freire, José Carlos
Membro da banca: Florêncio, Thiago de Abreu e Lima
Resumo: A presente tese desenvolve um exercício de escrita ensaística por meio da escrevivência, termo criado pela escritora Conceição Evaristo, nos anos 1990. O objetivo é analisar, a partir da escrevivência, o conteúdo sobre violência sofrida por mulheres negras decorrente do capitalismo, e seu processo de exclusão racial, social e de gênero, tendo a seguinte questão: o que este registro ajuda a revelar sobre a violência sofrida por mulheres negras neste sistema? Este trabalho parte da hipótese de que a escrevivência é uma forma de resistência às opressões vivenciadas, em comum, por mulheres negras no capitalismo. Portanto, é uma resistência à violência. Isso levou à análise da obra Insubmissas Lágrimas de Mulheres (2011) de Conceição Evaristo, uma vez que retrata, fundamentalmente, acerca da violência sofrida por mulheres. Como aparato metodológico para a presente pesquisa, foi realizada uma análise documental do livro Raízes: resistência histórica, escrito por vinte mulheres negras, e publicado em 2018 pela editora Venas Abiertas, de Belo Horizonte-MG. Tal escolha se deu a fim de identificar e analisar quais são os conteúdos denunciados acerca da violência sofrida por mulheres negras na presente obra. Evidenciou-se a diversidade de temas abordados, com destaque para a violência colonial, escravização, racismo, e pressão de padrões estéticos.
Abstract: Esta tesis desarrolla un ejercicio de escritura ensayística a través de escrevivência1 , término creado por la escritora Conceição Evaristo en la década de 1990. El objetivo es analizar, a partir de la escrevivência, el contenido sobre la violencia sufrida por las mujeres negras resultante del capitalismo, y su proceso de exclusión racial, social y de género, teniendo la siguiente pregunta: ¿qué ayuda a revelar este registro sobre la violencia sufrida por las mujeres negras en este sistema? Este trabajo se basa en la hipótesis de que la escrevivência es una forma de resistencia a las opresiones que experimentan, en común, las mujeres negras en el capitalismo. Se trata, por tanto, de una resistencia a la violencia. Esto llevó al análisis de la obra Insubmissas Lágrimas de Mulheres (2011) de Conceição Evaristo, ya que retrata fundamentalmente la violencia que sufren las mujeres. Como herramienta metodológica para esta investigación, se realizó un análisis documental del libro Raízes: resistência histórica, escrito por veinte mujeres negras, y publicado en 2018 por la editorial Venas Abiertas, de Belo Horizonte-MG. Esta elección se hizo con el objetivo de identificar y analizar el contenido relatado sobre la violencia sufrida por las mujeres negras en este trabajo. La diversidad de temas tratados fue evidente, con énfasis en la violencia colonial, la esclavitud, el racismo y la presión de los estándares estéticos.
Palavras-chave: Escrevivência
Mulheres negras
Violência
Mujeres negras
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Departamento: Faculdade de Serviço Social
Programa: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18707
Data do documento: 26-Fev-2025
Aparece nas coleções:Doutorado em Serviço Social (Teses)



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