https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17701
File | Description | Size | Format | |
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gilcianapaulofranco.pdf | 7.03 MB | Adobe PDF | View/Open |
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Lages, Sônia Regina Corrêa | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6684928015207123 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Berkenbrock, Volney José | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9207828747603506 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Caputo, Stela Guedes | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Silveira, Emerson Sena da | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/9373911393003409 | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Daibert Junior, Robert | - |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/0616922572365002 | pt_BR |
dc.creator | Franco, Gilciana Paulo | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7592358904860493 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-11-11T11:05:12Z | - |
dc.date.available | 2024-11-08 | - |
dc.date.available | 2024-11-11T11:05:12Z | - |
dc.date.issued | 2024-06-24 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17701 | - |
dc.description.abstract | Comprendere come i giovani del Terreiro stanno utilizzando i social network come strumento per valorizzare le tradizioni religiose di matrice africana e, allo stesso tempo, come mezzo di lotta contro il razzismo nelle sue molteplici forme è stata la principale motivazione della nostra ricerca. I social network sono diventati il nostro campo di ricerca, dove abbiamo iniziato a osservare, descrivere, interagire e analizzare i post pubblicati da tre gruppi di giovani appartenenti alle religioni afro-brasiliane come l'Umbanda e il Candomblé: Il Juventude del Terreiro dell’Espírito Santo (JT-ES), il Juventude del Terreiro della Rete Nazionale delle Religioni Afro-Brasiliana e Salute (JREANAFRO), e il Juventude Centro Nazionale delle Africanità e Resistenza Afro-brasiliana/Nord di Minas Gerais (JCENARAB/NM). I giovani sono sempre più connessi ai social network, che stanno diventando luoghi di comunicazione attiva, dove non siamo più solo spettatori ma interagiamo con i post attraverso commenti, mi piace e commenti. Possiamo dire che i social network sono diventati anche luoghi di lotta per i diritti negati a determinati gruppi che ancora subiscono gli effetti del colonialismo, in cui la società è stata strutturata sui pilastri del maschismo, del razzismo, della cancellazione delle culture, del silenziamento, delle impossibilità e delle esclusioni di neri, degli indigeni, delle donne e delle loro esperienze socioculturali. Per quanto riguarda la metodologia di ricerca, abbiamo optato per l'etnografia virtuale, prendendo come importante riferimento la tesi di Borges (2019), il quale sottolinea l'importanza del cyberattivismo nella lotta contro il razzismo/razzismo religioso. Con il campo di ricerca definito, abbiamo iniziato a osservare, interagire e analizzare le pubblicazioni fatte dai tre gruppi di giovani su Instagram, Facebook e WhatsApp. Come strumenti di approccio abbiamo utilizzato questionari, conversazioni via WhatsApp, scambi di messaggi attraverso il Direct su Instagram, osservazione sul campo e partecipazione a riunioni insieme al gruppo Juventude del Terreiro dell'Espiríto Santo. Un altro metodo utilizzato è stata la revisione bibliografica, cercando di comprendere meglio temi come concetti di gioventù, cyberattivismo, razzismo, intolleranza religiosa, i quali sono importanti per rispondere a interrogativi rilevanti della tesi. L'analisi dei documenti è stata anche un metodo utilizzato, con l'obiettivo di descrivere la storia di ciascuno dei gruppi coinvolti nella ricerca. Intendiamo comprendere, nell'ambito dei social network, come si sta manifestando il rapporto dei giovani con la propria religiosità, e come loro stanno utilizzando il cyberattivismo come un percorso plausibile per denunciare e combattere il razzismo religioso responsabile di varie forme di violenza subite dai praticanti delle religioni di matrice africana, come ad esempio la violenza verbale, la simbolica, la fisica e la psichica. A partire dalla raccolta dei dati, dall'osservazione sul campo, dall'interazione con i tre gruppi di giovani coinvolti nella ricerca e dall'analisi dei dati raccolti, abbiamo concluso che i social network sono stati ampiamente utilizzati come strumenti importanti nella lotta contro il razzismo e il razzismo religioso. Inoltre, questi spazi virtuali si sono dimostrati luoghi di dialogo e scambio di conoscenze, promuovendo la valorizzazione delle credenze religiose di matrice africana. Il cyberattivismo è emerso come un movimento cruciale per amplificare le voci dei giovani di terreiro, espandendo la loro azione dallo spazio fisico a quello virtuale. Tuttavia, è importante sottolineare che i social network sono stati anche utilizzati per rafforzare i discorsi di odio contro le Comunità Tradizionale di Terreiro, il che evidenzia la necessità urgente di movimenti che lottino per la consolidazione di politiche pubbliche. Queste politiche devono concentrarsi sulla lotta contro l'intolleranza religiosa e sulla difesa del diritto alla libertà di espressione e di credo, entrambi garantiti dalla Costituzione brasiliana. | pt_BR |
dc.description.resumo | Compreender como a juventude de terreiro vem utilizando as redes sociais como um instrumento de valorização das tradições religiosas de matriz africana e, ao mesmo tempo, como um meio de combate ao racismo nas suas diversas facetas foi a principal motivação da nossa pesquisa. As redes sociais se tornaram o nosso campo de pesquisa onde passamos a observar descrever, interagir e analisar as postagens feitas por três grupos de jovens pertencentes as religiões afro-brasileiras como a umbanda e o candomblé: O Juventude de Terreiro do Espírito Santo (JT-ES), o Juventude de Terreiro da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileira e Saúde (JREANAFRO), e o Juventude Centro Nacional de Africanidades e Resistência Afro-brasileira/Norte de Minas Gerais (JCENARAB/NM). Os jovens estão cada vez mais conectados com as redes sociais que tem se tornado um local de comunicação ativa, onde deixamos de ser expectadores e passamos a interagir com as postagens através de comentários, curtidas e comentários. Podemos dizer que as redes sociais também se tornaram um local de luta por direitos negados a determinados grupos que ainda sentem na pele os efeitos do colonialismo, onde a sociedade foi estruturada sob os pilares do machismo, do racismo, do apagamento de culturas, dos silenciamentos, das inviabilidades e exclusões dos negros, dos indígenas, das mulheres e as suas vivências socioculturais. No que se refere a metodologia de pesquisa, optamos pela etnografia virtual utilizando como uma importante referência a tese de Borges (2019) que destaca a importância do ciberativismo na luta contra o racismo/racismo religioso. Com o campo de pesquisa determinado passamos a observar, interagir e analisar as publicações feitas pelos três grupos de jovens no Instagram, Faceboock e Whatsapp. Como ferramentas de abordagem utilizamos questionários, conversas via Whatsapp, trocas de mensagens através do Direct no Instagram, observação do campo e participação em reuniões juntamente ao Juventude de Terreiro do Espírito Santo. Outro método utilizado foi a revisão bibliográfica buscando compreender melhor sobre temáticas como conceitos sobre o tema juventude, ciberativismo, racismo, intolerância religiosa, ambos importantes para responder a questionamentos relevantes da tese. A análise de documentos também foi um método utilizado, com o objetivo de descrever a história de cada um dos grupos envolvidos na pesquisa. Pretendemos compreender como tem sido protagonizada, no âmbito das redes sociais, a relação da juventude com a sua religiosidade e como a mesma tem utilizado o ciberativismo como um caminho plausível para denunciar e lutar contra o racismo religioso responsável por diversas violências sofridas pelos praticantes de religiões de matriz africana, como por exemplo, a verbal, a simbólica, a física e a psíquica. . Após a coleta de dados, a observação do campo, a interação com os três grupos de jovens envolvidos na pesquisa e a análise dos dados coletados, chegamos à conclusão que as redes sociais têm sido um espaço muito utilizado como um importante instrumento de combate ao racismo/racismo religioso e ao mesmo tempo como um local de dialogo e troca de conhecimento em prol da valorização das crenças religiosas de matriz africana. O ciberativismo emergiu como um movimento de suma importância no que se refere a ampliação das vozes dos jovens de terreiro se estendendo do espaço físico para o espaço virtual. Porém não podemos deixar de mencionar que as redes sociais também têm sido muito utilizadas como um local para reforçar os discursos de ódio contra as Cttro (Comunidade Tradicional de Terreiro) o que confirma assim a necessidade de haver movimentos que lutem pela consolidação de políticas públicas voltadas para o combate a intolerância religiosa e o desrespeito a liberdade de expressão e crença, ambas, garantidas pela Constituição brasileira. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | ICH – Instituto de Ciências Humanas | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Juventude | pt_BR |
dc.subject | Umbanda | pt_BR |
dc.subject | Candomblé | pt_BR |
dc.subject | Ciberativismo | pt_BR |
dc.subject | Racismo religioso | pt_BR |
dc.subject | Gioventù | pt_BR |
dc.subject | Umbanda | pt_BR |
dc.subject | Candomblé | pt_BR |
dc.subject | Cyberattivismo | pt_BR |
dc.subject | Razzismo religioso | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS | pt_BR |
dc.title | Juventude, ciberativismo e religião: um estudo sobre a movimentação de jovens umbandistas e candomblecistas nas redes sociais | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
Appears in Collections: | Doutorado em Ciência da Religião (Teses) |
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