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Clase: Artigo de Evento
Título : Suspensão: o registro de espaços e coisas
Otros títulos : Suspension: the register of places and things
Autor(es): Koiky, Vanessa
Silva, Jofre
Organizador: Braida, Frederico
Nojima, Vera Lúcia
Coutinho, Taís de Souza Alves
Campos, Fernanda de Façanha e
Ferreira, Isabela de Mattos
Resumo: A presente proposta discute o papel da imagem fotográfica no âmbito de uma investigação de mestrado, junto ao Programa de Pós-graduação em Design, da Escola de Belas Artes da UFRJ. Num primeiro momento, dimensão teórica da pesquisa, adota a semiótica Barthesiana quando define a fotografia como uma “evidência intensificada” (1984, p. 96), um dos pontos de partida para a construção de novos espaços do existir. Para o autor, “toda fotografia é um certificado de presença. Este certificado é o gene novo que sua invenção introduziu na família das imagens” (Ibid., p. 73). A apropriação desse gene por meio do uso da tecnologia fotográfica, certifica a existência de espaços registrados pela câmera. Tem a capacidade de atestar a existência do referente por meio de sua presença na imagem. Para Barthes, é a tecnologia fotográfica que registra estes novos mundos em espaços visuais, definidos como “studium”. Ela afirma que “isto foi” (p. 68) e, assim, valida a existência de mundos outros. Portanto, no plano prático da investigação, registros fotográficos já existentes são reunidos como elementos de uma nova experiência estética, estabelecendo uma relação diversa entre as coisas. Preservando o atestado da presença que ela carrega inicialmente. Desta forma, são construídos estes espaços de vida e de pensamento: que permitem existências que não seriam possíveis no mundo que nos é apresentado no momento do registro fotográfico. Por exemplo, o ensaio intitulado Suspensão busca justapor em um único lugar diferentes espaços que, normalmente, seriam — ou deveriam ser — incompatíveis. Aponta para diversas inquietações do pensamento e do corpo: um emaranhado de regras, constrangimentos, opressões e repressões que se reorganizam, descolam-se e deslocam- se em direção a uma possível reinvenção. Por este motivo, a materialização desses espaços de suspensão, destes “lugares reais fora de todos os lugares” (FOUCAULT, 2013, p. 20) se dá por meio da junção de distintos signos visuais, cada qual carregado de seus próprios sentidos. Suspensão torna-se uma nova dimensão destes contraespaços: universos outros que estimulam modos outros de existência (FOUCAULT, 2011). As imagens propõem um vislumbre de maneiras outras de existir em meio às forças que nos conduzem. Fomenta e registra, movimentos de existência pautados pela resistência (que não é uma escolha) ao que já estava instituído quando chegamos ao mundo. Trata-se da conquista de espaços que nos são ou nos foram negados fora das heterotopias. Por meio da fotografia, e seu caráter indicial, as imagens em Suspensão criam outros mundos, possibilitando formular propostas de um modo outro de viver. A partir de hibridizações entre produção analógica — fotogramas produzidos em ampliador — e manipulação digital, o trabalho busca explorar como a combinação de diferentes registros fotográficos, com seus mais diversos significados, podem dar origem a esses novos espaços. Permitem conhecer na prática as inquietações do plano teórico da pesquisa, ampliando a compreensão da singularidade dessa experiência estética.
Resumen : -
Palabras clave : Design
Fotografia
Tecnologia
Contraespaços
Processos criadores
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla de la Instituición: UFJF
Clase de Acesso: Acesso Aberto
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16908
Fecha de publicación : 23-oct-2023
Aparece en las colecciones: 4º Encontro de Semiótica do Projeto



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