https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16894
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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vanessagodoylopesdasilva.pdf | 195.69 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Artigo de Evento |
Título : | Pode a inteligência artificial causar dependência criativa? |
Otros títulos : | Can artificial intelligence cause creative addiction? |
Autor(es): | Silva, Vanessa Godoy Lopes da Pedrosa, Stella Maria Peixoto de Azevedo |
Organizador: | Braida, Frederico Nojima, Vera Lúcia Coutinho, Taís de Souza Alves Campos, Fernanda de Façanha e Ferreira, Isabela de Mattos |
Resumo: | O presente trabalho, fruto de um estudo bibliográfico exploratório, apresenta uma reflexão sobre o uso da Inteligência Artificial como possível desencadeadora de uma dependência criativa. É amplamente reconhecido que a criatividade pode ser desenvolvida e aprimorada, possibilitando que uma pessoa seja mais criativa do que outra. Portanto, surge a questão: uma pessoa que faz uso frequente da Inteligência Artificial poderia tornar-se um “dependente criativo”, resultando na redução de sua própria criatividade pelo não estímulo da mesma, devido ao uso excessivo da Inteligência Artificial? De acordo com as conclusões apresentadas no trabalho de Wechsler (2001), a criatividade desempenha um papel importante não apenas no desenvolvimento de pensamentos e atitudes criativas, como também na motivação para estudos, aprimoramento profissional e aumento da satisfação com a qualidade de vida. Com essas observações, argumenta-se que o uso rotineiro e excessivo da Inteligência Artificial poderia ter um amplo impacto nas pessoas, uma vez que ao depender de respostas prontas, o sujeito é privado de utilizar seu próprio pensamento para a resolução de suas indagações agora terceirizadas para a Inteligência Artificial. No entanto, ao mesmo tempo em que a dependência criativa é consequentemente desenvolvida, é preciso o uso de certa criatividade para direcionar os comandos adequados para obter-se as respostas fornecidas pela Inteligência Artificial de forma a atender as necessidades do usuário. Sendo assim, como possível conclusão, o uso da Inteligência Artificial poderia, de fato, gerar uma dependência em relação à criatividade, pois não seria necessário pensar sobre vários aspectos, uma vez que a Inteligência Artificial faria isso por ele. Contudo, a necessidade de fornecer comandos adequados e com foco preciso faz com que esse mesmo usuário seja criativo ao apresentar direcionamentos de forma a alcançar seus objetivos de maneira satisfatória. Portanto, podemos concluir que a dependência criativa pode existir, mas o usuário precisará buscar incentivos frequentes para sua própria criatividade, pois caso isso ocorra, seu uso da Inteligência Artificial poderá ser afetado por uma dependência, desenvolvendo um ciclo em que o resultado final pode afetar o indivíduo em diversos aspectos. Conforme afirma Henriques (2023), a dependência é, de fato, uma possibilidade, porém, caso a Inteligência Artificial seja utilizada como uma aliada e complementar às nossas atividades e pensamentos, e se estivermos conscientes dos riscos e vantagens associados a essa “terceirização”, a criatividade humana pode, inclusive, ser desenvolvida e até mesmo favorecida e ampliada. |
Resumen : | - |
Palabras clave : | Inteligência artificial Dependência criativa Criatividade |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-ShareAlike 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16894 |
Fecha de publicación : | 23-oct-2023 |
Aparece en las colecciones: | 4º Encontro de Semiótica do Projeto |
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