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Tipo: Artigo de Evento
Título: Construindo um interpretante em sala de aula: relato de experiência
Autor(es): Wauke, Ana Paula
Organizador(es): Braida, Frederico
Nojima, Vera Lúcia
Coutinho, Taís de Souza Alves
Campos, Fernanda de Façanha e
Ferreira, Isabela de Mattos
Resumo: Este resumo tem como proposta apresentar o relato de experiência pessoal, do uso da semiótica na didática em sala de aula. Neste sentido, atuar como docente de curso de informática é uma papel desafiador, considerando um conteúdo bastante abstrato, pois nem sempre é possível ver de modo visual e concreto o que o computador está fazendo. Passar de maneira clara esse conteúdo, considerando que muitos alunos nunca fizeram o curso de informática anteriomente ou trabalham na área, ou seja, na maioria dos casos é o primeiro contato deles com o conteúdo. Um exemplo disso foi com a disciplina de banco de dados. O armazenamento ocorre literalmente com sequências de 0 e 1 dentro do computador. Entretanto, uma parte importante envolve os modelos que posteriormente serão tabelas para armazenar os dados. Deste modo, como fazer com que o aluno compreenda o que acontece no computador? Como melhorar a compreensão dos modelos que são ao mesmo tempo representações da realidade e elementos que serão tabela? Foi pensando nesses desafios que percebi que o uso da semiótica melhora a didática, objetivando melhorar a aprendizagem dos alunos fui alterando os métodos da aula. Apresentar o conteúdo em diferentes formas de representação para que o aluno compreenda melhor o conteúdo e conectando o abstrato com o concreto. Um conceito importante em banco de dados são as tabelas. Entretanto, estas podem ser representadas de diversas formas diferentes. Apresenta-se aos alunos o mesmo conceito mas com representações a nível abstrato de ideias e conceitos, a nível de computador, a nível de cotidiano, fazendo analogias com a realidade, nível de código, etc.; de modo que compreendam a significação do conteúdo passado e tenham um efeito do interpretante na construção da tabelas com a estrutura mais otimizada. Desta forma, passa-se o conceito paralelamente construindo junto deles o que eles têm de base de conhecimento de realidade para contribuir para o conteúdo. De modo que, a sala inteira atua como um interpretante coletivo na construção desse conteúdo. Resultando em signos que se encontram em diferentes meios: computador apresentado pelo datashow, em diversas telas, além do quadro com os desenhos. O mesmo ocorre nas apresentações dos trabalhos, onde estes têm a contribuição de todos, sendo obtidos signos por meio de processamento cognitivo coletivo, o interpretante da sala de aula para cada trabalho. Muitos dos alunos são repetentes, que abandonaram nos anos anteriores pois não conseguiam compreender, estes têm relatado que estão compreendendo. Pelas próprias avaliações que têm ocorrido, os trabalhos têm tido resultados bons. Considerando, os resultados dos trabalhos apresentados e a devolutiva dos alunos, o método de ensino parece ter boa aceitação. Uma visão de processamento cognitivo coletivo da sala de aula, onde há a construção coletiva do conhecimento para todos e por todos. Quando necessário são inseridas perguntas que auxiliem na construção lógica do conteúdo, por meio de categorias e com a participação ativa de todos alunos. Cada turma apresenta um resultado diferente, visto que cada turma é única. Mas o método tem apresentado bons resultados em todas turmas até o momento.
Abstract: -
Palavras-chave: Didática
Sala de aula
Interpretante coletivo
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-ShareAlike 3.0 Brazil
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16875
Data do documento: 23-Out-2023
Aparece nas coleções:4º Encontro de Semiótica do Projeto



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