https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16551
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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anapauladessupoiochaves.pdf | PDF/A | 8.7 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Tese |
Título : | Yan Michalski e a crítica teatral de transição no Jornal do Brasil (1964-1982) |
Autor(es): | Chaves, Ana Paula Dessupoio |
Orientador: | Musse, Christina Ferraz |
Miembros Examinadores: | Thomé, Cláudia de Albuquerque |
Miembros Examinadores: | Falabella, Márcia Cristina Vieira |
Miembros Examinadores: | Santos, Clóvis Domingos dos |
Miembros Examinadores: | Ramos, Rosangela Patriota |
Resumo: | A pesquisa investiga como a produção crítica de Yan Michalski, publicada no Jornal do Brasil, de 1964 a 1982, é reveladora da emergência de uma crítica teatral contemporânea. Neste estudo, procuramos refletir sobre um período em que a crítica teatral era abrigada pelos jornais. A década de 1940 é fundadora para a crítica teatral moderna, no que se refere à sua profissionalização, assim como os anos 1950 serão importantes para os jornalistas. Os críticos dessa geração também vão tentar criar parâmetros para nortear uma atividade que se baseava na subjetividade. Já na década de 1950 temos a modernização da imprensa brasileira, que engloba desde a renovação das redações até a adoção de técnicas narrativas específicas, como o lead, a pirâmide invertida, além da criação da figura do copidesque. Objetividade, imparcialidade e neutralidade passaram a figurar entre os atributos de um bom texto jornalístico. Nesse contexto, Yan Michalski começa a escrever no JB, mais especificamente em 1963, quando substituiu a crítica Bárbara Heliodora, em algumas situações, e em 1964 foi contratado pelo jornal, assumindo a coluna de teatro. Nesse período, o impresso foi um dos propulsores do jornalismo cultural e dedicava um caderno especial para assuntos que envolviam a temática. No Caderno B, Michalski publicava os textos quase diariamente e tinha a oportunidade de escrever mais de uma crítica sobre um mesmo espetáculo. Para a análise do objeto utilizamos a perspectiva do “paradigma indiciário” (GINZBURG, 1989) e da “virada afetiva” (MORICEAU, 2019). Resgata-se, por meio das críticas teatrais, rastros discursivos, cujas formas narrativas foram capazes de revelar sentimentos que trazem a ideia de transição, e assim foram transformados em categorias e subcategorias. Da leitura de sua obra crítica ressaltam-se a continuidade, que se manifesta no apego ao modelo de crítica teatral moderna, mas, ao mesmo tempo, temos a presença da ruptura, que aparece quando Michalski antecipa algumas características da crítica contemporânea. Assim, denominamos que a crítica teatral escrita por Yan Michalski foi uma “crítica de transição”, aquela que fica entre regimes históricos, um texto fronteiriço que traz marcas da instabilidade e da latência. Uma crítica teatral do “entre-lugar” (SANTIAGO, 2000), ou seja, aquela que reconfigura os limites e amalgama dois valores, o moderno e o contemporâneo. |
Resumen : | The research investigates how Yan Michalski's critical output, published in Jornal do Brasil from 1964 to 1982, reveals the emergence of contemporary theater criticism. In this study, we seek to reflect on a period when theater criticism was sheltered by newspapers. The 1940s were a founding decade for modern theatre criticism, in terms of its professionalization, just as the 1950s were important for journalists. The critics of this generation also tried to create parameters to guide an activity that was based on subjectivity. The 1950s saw the modernization of the Brazilian press, ranging from the renovation of newsrooms to the adoption of specific narrative techniques, such as the lead, the inverted pyramid and the creation of the figure of the copy editor. Objectivity, impartiality and neutrality became attributes of a good journalistic text. In this context, Yan Michalski began writing for JB, specifically in 1963, when he replaced critic Bárbara Heliodora in some situations, and in 1964 he was hired by the newspaper, taking over the theater column. During this period, the newspaper was one of the driving forces behind cultural journalism and dedicated a special section to issues involving this topic. In Caderno B, Michalski published his texts almost daily and had the opportunity to write more than one review of the same show. To analyze the object, we used the perspective of the "indicative paradigm" (GINZBURG, 1989) and the "affective turn" (MORICEAU, 2019). Through the theatrical reviews, we recovered discursive traces, whose narrative forms were able to reveal feelings that bring the idea of transition and were thus transformed into categories and subcategories. From reading his critical work, we can see continuity, which manifests itself in his attachment to the model of modern theatrical criticism, but at the same time we have the presence of rupture, which appears when Michalski anticipates some of the characteristics of contemporary criticism. Thus, we call the theater criticism written by Yan Michalski a "transition criticism", that which lies between historical regimes, a border text that bears the marks of instability and latency. A theatrical critique of the "in-between place" (SANTIAGO, 2000), in other words, one that reconfigures the boundaries and amalgamates two values, the modern and the contemporary. |
Palabras clave : | Yan Michalski Crítica teatral de transição Jornal do Brasil Jornalismo cultural Transitional theater criticism Jornal do Brasil Cultural journalism |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Comunicação Social |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Comunicação |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16551 |
Fecha de publicación : | 12-ene-2024 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Comunicação (Teses) |
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