https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16236
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
deborahluisavieiradossantos.pdf | 4.31 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Tese |
Título : | As brasileiras no poder: uma análise das narrativas de gênero de deputadas federais no Twitter em 2019 |
Autor(es): | Santos, Deborah Luísa Vieira dos |
Orientador: | Oliveira, Luiz Ademir de |
Miembros Examinadores: | Leal, Paulo Roberto Figueira |
Miembros Examinadores: | Pernisa Junior, Carlos |
Miembros Examinadores: | Fernandes, Carla Montuori |
Miembros Examinadores: | Dantas, Fernanda Argolo |
Resumo: | O Brasil ainda é um país marcado e permeado pela dominação masculina. Essa estrutura contribui para uma sociedade injusta e desigual, baseada na hierarquização entre os gêneros e na baixa participação feminina na política, tendo um dos menores índices na América Latina e no mundo, de acordo com a “ONU Mulheres” e a “União Interparlamentar”. Ademais, esse cenário também está refletido nos altos índices de violência contra a mulher, feminicídio, desigualdade salarial, entre outros aspectos que atingem a vida das mulheres nos espaços público e privado, como impedem as mesmas de alcançarem mais espaços no mundo do trabalho e na vida política. Ao tomar a comunicação como um espaço de construção social, formação do próprio self, disseminação de símbolos e até de tentativa de conformação social da realidade, a pesquisa visa a observar como as deputadas federais ocupam os espaços de comunicação nas redes sociais online e utilizam a arena midiática para discutir questões caras à sociedade e à democracia, como as questões de gênero. O trabalho busca investigar de que forma a dominação masculina permeia – ou não – os discursos das deputadas federais eleitas em 2018. Analisa, ainda, se as deputadas eleitas representam (ou não) as bandeiras femininas e feministas, como equidade de gênero, participação, entre outros, a partir das narrativas e discursos veiculados nos perfis do Twitter, no período de 01 de fevereiro de 2019, período referente à posse das deputadas, a 31 de julho do mesmo ano, compreendendo o primeiro semestre de atuação na Câmara dos Deputados Federal, de 15 das 77 deputadas eleitas (aproximadamente 21% do total). Como método de análise, é acionada a Análise de Conteúdo (Bardin, 2011) associada à Análise de Conteúdo Aplicada às Redes Sociais Online (Cervi, 2019; 2018). A partir da análise híbrida das publicações do Twitter, foi possível observar que, mesmo havendo um crescimento do número de cadeiras ocupadas por mulheres, estas ainda representam uma parcela branca e conservadora, que, em sua maioria, apoiou o governo Bolsonaro em pautas como a Reforma da Previdência, com alinhamento à concepção neoliberal e às construções identitárias de direita. No recorte da pesquisa, foi possível encontrar três grupos distintos: a) deputadas de extrema-direita, alinhado a pautas neoliberais economicamente e conservador nas pautas de costumes, condenando o feminismo e pautas progressistas. Este grupo alinhou-se ao governo Bolsonaro como base de apoio. A partir da observação de deputadas, que, por vezes, ficam às sombras da mídia tradicional, foi possível identificar o pequeno avanço nas pautas femininas e feministas, com maior diálogo com a manutenção da dominação masculina. Ou seja, a maior inserção de mulheres na política não reflete diretamente em mais políticas públicas para as mulheres. Outro achado importante foi o fato de o tema “mulher” aparecer apenas no discurso de 3 das 15 deputadas investigadas, o que reflete que essa não é, necessariamente, uma preocupação das deputadas eleitas, presentes no recorte. |
Resumen : | Brasil sigue siendo un país marcado y permeado por la dominación masculina. Esta estructura contribuye a una sociedad injusta y desigual, basada en la jerarquización de género y en la baja participación femenina en la política, con uno de los índices más bajos de América Latina y del mundo, según la “ONU Mujeres” y la “Unión Interparlamentaria”. Además, este escenario también se refleja en los altos índices de violencia contra las mujeres, femicidios, desigualdad salarial, entre otros aspectos que afectan la vida de las mujeres en el ámbito público y privado, y les impide alcanzar más espacios en el mundo del trabajo y en la vida política. Tomando la comunicación como un espacio de construcción social, de formación del yo, de difusión de símbolos e incluso de intento de conformación social de la realidad, la investigación pretende observar cómo las diputadas federales ocupan espacios de comunicación en las redes sociales online y utilizan la arena mediática para discutir temas caros a la sociedad y a la democracia, como las cuestiones de género. El trabajo busca indagar cómo la dominación masculina impregna -o nolos discursos de las diputadas federales electas en 2018. También analiza si las diputadas electas representan o no banderas de las mujeres y feministas, como la igualdad de género, la participación, entre otras, a partir de las narrativas y discursos publicados en sus perfiles de Twitter entre el 1 de febrero de 2019, período en que las diputadas asumieron sus cargos, y el 31 de julio del mismo año, que comprende los primeros seis meses de gestión en la Cámara de Diputados Federal, de 15 de las 77 diputadas electas (aproximadamente el 21% del total). El método utilizado para analizar los posts fue el Análisis de Contenido (Bardin, 2011) combinado con el Análisis de Contenido Aplicado a Redes Sociales Online (Cervi, 2019; 2018). A partir del análisis híbrido de las publicaciones en Twitter, fue posible observar que, aunque haya crecido el número de escaños ocupados por mujeres, ellas siguen representando un grupo blanco y conservador, que en su mayoría apoyó al gobierno de Bolsonaro en temas como la Reforma Previsional, en consonancia con las ideas neoliberales y las construcciones identitarias de derecha. En la investigación, fue posible encontrar tres grupos diferenciados: a) diputados de extrema derecha, alineados con agendas neoliberales en lo económico y conservadores en las costumbres, condenando el feminismo y las agendas progresistas. Este grupo se ha alineado con el gobierno de Bolsonaro como base de apoyo. Al observar a las parlamentarias, que a veces permanecen en las sombras de los medios de comunicación tradicionales, fue posible identificar pocos avances en las agendas de las mujeres y feministas, con un mayor diálogo con el mantenimiento de la dominación masculina. En otras palabras, la mayor inclusión de las mujeres en la política no se refleja directamente en más políticas públicas para las mujeres. Otra constatación importante fue el hecho de que el tema "mujeres" sólo apareció en los discursos de 3 de las 15 parlamentarias investigadas, lo que refleja que no es necesariamente una preocupación de las parlamentarias electas presentes en el estudio. |
Palabras clave : | Comunicação e política Gênero Mulheres Câmara dos Deputados Federal Comunicación y política Género Mujeres Cámara de los Diputados Federal |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Comunicação Social |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Comunicação |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16236 |
Fecha de publicación : | 19-oct-2023 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Comunicação (Teses) |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons