https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15566
Clase: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título : | Urgências e emergências médicas na odontologia: será que estamos preparados? |
Autor(es): | Araújo, Larissa da Silva |
Orientador: | Andrade, Valdir Cabral |
Miembros Examinadores: | Ortega, Rose Mara |
Miembros Examinadores: | Alcântara, Carlos Eduardo Pinto de |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi de avaliar a preparação e autopercepção para emergências e urgências médicas entre os cirurgiões-dentistas e estudantes de Odontologia. Trata-se de um estudo transversal baseado na aplicação de questionário online que avaliou a preparação e experiência; conhecimento e autopercepção. A seleção dos participantes se deu pela amostragem por conveniência. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, teste qui-quadrado e teste exato de Fisher, considerando-se significante p-valor<0,05. Alcançaram-se 144 respostas válidas, 57,63% dos participantes tiveram acesso a algum ensinamento ou treinamento de emergências e urgências médicas durante a faculdade. Avaliando a amostra dos estudantes, observou-se que a proporção de estudantes da rede privada foi 40% maior quanto ao acesso ao conteúdo do que os estudantes da rede pública. Apenas 29,86% buscaram se capacitar sobre o assunto em algum “workshop” ou curso de treinamento fora ou depois da graduação. Os consultórios nos quais os cirurgiões-dentistas atuavam não estavam equipados suficientemente para prestar os primeiros atendimentos necessários, 23,6% dos participantes já enfrentaram situações de emergências e urgências médicas durante a prática clínica, sendo a hipoglicemia a mais prevalente. Uma parte significativa obtém informações do histórico de saúde preenchidas (93,05%), questionam sobre a história prévia de alergias ou medicamentos (99,30%) e registram os sinais vitais antes do tratamento (73,61%). A maioria dos participantes estavam cientes do manejo da epilepsia (81,94%) e de quadro de inconsciência (70,83%). No entanto, necessitavam de mais treinamento para síncope (41,66%), obstruções de vias aéreas (55,55%) e hiperventilação da ansiedade (52,77%). Apresentaram um bom nível de conhecimento para diagnosticar quadros de hipoglicemia (97,22%), anafilaxia (90,27%) e angina de peito isquêmica (88,19%). Em contrapartida, três quartos dos participantes não conheciam o tratamento medicamentoso para dor de angina, infarto agudo do miocárdio e anafilaxia e asma. Notou-se que o os participantes conheciam equipamentos como o estetoscópio (98,61%) e o esfigmomanômetro (94,44%) e desconheciam aparelho de sucção portátil (84,02%), agulha de punção de cricotireoidostomia (72,9%) e máscara auto-inflável (68,05%). Além disso, eles possuíam mais confiança em utilizar equipamentos que conheciam. Em relação a autopercepção, uma pequena parcela dos participantes (6,95%) se julgou capaz de lidar com qualquer situação de emergência e urgência médica durante o atendimento odontológico, 84,72% da amostra estudada não se sente apta para o manejo inicial da parada cardíaca súbita, 84,02% do choque anafilático e 78,47% da angina. Analisou-se a correlação entre o conhecimento e autopercepção com a variável rede de ensino, dentro do grupo de estudantes, identificou- se que os estudantes da rede pública foram melhores nas questões sobre manejo da hiperventilação da ansiedade e tratamento medicamentoso de situações de reações alérgicas (p-valor < 0,05). Quanto à autopercepção, os estudantes da rede privada se sentem mais confiantes para lidar com qualquer situação de emergência e urgência médica (p-valor=0,01). O tempo de atuação profissional não diferenciou quanto a essas análises entre os cirurgiões-dentistas. Concluiu-se que tanto os consultórios quanto os cirurgiões-dentistas e estudantes, que fizeram parte da amostra estudada, não estão totalmente preparados e confiantes para lidar com emergências e urgências médicas na prática clínica. |
Resumen : | The objective of the present study was to evaluate the preparation and self-perception for medical emergencies and urgencies among dental surgeons and dentistry students. This is a cross-sectional study based on the application of an online questionnaire that assessed preparation and experience; knowledge and self-perception. The selection of participants was based on convenience sampling. Data were analyzed using descriptive statistics, chi-square test and Fisher's exact test, considering a significant p-value <0.05. A total of 144 valid responses were obtained, 57.63% of the participants had access to some teaching or training in emergencies and medical urgencies during college. Evaluating the sample of students, it was observed that the proportion of students from the private network was 40% higher in terms of access to content than students from the public network. Only 29.86% sought training on the subject in some “workshop” or training course outside or after graduation. The offices in which the dentists worked were not sufficiently equipped to provide the first necessary care, 23.6% of the participants had already faced emergency situations and medical urgencies during clinical practice, with hypoglycemia being the most prevalent. A significant part obtains completed health history information (93.05%), asks about the previous history of allergies or medications (99.30%) and records vital signs before treatment (73.61%). Most participants were aware of epilepsy management (81.94%) and unconsciousness (70.83%). However, they needed more training for syncope (41.66%), airway obstructions (55.55%) and anxiety hyperventilation (52.77%). They had a good level of knowledge to diagnose cases of hypoglycemia (97.22%), anaphylaxis (90.27%) and ischemic angina pectoris (88.19%). On the other hand, three quarters of the participants did not know the drug treatment for angina pain, acute myocardial infarction and anaphylaxis and asthma. It was noted that the participants knew equipment such as the stethoscope (98.61%) and the sphygmomanometer (94.44%) and were unaware of portable suction device (84.02%), cricothyroidotomy puncture needle (72.9% ) and self-inflating mask (68.05%). In addition, they were more confident in using equipment they knew. Regarding self-perception, a small portion of the participants (6.95%) considered themselves capable of dealing with any emergency situation and medical urgency during dental care, 84.72% of the sample studied did not feel able to handle the initial management of sudden cardiac arrest, 84.02% of anaphylactic shock and 78.47% of angina. The correlation between knowledge and self-perception with the teaching network variable was analyzed, within the group of students, it was identified that students from the public network were better in questions about the management of anxiety hyperventilation and drug treatment of allergic reaction situations (p-value < 0.05). As for self-perception, students from the private network feel more confident to deal with any emergency situation and medical urgency (p-value=0.01). The time of professional practice did not differ in terms of these analyzes among dentists. It was concluded that both the offices and the dentists and students, who were part of the sample studied, are not fully prepared and confident to deal with emergencies and medical urgencies in clinical practice. |
Palabras clave : | Emergências Odontólogos Estudante de odontologia Emergencies Dentists Dental students |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares |
Sigla de la Instituición: | UFJF/GV |
Departamento: | Faculdade de Odontologia |
Clase de Acesso: | Acesso Embargado Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15566 |
Fecha de publicación : | 22-jun-2023 |
Aparece en las colecciones: | Odontologia - Campus GV |
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