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Clase: Dissertação
Título : Fatores associados com depressão e ansiedade entre adolescentes durante a pandemia de COVID-19
Autor(es): Andrade, Lilian Maria de Moraes
Orientador: Mendes, Ana Paula Carlos Cândido
Second Advisor: Silva, Renata Maria Souza Oliveira e
Miembros Examinadores: Fontes, Vanessa Sequeira
Miembros Examinadores: Faria, Eliane Rodrigues de
Miembros Examinadores: Luquetti, Sheila Cristina Potente Dutra
Miembros Examinadores: Marcela Melquiades de Melo
Resumo: A crise sanitária instalada em todo o mundo, ocasionada pelo coronavírus (SARS-COV-2), causador da COVID-19, afetou o modo de vida de grande parte da população. No tocante, a restrição de convívio entre as pessoas acarretou o aumento de episódios ansiosos, depressivos e estressantes e a exposição exacerbada às telas, por parte dos indivíduos. Assim sendo, a vulnerabilidade existente na vivência dos adolescentes, como a influência de fatores externos, opiniões e julgamentos predispõem a ocorrência dos sintomas abordados. Dessa maneira, objetivou-se analisar fatoresassociados ao rastreio alterado de perfis ansiosos, depressivos e/ou estressantes entre os adolescentes durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, de base escolar, desenvolvido com adolescentes entre 14 a 19 anos, que participaram da primeira fase do projetointitulado “Estilo de Vida na Adolescência (EVA – JF)”. A coleta de dados teveinício em junho de 2021 e término em Junho de 2022. Primeiramente efetuou- se o contato com os adolescentes através de aplicativo de mensagens (Whatsapp), ligações telefônicas e envio de e-mails. Os que manifestaram interesse receberam de forma online através da plataforma do Google Forms, os Termos de Assentimento e Consentimento que deveriam ser assinalados pelos participantes e seus responsáveis, bem como as questões propostas pelos pesquisadores, acerca da prática de atividade física, tempo gasto diantedas telas, ocorrência de quadros de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21, versão curta, foi o questionário utilizado nesta seção) e escala de percepção corporal (através da Escala de Stundkart. et al, 1983). O software STATA® foi utilizado para processar as análises descritivas, multivariadas das variáveis de interesse e a aplicação dos testes Kolmogorov – Smirnov, teste T independente e Qui Quadrado de Pearson, admitindo-se um nível de confiança de 5% (valor-p < 0,05). Avaliou-se 198 adolescentes com média de idade igual a 17 anos (± 0,92), sendo 56,3 % do sexo feminino, 46,9% se autodeclaravam não brancos, 34,8% enquadravam-se na classe econômica média (B2) e 36,9% das mães possuía Ensino Médio completo ou o Ensino Superior Incompleto. A prevalência de prática de atividade física durante a pandemia foi de 62,1%, e 95% afirmaram se sentir bem quando se exercitavam. Em relação ao tempo de tela, 46% dos adolescentes gastavam mais de 8 horas/dia para navegar em suas redes sociais e consequentemente gastavam menos tempo com atividade física (p = 0,008). Quanto ao rastreio de depressão, ansiedade e estresse, obteve-se que 71,1%, 66,2% e78,3% dos indivíduos apresentaram perfis alterados, respectivamente. E em relação à insatisfação corporal dos adolescentes, 69% destes encontravam- se insatisfeitos e a sua maiora, 23,2%, desejava ter uma imagem coporal diferente por questões estéticas que não lhes agradava. As análises multivariadas apontaram que estar com rastreio de depressão e ansiedade alterados, reduziram a chance do indivíduo ser fisicamente ativo. O estresse foi o único constructo emocional em que a atividade física não exerceu efeito de redução de chances. Ademais, ser do sexo feminino aumentou as chances de estresse e ansiedade alterados. Os resultados obtidos apontam para uma nova perspectiva no que se refere as consequências ocasionadas pela pandemia, ou seja, comportamento sedentários, tempo excessivo de tela, rastreio alterado de perfis ansiosos, depressivos e estressantes e insatisfação corporal foram destacados no presente estudo. Dessa maneira, reforça-se a necessidade de um olhar integral aos adolescentes, haja visto que tais indivíduos encontram-se em um período de intensas transformações biopsicossociais que carecem de atenção, pois prejuízos para sua saúde atual e futura podemser originados, significando grandes desafios para os núcleos familiares, escolas e sistemas de saúde.
Resumen : The health crisis installed worldwide, caused by coronavirus (SARS-COV-2), which caused COVID-19, affected the way of life of a large part of the population. Regarding, the restriction of conviviality among people led to increased anxiety and depressive symptoms and exacerbated exposure to screens by individuals. Thus, the vulnerability existing in the adolescents' experience, such as the influence of external factors, opinions and judgments predispose the occurrence of the symptoms addressed. Thus, the objective of this study was to analyze the association between anxiety, depression and/or stress with physical inactivity and body dissatisfaction among adolescents during the COVID-19 pandemic. This is a cross-sectional, school-based study, developed with adolescents between 14 and 18 years of age, of both sexes, duly enrolled in public schools in the municipality of Juiz de Fora - MG. Data collection began in June 2021. First, the contact with the participants of the project "Study of Lifestyle in Adolescence - Phase 1" that occurred in the years 2018 and 2019 was made through a messaging application (Whatsapp), which were then used as a sample for the performance of the present study, EVA - Phase 2. Those who were interested received online through the Google Forms platform, the Terms of Consent and Consent that should be marked by the participants and their guardians, as well as the questions proposed by the researchers, about the practice of physical activity, time spent on the screens, occurrence of stress, anxiety and depression (DASS- 21, short version, was the questionnaire used in this section) and body perception scale (through the Stundkart Scale. et al, 1983). The STATA® software was used to process descriptive, multivariate analyses of the variables of interest and the application of Komogorov – Smirnov, T-test independ and Pearson's Chi Square, assuming a confidence level of 5% (p-value < 0.05). The 198 adolescents had a mean age equal to 17 years (± 0.92), 56.3% female, 46.9% declared themselves non-white, 34.8% were in the middle economic class (B2) and 36.9% of the mothers had complete high school or incomplete higher education. The prevalence of physical activity during the pandemic was 62.1%, and 95% said they felt good when exercising. Regarding screen time, 46% of adolescents spent more than 8 hours/day to browse their social networks and consequently spent less time on physical activity (p = 0.008). Regarding the symptoms of depression, anxiety and stress, it was found that 71.1%, 66.2% and 78.3% of the individuals had altered symptoms of such symptoms, respectively. And in relation to the body dissatisfaction of the adolescents, 69% of them were dissatisfied and their majority, 23.2%, wished to have a different coporal image due to aesthetic issues that they did not like. Multivariate analyses indicated that being screened for altered depression and anxiety reduced the chance of the individual being physically active. Stress was the only emotional construct in which physical activity did not exert a risk reduction effect. Furthermore, being female increased the chances of altered stress and anxiety. The results obtained point to a new perspective regarding the consequences caused by the pandemic, that is, sedentary behavior, excessive screen time, altered screening of anxious, depressive and stressful profiles and body dissatisfaction were highlighted in the present study. In this way, the need for a comprehensive look at adolescents is reinforced, given that these individuals are in a period of intense biopsychosocial transformations that require attention, as damage to their current and future health can be caused, meaning great challenges for them. families, schools and health systems.
Palabras clave : Adolescente
Pandemia COVID-19
Saúde mental
Redes sociais
Imagem corporal
Adolescent
Mental health
Social networks
Body image
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla de la Instituición: UFJF
Departamento: Faculdade de Medicina
Programa: Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
Clase de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15529
Fecha de publicación : 12-dic-2022
Aparece en las colecciones: Mestrado em Saúde Coletiva (Dissertações)



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