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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Conhecimento, percepções de riscos, atitudes e estratégias de proteção de lesões na cabeça em futebolistas profissionais
Autor(es): Pagungue, Mateus Vilela Cupertino
Primeiro Orientador: Silva, Cristiano Diniz da
Membro da banca: Claudino, João Gustavo de Oliveira
Membro da banca: Mayor, Sarah Teixeira Soutto
Resumo: O futebol permite a sua prática com total exposição da cabeça. Esta caracterização do futebol expõe riscos de lesões na cabeça, sequelas neuro-cognitivas ou físicas pelo resto da vida em seus praticantes. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o conhecimento, as percepções de risco, atitudes e estratégias de proteção de lesões na cabeça em futebolistas profissionais brasileiros. Cinquenta jogadores(as) (25 ± 6 anos; 6 ± 6 anos de carreira; ~26% deles representantes da Série A e Série B) responderam um questionário online. A grande maioria deles(as) não reportaram ter sido diagnosticados(as) com algum tipo de lesão na cabeça decorrente do jogo ou treino (n= 45, 90%); um atleta reportou dois diagnósticos (30 dias de afastamento, cada). As posições de jogo (zagueiros(as), atacantes e volantes); os eventos de jogo (“disputa de bola aérea”, cabeceio “impedindo chute a gol” e “após escanteio”); e seus contextos (“arbitragem conivente com jogo brusco/violento”, “intensidade alta” e “calor intenso”) foram os itens com maiores riscos atribuíveis para lesões na cabeça. Sintomas como dor na cabeça, no pescoço e tonturas já foram experimentados pela maioria deles(as) após cabeceio de bola. Segundo eles(as) “os(as) jogadores(as) optam por continuar no jogo mesmo sofrendo uma pancada na cabeça” devido a “cultura do futebol”; e que as lesões na cabeça parecem não ter relação “com a medida de circunferência, peso e material da bola”; são crentes que a carga de cabeceamentos realizados está abaixo do número seguro predito (100%, treino; 67%, jogo). Notou-se maior predisposição para o uso do protetor bucal (n= 20, 40%; capacete, n= 7, 14%); mas acreditando mais na proteção advinda dos capacetes (n= 43, 86%; protetores bucais n= 20, 40%); sendo o “desconforto”, “ausência de campanhas de conscientização” e “não atendimento a gosto pessoal” as principais barreiras de implementação e uso de tais equipamentos. Apenas uma atleta (Série A, n= 1, 2%) reportou uso de protetor bucal. Os(as) jogadores(as) são descrentes de que no futuro haverá “proibição de cabeceamentos de bola em idades jovens” ou que “uso obrigatório de protetores bucais ou capacetes”. Mas creem que haverá mais “programas de exercícios voltados para o fortalecimento da musculatura do pescoço”. Tais apontamentos poderão direcionar políticas de saúde esportiva e pública.
Abstract: Football allows its practice with total exposure of the head. This characterization of football exposes risks of head injuries, neuro-cognitive or physical sequelae for the rest of life in its practitioners. Thus, the present study aimed to evaluate the knowledge, risk perceptions, attitudes and protection strategies of head injuries in Brazilian professional football players. Fifty players (25 ± 6 years old; 6 ± 6 years of career; ~26% of them representing Serie A and Serie B) answered an online questionnaire. The vast majority of them did not report having been diagnosed with any type of head injury resulting from play or training (n= 45, 90%); one athlete reported two diagnoses (30 days absence, each). The game positions (defenders, forwards and midfielders); the game events ("aerial ball dispute", "head kick preventing goal kick" and "after corner kick"); and its contexts ("refereeing conniving with brusque/violent game", "high intensity" and "intense heat") were the items with higher attributable risks for head injuries. Symptoms such as pain in the head, neck and dizziness were experienced by most of them after heading the ball. According to them "players choose to continue in the game even if they suffer a blow to the head" due to “football culture”; and that head injuries seem to have no relation "with the circumference measurement, weight and material of the ball"; they are believers that the load of headers performed is below the predicted safe number (100%, training; 67%, game). It was noticed a higher predisposition for the use of mouthguard (n= 20, 40%; helmet, n= 7, 14%); but believing more in the protection coming from the helmets (n= 43, 86%; mouthguard n= 20, 40%); being the "discomfort", "absence of awareness campaigns" and "not attending personal preference" the main barriers for the implementation and use of such equipment. Only one athlete (Serie A, n= 1, 2%) reported the use of mouthguard. Players are skeptical that in the future there will be a "ban on ball headers at a young age" or that "the use of mouth guards or helmets will be mandatory". But they believe that there will be more "exercise programs aimed at strengthening the neck muscles". Such findings may direct sports and public health policies.
Palavras-chave: Futebol
Lesões da cabeça
Concussão
Fatores de risco
Atitude
Prevenção de lesões
Soccer
Head injuries
Concussion
Risk factors
Attitude
Injury prevention
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares
Sigla da Instituição: UFJF/GV
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14414
Data do documento: 4-Abr-2022
Aparece nas coleções:Educação Física - Campus GV



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