https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14079
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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laylamayerfonseca.pdf | PDF/A | 1.3 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | Ecological stoichiometry in planktonic communities of inland waters: anthropic influences and spatial gradients |
Autor(es): | Fonseca, Layla Mayer |
Primeiro Orientador: | Amado, André Megali |
Co-orientador: | They, Ng Haig |
Membro da banca: | Farjalla, Vinicius Fortes |
Membro da banca: | Melo, Michaela Ladeira de |
Resumo: | Ecological stoichiometry is the field of study that relates the chemical composition of organisms to the availability of elements in the environment. Most studies in this field deal with Carbon, Nitrogen and Phosphorus due to their great importance in the composition of organisms for metabolic functions and for their important biogeochemical role. Alfred Redifield, in 1930, associated the chemical composition of marine plankton with the availability of nutrients in the ocean, establishing the Redfield constant of 106 C: 16 N: 1 P. Ecological Stoichiometry is an important approach for the understanding of microbial metabolism, as well as functioning of ecosystems, since bacteria are the basis of trophic relationships and are also connected to the availability of organic matter in the environment, as well as to nutrient cycling. The nutritional composition of bacteria is strongly influenced by the growth rate of these organisms, and therefore, phenomena capable of regulating bacterial metabolism are central to the functioning of aquatic ecosystems. Luminosity, temperature and precipitation are environmental factors capable of affecting the metabolism of organisms that present wide variation with latitude (e.g. increase in average temperature with decreasing latitude). Hence, differences in microbial stoichiometry can be expected at different latitudes in response to these environmental variables gradient. This work aims first to address how Ecological Stoichiometry can explain the functioning of natural aquatic ecosystems, focusing on bacterial communities and seston and also how this science can be used to understand the ecological functioning of ecosystems facing anthropic impacts, such as climate change and excessive nutrient input. Then, we investigated how the latitude in which ecosystems are located and their trophic status can influence the chemical composition of seston and bacteria and how each compartment behaves in different environmental situations established by latitude, such as luminosity and temperature and the availability of nutrients such as N and P, which determine the trophic status of the system. For this, the amounts of nutrients (C, N and P) present in the seston and in the bacterial fractions of 55 lakes along the Americas were determined. The seston C: N, C: P and N: P ratio decreased at higher latitudes, which was not observed for bacteria. When analyzed separately by trophic status, the bacterial and seston C: N decreased with the latitude in eutrophic environments, but not in oligotrophic environments. The C:P ratio of both seston and bacteria did not vary with both latitude and trophic status. The seston N: P ratio in oligotrophic environments decreased with latitude, and the opposite occurs in eutrophic environments. This study highlights the interplay between latitude and trophic state in regulating seston and bacterial stoichiometry. |
Abstract: | Estequiometria Ecológica é o campo de estudo que relaciona a composição química de organismos com a disponibilidade dos elementos no ambiente. A maioria dos estudos neste campo versam sobre Carbono, Nitrogênio e Fósforo devido a sua grande importância na composição dos organismos para funções metabólicas e por seu importante papel biogeoquímico. Alfred Redifield, em 1930, associou a composição química do plancton marinho à disponibildade de nutrientes no meio. Estabeleceu-se assim a constante de Redfield 106 C: 16 N: 1 P esta proporção entre a composição química dos microrganismos e seu meio foi utilizada durante muito tempo nos estudos de Estequiometria Ecológica, sobretudo no meio aquático, mas com o avanço das pesquisas percebeu-se que a constante não era válida para todos os tipos de ecossistemas aquáticos, principalmente os dulcícolas devido a várias características físicas e químicas que os diferem dos oceanos. Em estudos microbianos, a Estequiometria Ecológica é uma importante ferramenta no entendimento do metabolismo desses organismos, assim como na compreensão do funcionamento dos ecossistemas, pois bactérias são a base das relações tróficas e estão conectadas também com a disponibilização de matéria orgânica para o meio, assim como na ciclagem de nutrientes. A composição nutricional das bactérias é fortemente influenciada pela taxa de crescimento desses organismos. Por isso, fenômenos capazes de regular o metabolismo bacteriano são centrais para o funcionamento dos ecossistemas aquáticos. A luminosidade, temperatura e precipitação são fatores ambientais capazes de afetar o metabolismo dos organismos e apresentam ampla variação com a latitude (e.g. aumento da temperatura média com a diminuição da latitude). Portanto, comunidades microbianas em diferentes latitudes devem apresentar diferentes composições químicas. Este trabalho visa, primeiramente, abordar como a Estequiometria Ecológica pode explicar o funcionamento dos ecossistemas aquáticos naturais, com foco nas comunidades bacterianas e no séston e também como esta ciência pode ser utilizada na compreensão do funcionamento ecológico dos ecossistemas frente a impactos antrópicos, como as mudanças climáticas e descarga excessiva de nutrientes. Depois, investigamos como a latitude em que os ecossistemas se encontram e seu estado trófico podem influenciar na composição química de séston e bactérias e como cada compartimento desse se comporta em diferentes situações ambientais estabelecidas pela latitude, como luminosidade e temperatura e a disponibilidade de nutrientes como N e P, que determinam o estado trófico do sistema. Para isso, as quantidades de nutrientes (C, N e P) presentes no séston e nas bactérias foram determinadas em todas as frações filtradas por meio de análise no TOC-V (Shimadzu + SSM) e por espectrofotometria. Espera-se encontrar maiores razões C: nutrientes em ambientes de baixas latitudes, devido às condições associadas (maior luminosidade e temperatura), em comparação com ambientes de alta latitude. |
Palavras-chave: | Ecological stoichiometry Bacterioplankton Latitude Trophic status Seston Estequiometria ecológica Bacterioplancton Latitude Estado trófico Seston |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
Idioma: | eng |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | ICB – Instituto de Ciências Biológicas |
Programa: | Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
DOI: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00046 |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14079 |
Data do documento: | 24-Fev-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Biodiversidade e Conservação da Natureza (Dissertações) |
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