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Type: Dissertação
Title: A questão do tempo na fenomenologia da vida religiosa de Martin Heidegger
Author: Silva, Miguel Angelo Caruzo da
First Advisor: Pires, Frederico Pieper
Referee Member: Araújo, Paulo Afonso de
Referee Member: Paiva, Márcio Antônio de
Resumo: Esse trabalho tem em vista abordar a questão do tempo sobretudo no curso Introdução à Fenomenologia da Religião do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). A finalidade é compreender o que é o tempo nesse curso e em que medida influencia o pensamento desse filósofo, bem como o que ele entende por religião. Para isso, inicia-se a abordagem do itinerário metodológico presente na preleção. Começando pela vida fática, a partir da qual a filosofia tem sua origem e para a qual se dirige, ela precisa de um meio de acesso. Este é dado pelos indícios formais, caracterizado por ser um meio que aponta para a dinâmica própria da faticidade sem enrijecê-la em conceitos teóricos objetivadores. As correntes historicistas são criticadas pelo filósofo por tratarem fenômenos históricos, inclusive a religião, colocando-se como sujeito externo ao objeto a ser acessado. Ao mostrar o limite do historicismo, o modo como Heidegger pensa a história é postulado enquanto algo que nos constitui. A partir dessa colocação, as epístolas paulinas são analisadas e, em suma, a parusia enquanto vinda do Messias já manifesto é pensada na mesma medida em que a postura cristã enquanto estar atento e viver sob a perspectiva da incerteza daquele que virá como um ladrão é enfatizada. A religião, portanto, passa a ser considerada originariamente como histórica, no sentido daquela que vive o horizonte da temporalidade que não se reduz à formulação vulgar.
Abstract: This work aims to address the issue of time especially in the course “Introduction to the Phenomenology of Religion” of the German philosopher Martin Heidegger (1889-1976). The purpose is to understand what is the time in this course and in what extent it influences the thinking of this philosopher, as well what he meant by religion. To do this, this text starts with the methodological itinerary present in the lecture. Starting with the factual life, from which philosophy originates and to which it is addressed, it needs a mean of access. This mean is given by the formal indications, characterized by being a mean that indicates the dynamics of the facticity without stiffen it in objectifying theoretical concepts. The historicists currents are criticized by the philosopher by treating historical phenomena, including religion, placing them as a external subject to the object to be accessed. By showing the limits of historicism, the way that Heidegger thinks the history is postulated as something that constitutes us. From this position, the Pauline epistles are analyzed and, in short, the parousia while coming of the already manifest Messiah is thought in the same way as the Christian posture while being mindful and living from the perspective of the uncertainity that will come as a thief is emphasized. Religion, thus, becomes originally regarded as historical in the sense of that one which lives the horizon of temporality that is not reducible of vulgar formulations.
Keywords: Tempo
Faticidade
Religião
Cristianismo
Martin Heidegger
Time
Facticity
Religion
Christianity
Martin Heidegger
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Juiz de Fora
Institution Initials: UFJF
Department: ICH – Instituto de Ciências Humanas
Program: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Access Type: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1404
Issue Date: 25-Feb-2013
Appears in Collections:Mestrado em Ciência da Religião (Dissertações)



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