https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12954
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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Clase: | Tese |
Título : | Atividade física, saúde mental e resiliência em idosos da comunidade em Juiz de Fora – estudo longitudinal de quatro anos de seguimento |
Autor(es): | Ávila, Maria Priscila Wermelinger |
Orientador: | Lucchetti, Giancarlo |
Miembros Examinadores: | Gorzoni, Milton Luiz |
Miembros Examinadores: | Freitas, Isabelle Magalhães Guedes |
Miembros Examinadores: | Ezequiel, Oscarina da Silva |
Miembros Examinadores: | Marmora, Claudia Helena Cerqueira |
Resumo: | Introdução: O envelhecimento populacional e as necessidades específicas dos idosos vêm sendo cada vez mais discutidos na sociedade atual. A perspectiva de aumento da população idosa requer medidas em saúde que atendam às novas demandas, como a saúde mental dos idosos. Medidas não farmacológicas e voltadas para os aspectos positivos e protetores do adoecimento no envelhecimento estão sendo cada vez mais estudadas, como forma de prevenção e promoção da saúde nessa faixa etária. A promoção da saúde mental dos idosos está relacionada aos recursos positivos e às estratégias de enfrentamento utilizadas para um envelhecimento saudável, como a prática de atividade física, a resiliência e o suporte social. Estudos demonstram que pessoas mais ativas fisicamente possuem maior resiliência e melhor saúde mental. Porém poucos são os estudos avaliando longitudinalmente a relação entre saúde mental, resiliência e atividade física nos idosos. Objetivos: Avaliar longitudinalmente a associação entre resiliência e saúde mental (depressão, ansiedade e estresse) em idosos e de que modo a atividade física influenciaria essa associação. Métodos: Estudo observacional longitudinal de seguimento de quatro anos (realizado em 3 ondas - 2015, 2017 e 2019) com idosos participantes do programa da FaMIdade (Faculdade Aberta à Melhor Idade) do Instituto Metodista Granbery, na cidade de Juiz de Fora, Brasil. Foram avaliados dados sociodemográficos, estado cognitivo (por meio de uma bateria cognitiva), nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ), resiliência psicológica (Escala de Resiliência Psicológica) e saúde mental (Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse - DASS 21). Foram realizadas análises estatísticas para verificar a associação entre resiliência e saúde mental e de que forma a atividade física influencia essa relação. Resultados: Na primeira onda da pesquisa, em 2015, foram avaliados 312 idosos. Na segunda onda, em 2017, foram avaliados 291 idosos. Em 2019, na terceira onda de seguimento foram avaliados 180 idosos. Os dados foram avaliados em dois momentos. O primeiro estudo longitudinal de dois anos (2015 e 2017) encontrou correlação negativa entre resiliência no início do estudo e depressão, ansiedade e estresse após 2 anos para a amostra geral. A atividade física influenciou a relação entre resiliência e saúde mental, sendo que indivíduos suficientemente ativos fisicamente fizeram mais uso componentes da resiliência ligados a superar, enquanto indivíduos insuficientemente ativos fisicamente fizeram maior uso de componentes intrínsecos da resiliência. Já o segundo estudo longitudinal de 4 anos (2015, 20017 e 20019) encontrou que a maioria dos idosos apresentou atividade física intermitente ao longo do tempo. Idosos que mantiveram atividade física contínua eram mais resilientes do que aqueles com atividade física intermitente. Além disso, os idosos com níveis mais elevados de resiliência apresentavam menores problemas de saúde mental. Conclusão: Esse estudo longitudinal corrobora os dados da literatura atual sobre a resiliência ser um fator protetor para saúde mental de idosos e sua ligação com atividade física, além disso acrescenta análises dos dados longitudinais, que melhoram a compreensão dos fatores causais que estão associados à saúde mental, resiliência e atividade física em idosos. |
Resumen : | Introduction: Population aging and as a specific need for the elderly, where it is increasingly discussed in today's society. The prospect of an increase in the elderly population requires health measures that meet new demands, such as the mental health of the elderly. Non-pharmacological measures aimed at the positive and protective aspects of illness in aging are being increasingly studied, as a way of preventing and promoting health in this age group. The promotion of the mental health of the elderly is related to positive resources and coping strategies used for healthy aging, such as physical activity, resilience and social support. Studies show that people who are more physically active have greater resilience and better mental health. However, few studies have evaluated the relationship between mental health, resilience and physical activity in the elderly longitudinally. Objectives: to evaluate longitudinally the association between resilience and mental health (depression, anxiety and stress) in the elderly and how physical activity would influence this association. Methods: Longitudinal observational four-year follow-up study (carried out on 3 waves - 2015, 2017 and 2019) with elderly people participating in the FaMIdade program (Faculty Open to the Best Age) of the Methodist Granbery Institute, in the city of Juiz de Fora, Brazil. Sociodemographic data, cognitive status (using a cognitive battery), level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire - IPAQ), psychological resilience (Psychological Resilience Scale) and mental health (Depression, Anxiety and Stress Scale - DASS 21). Statistical analyzes were performed to verify the association between resilience and mental health and how physical activity influences this relationship. Results: In the first wave of the survey, in 2015, 312 elderly people were taken. In the second wave, in 2017, 291 elderly people were taken. In wave 2019, in the third follow-up, 180 elderly people were adopted. The data were taken in two moments. The first two-year longitudinal study (2015 and 2017) found a negative correlation between resilience at the beginning of the study and depression, anxiety and stress after 2 years for the general sample. Physical activity influenced the relationship between resilience and mental health, being that full physical assets made more use of resilience components linked to overcome, while not insufficiently physically active made greater use of intrinsic components of resilience. The second 4-year longitudinal study (2015, 20017 and 20019) found that the majority of the elderly showed intermittent physical activity over time. Elderly people who maintained continuous physical activity were more resilient than those with intermittent physical activity. In addition, the elderly with higher levels of resilience had lower mental health problems. Conclusion: This longitudinal study corroborates the data in the current literature on resilience being a protective factor for the mental health of the elderly and its connection with physical activity, in addition to adding analyzes of longitudinal data, which improve the understanding of the causal factors that are associated with health mental health, resilience and physical activity in the elderly. |
Palabras clave : | Idoso Saúde mental Resiliência Atividade física Elderly Mental health. Resilience Physical activity. |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
DOI: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00022 |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12954 |
Fecha de publicación : | 13-may-2021 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Saúde Coletiva (Teses) |
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