https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12539
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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larissarodriguesnatalino.pdf | 2.83 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | Feminismo em rede: mobilizações transmídia por meio de hashtags |
Autor(es): | Natalino, Larissa Rodrigues |
Primeiro Orientador: | Pernisa Júnior, Carlos |
Membro da banca: | Coutinho, Iluska Maria da Silva |
Membro da banca: | Soares, Raquel Paiva de Araújo |
Resumo: | Em um contexto em que as tecnologias influenciam e ocasionam diversas mudanças à comunicação e aos processos sociais, o movimento feminista também tem se reorganizado. Essa dissertação apresentou então, a partir da metodologia de estudo de casos múltiplos (GIL, 2002; DUARTE e BARROS, 2005), manifestações feministas organizadas por meio de hashtags, que se desenvolveram no espaço digital, e também o extrapolaram. Analisou-se quatro hashtags – #PrimeiroAssédio, #BelaRecatadaeDoLar, #UnVioladorenTuCamino, #GravidezAos10Mata – que marcaram protestos feministas nos últimos anos, com o intuito de compreender os acontecimentos marcantes de cada um dos casos, mas também apresentar conclusões a partir de uma visão ampla do todo. Foi possível confirmar, a partir de Jenkins (2009), a circulação transmídia dessas hashtags, e a partir do entendimento das redes sociais digitais (RECUERO, 2012, 2018), do net-ativismo (DI FELICE, 2012, 2013a, 2013b) e da discussão acerca à midiatização (BRAGA, 2012; HJARVARD, 2012; FAUSTO NETO, 2008), foi possível compreender as novas dinâmicas de organização e circulação do feminismo. Com base na pesquisa e na análise realizadas, entendeu-se as hashtags feministas como um fenômeno que, apesar de plural, apresenta características em comum que as definem, sendo elas: um movimento global, internacionalizado; os protestos mais populares acontecem como reação a um acontecimento; a popularidade dos protestos é explorada para diversos fins; e, as hashtags circulam de forma transmídia e se associam umas às outras. Considerando autoras feministas como Simone de Beauvoir (1960), Bell Hooks (2018), Angela Davis (2016), e Heloísa Buarque de Hollanda (2018), notou-se como a pluralidade e a adaptação desse movimento a diversos momentos históricos e novas dinâmicas sociais, fazem parte daquilo que o define. Os resultados da análise revelaram ainda que essas hashtags potencializam protestos e manifestações por sua circulação transmídia, mas ao mesmo tempo são por vezes relacionadas a produções que ressignificam sua intenção principal. Entende-se, portanto, que essas hashtags feministas representam um avanço quanto à relação entre feminismo e mídia, mas revelam que ainda existe muito espaço para evolução nesse tema. |
Abstract: | In a context in which technologies influence and cause several changes to communication and social processes, the feminist movement, has also reorganized itself. This dissertation presented, it is based on the methodology of multiple case studies (GIL, 2002; DUARTE e BARROS, 2005), feminist manifestations organized through hashtags, which were developed in the digital space, and also extrapolated it. Four hashtags were analyzed – #PrimeiroAssédio, #BelaRecatadaeDoLar, #UnVioladorenTuCamino, #GravidezAos10Mata – that marked feminist protests in recent years, in order to understand the remarkable events of each case, but also to present conclusions from a vision of the whole situation. It was possible to confirm from Jenkins (2009) the transmedia circulation of these hashtags, and from the understanding of digital social networks (RECUERO, 2012, 2018), net-activism (DI FELICE, 2012, 2013a, 2013b) and the discussion about mediatization (BRAGA, 2012; HJARVARD, 2012; FAUSTO NETO, 2008), it was possible to understand the new dynamics of organization and circulation of feminism. Based on the research and analysis carried out, feminist hashtags were understood as a phenomenon that, although plural, has common characteristics that define them, namely: a global, internationalized movement; the most popular protests happen as a reaction to an event; the popularity of protests is exploited for a variety of purposes; and, hashtags circulate in a transmedia manner and associate with each other. Considering feminist authors such as Simone de Beauvoir (1960), Bell Hooks (2018), Angela Davis (2016), and Heloísa Buarque de Hollanda (2018), it was noted how the plurality and adaptation of this movement to different historical moments and new dynamics, are part of what defines it. The results of the analysis also revealed that these hashtags potentiate protests and demonstrations due to their transmedia circulation, but at the same time they are sometimes related to productions that resignify their main intention. It is understood, therefore, that these feminist hashtags represent an advance in the relationship between feminism and the media, but reveal that there is still a lot of room for evolution in this matter. |
Palavras-chave: | Feminismo Hashtags Transmídia Rede social Ativismo Feminism Hashtags Transmedia Social network Activism |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Comunicação Social |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Comunicação |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
DOI: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00023 |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12539 |
Data do documento: | 25-Fev-2021 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Comunicação (Dissertações) |
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