https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11477
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tipo: | Dissertação |
Título: | Infecções sexualmente transmissíveis: uma análise sobre o conhecimento dos alunos do ensino médio de uma escola pública do Vale do Rio Doce |
Autor(es): | Viana, Luana Angélica Sousa |
Primeiro Orientador: | Ribeiro, Heder José |
Membro da banca: | Barbosa, Simone de Pinho |
Membro da banca: | Assis, Fernanda Henriques Lyra de |
Resumo: | No mundo todo a sexualidade faz parte do dia a dia das pessoas, nos cuidados com o corpo e nas questões relativas a afetividade. Deste modo, torna-se parte imprescindível do currículo escolar, a sensibilização da importância de conhecer o corpo para se ter uma vida saudável e atuar prevenindo doenças e gravidez indesejadas. O objetivo do presente estudo é avaliar o conhecimento de escolares do ensino médio quanto ao tema sexualidade em uma escola pública do Vale do Rio Doce, Minas Gerais e sugerir ações de melhorias no processo de ensino-aprendizagem através de uma proposta de capacitação para professores, intermediando uma ação social no âmbito escolar, sobretudo permitindo acesso à informações das IST´s. O estudo foi dividido em levantamento de dados, tratamento dos números obtidos, e proposta de capacitação. Participaram de forma voluntária 116 estudantes de ensino médio que cursam do 1º ao 3º ano, sendo 63 do sexo feminino e 53 do sexo masculino, 54,3% se autodeclaram de cor parda, possuem idade entre 15 e 18 anos, predominantemente solteiros e 44,8% cursando 3º ano. Os alunos responderam um questionário de perguntas objetivas, no intuito de validar as informações construídas. Os resultados demonstraram que 99% moram com a família, incluindo pais, mães, irmãos e outros parentes. Em 63,2% das casas o pai é responsável pela maior parte da renda familiar, e 65,5% dos jovens não trabalham, 25% trabalham, mas não são independentes, 7,8% são independentes financeiramente e 1,7% são responsáveis pelo sustento família. Tratando da abertura ao diálogo dos temas relacionados a sexualidade, 15% consideram a família fechada ao diálogo, 40% nem fechado nem aberto, 28% aberta, quanto a qualidade do diálogo entendem como muito ruim 5%, ruim 14%, nem bom nem ruim 41%, bom 33% e muito bom 7%. Maior parte dos jovens (93%) já participaram de atividades que promovam educação sexual, seja ela palestra, curso, seminário ou aulas, 78% destas aconteceram na escola. Questionados das fontes de informações sobre sexualidade utilizadas, foram citadas colegas/amigos por 36,8% dos jovens como sempre usados, seguido pelo parceiro sexual 31,9%. Dentre as fontes às vezes utilizadas os professores estão em 1º lugar, considerados por 62,3%, seguido por internet/redes sociais 57,7% dos jovens. Fontes nunca utilizadas os líderes religiosos 92,1% e outros familiares 50,4%. Quanto aos pais chama a atenção, pois 34,8% dos jovens nunca consultaram os pais para receberem informações do tema. Sobre o risco de contrair uma IST, 15% dos jovens considera alto o risco de contaminação. Com a melhoria das propostas didáticas, espera-se esclarecimento da temática, mudanças de atitudes que favoreçam o bem-estar e a saúde das crianças, adolescentes e jovens, parte de uma sociedade liberal que se confronta com outra cheia de “tabus” e preconceitos, criando subsídios para fortalecer vínculos entre educador – aluno – família, tendo possibilidades de modificar o quadro social onde a sexualidade não é discutida. |
Abstract: | In the whole world, sexuality is part of people's daily life, body care and affectivity issues. Thus, it becomes an indispensable part of the school curriculum, sensitization of the importance of knowing the body to have a healthy life and act preventing unwanted diseases and pregnancy. The aim of the present study is to evaluate the knowledge of high school students regarding sexuality in a public schools in the Vale do Rio Doce, Minas Gerais state, and to suggest actions to improve the teaching-learning process through a proposal of Training for teachers, intermediating a social action in the school context, especially allowing access to information from the IST ´s. The study was divided into data collection, treatment of the numbers obtained, and proposal for training. Participated voluntarily 116 high school students attending the 1st to 3rd year, being 63 females and 53 males, 54.3% self-declared in a brown color, aged between 15 and 18 years, predominantly single and 44.8% attending 3rd year. The students answered a questionnaire of objective questions in order to validate the information constructed. The results showed that 99% live with the family, including parents, mothers, siblings and other relatives. In 63.2% of the households the parent is responsible for most of the family income, and 65.5% of the young people do not work, 25% work, but are not independent, 7.8% are financially independent and 1.7% are responsible for family sustenance. Addressing the openness to the dialogue of themes related to sexuality, 15% consider the family closed to dialogue, 40% neither closed nor open, 28% open, as the quality of the dialogue understand how very bad 5%, bad 14%, neither good nor bad 41%, good 33% and very good 7%. Most young people (93%) Already participated in activities that promote sexual education, be it lecture, course, seminar or classes, 78% of these happened at school. Questioned from the sources of information about sexuality used, colleagues/friends were cited for 36.8% of the youngsters as always used, followed by the sexual partner 31.9%. Among the sources sometimes used, teachers are in 1st place, considered by 62.3%, followed by internet/social networks 57.7% of young people. Sources never used religious leaders 92.1% and other relatives 50.4%. As for the parents it draws attention, because 34.8% of the young people never consulted the parents to receive information on the subject. Regarding the risk of contracting an STI, 15% of young people consider the risk of contamination high. With the improvement of the didactic proposals, we expect to clarify the theme, changes in attitudes that favor the welfare and health of children, adolescents and young people, part of a liberal society that confronts another full of "taboos" and prejudices, Creating subsidies to strengthen links between educator – student – family, with possibilities to modify the social context where sexuality is not discussed. |
Palavras-chave: | Sexualidade Promoção da saúde Educação para vida Saúde preventiva Sexuality Health promotion Education for life Preventive health |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | ICV - Instituto de Ciências da Vida |
Programa: | Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11477 |
Data do documento: | 12-Ago-2019 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO (Campus GV) |
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