https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11389
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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denisecristinaalvesdemoura.pdf | 47.3 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Tese |
Título : | Depressão e estresse psicossocial de Agentes Comunitários de Saúde: condições de vida e de trabalho |
Autor(es): | Moura, Denise Cristina Alves de |
Orientador: | Greco, Rosangela Maria |
Co-orientador: | Leite, Isabel Cristina Gonçalves |
Miembros Examinadores: | Gebara, Carla Ferreira de Paula |
Miembros Examinadores: | Silva, José Carlos Tavares da |
Miembros Examinadores: | Godinho, Marluce Rodrigues |
Miembros Examinadores: | Arreguy-Sena, Cristina |
Resumo: | Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) desempenham um papel importante em relação à organização do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo considerados fundamentais na articulação das políticas de saúde e imprescindíveis para o SUS. Estudos anteriores têm mostrado adoecimento e sofrimento destes trabalhadores devido às atividades desenvolvidas no trabalho, justificando o desenvolvimento de pesquisas. O objetivo deste trabalho foi analisar a associação da prevalência de sintomas de depressão e de estresse psicossocial dos Agentes Comunitários de Saúde do município de Juiz de Fora (MG) com as condições de vida e de trabalho. Foi realizado um estudo transversal com a população dos ACSs, totalizando 400 participantes. As variáveis dependentes deste estudo foram: estresse psicossocial no trabalho por meio do Modelo Demanda-Controle (MDC) e a prevalência de sintomas de depressão utilizando a escala Patient Health Questionnaire. As variáveis independentes foram: perfil socioeconômico e demográfico; autopercepção de saúde; atividade física avaliada pelo Questionário Internacional de Atividade Física- IPAQ-curto; características e condições de trabalho; apoio social no trabalho; capacidade para o trabalho através do Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT); qualidade de vida por meio do instrumento do grupo World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-Bref. Os dados foram tratados no programa Statistical Package for the Social Sciences (Software SPSS®) versão 15. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva, bivariada e multivariada. Os resultados mostraram que a população deste estudo foi predominantemente composta de mulheres, com média de idade de 46 anos, da cor/raça não branca e que possuíam dois filhos ou mais. A maioria dos participantes possuía Ensino Médio completo, eram casados ou viviam em união estável e pertenciam às classes econômicas B2 e C1. Houve predomínio entre os ACSs da autopercepção de saúde muito boa ou boa e do alto nível de atividade física. A maior parte dos participantes possuía somente um emprego, trabalhava até 40 horas semanais, não sofreu acidente de trabalho nos últimos 12 meses, trabalhava na Atenção Primária à Saúde há mais de dez anos, não possuía trabalho noturno, apresentou alto apoio social no trabalho e foram classificados com boa ou ótima capacidade para o trabalho. A prevalência de sintomas depressivos entre os ACSs foi de 20,6% e se associou na análise multivariada com a baixa/moderada capacidade para o trabalho, o baixo apoio social, as classes econômicas C, D e E e com o domínio psicológico da qualidade de vida. No MDC, houve predomínio do trabalho de alta exigência (32,5%), que é o grupo de exposição para o estresse psicossocial no trabalho. Após a análise multivariada, o trabalho de alta exigência se associou com a baixa/moderada capacidade para o trabalho e com o baixo apoio social. Ao identificar a prevalência de depressão e de estresse psicossocial no trabalho dos ACSs e os fatores associados, torna-se possível direcionar estratégias para melhorar as condições de saúde e os processos de trabalho, além de evidenciar a importância da abordagem das questões de saúde mental. |
Resumen : | Community Health Workers (CHWs) play an important role in relation to the organization of the Unified Health System (SUS), being considered fundamental in the articulation of health policies and indispensable for SUS. Previous studies have shown illness and suffering of these workers due to the activities developed at work, justifying the development of research. The aim of this study was to analyze the association between the prevalence of symptoms of depression and psychosocial stress of Community Health Workers in the city of Juiz de Fora (MG) with living and working conditions. A cross-sectional study was conducted with the CHWs population, totaling 400 participants. The dependent variables of this study were: psychosocial stress at work through the Demand-Control Model (MDC) and the prevalence of symptoms of depression using the Patient Health Questionnaire scale. The independent variables were: socioeconomic and demographic profile; self-perception of health; physical activity assessed by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short); characteristics and working conditions; social support at work; work capacity through the Work Ability Index (ICT); quality of life through the World Health Organization Quality of Life group instrument - WHOQOL-Bref. Data were processed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS® Software) version 15. Data analysis was performed using descriptive, bivariate and multivariate statistics. The results showed that the population of this study was predominantly composed of women, with a mean age of 46 years, of non white color/race and who had two or more children. Most of the participants had completed high school, were married or lived in a stable union and belonged to economic classes B2 and C1. There was a predominance among CHWs of very good or good health self-perception and high level of physical activity. Most of the participants had only one job, worked up to 40 hours per week, had no work accident in the last 12 months, worked in Primary Health Care for over ten years, had no night work, had high social support at work and were rated with good or great work ability. The prevalence of depressive symptoms among the CHWs was 20.6% and was associated with multivariate analysis with low/moderate work ability, low social support, economic classes C, D and E and the psychological domain of quality of life. In the MDC, there was a predominance of high demand work (32.5%), which is the exposure group for psychosocial stress at work. After multivariate analysis, high demand work was associated with low/moderate work ability and low social support. By identifying the prevalence of depression and psychosocial stress at work of CHWs and the associated factors, it becomes possible to direct strategies to improve health conditions and work processes, as well as highlighting the importance of addressing mental health issues. |
Palabras clave : | Saúde do trabalhador Agentes Comunitários de Saúde Estresse psicológico Estresse ocupacional Transtorno depressivo Condições de trabalho Occupational health Community Health Workers Stress psychological Occupational stress Depressive disorder Working conditions |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11389 |
Fecha de publicación : | 1-nov-2019 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Saúde Coletiva (Teses) |
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