https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10971
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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felipesantospacheco.pdf | 2.07 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | Dinâmica temporal da comunidade de pequenos mamíferos não-voadores em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Submontana |
Autor(es): | Pacheco, Felipe Santos |
Primeiro Orientador: | Nobre, Pedro Henrique |
Co-orientador: | Giúdice, Gisele Mendes Lessa del |
Membro da banca: | Andriolo, Artur |
Membro da banca: | Ferreira, Giovanne Ambrosio |
Resumo: | Roedores e marsupiais quando não ultrapassam 5 kg na fase adulta são agrupados como pequenos mamíferos não-voadores. Juntos compõem um dos grupos de mamíferos mais diversos no Brasil e na Floresta Atlântica, tendo grande importância por serviços ecossistêmicos prestados, como a dispersão e predação de sementes, entre outros. A Floresta Atlântica encontra-se vulnerável às crescentes mudanças climáticas devido ao seu intenso estado de fragmentação, podendo experimentar extremos térmicos ou hídricos. Pequenos mamíferos são sensíveis a estes eventos, por sua dependência de recursos alimentares e habitat adequado, que estão direta ou indiretamente relacionados a fatores climáticos, tornando-se excelentes bioindicadores quando amostrados em séries temporais. As espécies de roedores e marsupiais de um fragmento de floresta estacional semidecidual submontana em Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais, são desconhecidas, e o mesmo, após um evento de seca extrema entre 2012 e 2014, e em face à elevação térmica regional durante a década de 2010, sofreu mudanças capazes de impactar suas comunidades bióticas. Foram então objetivos do presente estudo descrever as espécies e a composição da mastofauna de pequeno porte ocorrente, diagnosticar o status de conservação da área de estudo sob a composição de espécies de sua comunidade e principalmente, observar variações de riqueza e abundância para compreender a dinâmica da comunidade e das espécies de pequenos mamíferos presentes na área em escala temporal. O local de estudo foi amostrado em dois períodos distintos, de 2011 a 2012 e 2017 a 2018. Foram registradas 14 espécies, oito roedores e seis marsupiais, em sua maioria espécies generalistas, oportunistas e/ou de ampla distribuição geográfica, evidenciando o estágio sucessional inicial da floresta. No primeiro período foram registradas 12 espécies, e no segundo 14, mas as maiores diferenças foram observadas nas abundâncias das espécies. Significativamente influenciadas pelo aumento na temperatura, taxa mais generalistas experimentaram incrementos populacionais, em detrimento dos mais especialistas ou dependentes de características específicas do habitat. A dinâmica observada pode condizer com uma tendência histórica de substituição de espécies de pequenos mamíferos conforme a temperatura se eleva, favorecendo espécies generalistas, e podendo conduzir espécies mais sensíveis a extinções locais. |
Abstract: | Roedores e marsupiais quando não ultrapassam 5 kg na fase adulta são agrupados como pequenos mamíferos não-voadores. Juntos compõem um dos grupos de mamíferos mais diversos no Brasil e na Floresta Atlântica, tendo grande importância por serviços ecossistêmicos prestados, como a dispersão e predação de sementes, entre outros. A Floresta Atlântica encontra-se vulnerável às crescentes mudanças climáticas devido ao seu intenso estado de fragmentação, podendo experimentar extremos térmicos ou hídricos. Pequenos mamíferos são sensíveis a estes eventos, por sua dependência de recursos alimentares e habitat adequado, que estão direta ou indiretamente relacionados a fatores climáticos, tornando-se excelentes bioindicadores quando amostrados em séries temporais. As espécies de roedores e marsupiais de um fragmento de floresta estacional semidecidual submontana em Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais, são desconhecidas, e o mesmo, após um evento de seca extrema entre 2012 e 2014, e em face à elevação térmica regional durante a década de 2010, sofreu mudanças capazes de impactar suas comunidades bióticas. Foram então objetivos do presente estudo descrever as espécies e a composição da mastofauna de pequeno porte ocorrente, diagnosticar o status de conservação da área de estudo sob a composição de espécies de sua comunidade e principalmente, observar variações de riqueza e abundância para compreender a dinâmica da comunidade e das espécies de pequenos mamíferos presentes na área em escala temporal. O local de estudo foi amostrado em dois períodos distintos, de 2011 a 2012 e 2017 a 2018. Foram registradas 14 espécies, oito roedores e seis marsupiais, em sua maioria espécies generalistas, oportunistas e/ou de ampla distribuição geográfica, evidenciando o estágio sucessional inicial da floresta. No primeiro período foram registradas 12 espécies, e no segundo 14, mas as maiores diferenças foram observadas nas abundâncias das espécies. Significativamente influenciadas pelo aumento na temperatura, taxa mais generalistas experimentaram incrementos populacionais, em detrimento dos mais especialistas ou dependentes de características específicas do habitat. A dinâmica observada pode condizer com uma tendência histórica de substituição de espécies de pequenos mamíferos conforme a temperatura se eleva, favorecendo espécies generalistas, e podendo conduzir espécies mais sensíveis a extinções locais. |
Palavras-chave: | Floresta Atlântica Bioindicadores Fatores climáticos Atlantic forest Bioindicators Climatic factors |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | ICB – Instituto de Ciências Biológicas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Ecologia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberta |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10971 |
Data do documento: | 26-Jun-2019 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ecologia (Dissertações) |
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