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Novas hipóteses sobre o povoamento da Zona da Mata Mineira.pdf56.27 kBAdobe PDFThumbnail
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dc.creatorOliveira, Ana Paula de Paula Loures de-
dc.creatorMageste, Leandro Elias Canaan-
dc.date.accessioned2019-04-10T17:23:12Z-
dc.date.available2019-03-13-
dc.date.available2019-04-10T17:23:12Z-
dc.date.issued2008-
dc.citation.issueXIVpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9630-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoNo que tange a Arqueologia, a cerâmica, assim como outros produtos artefatuais, pode refletir e indicar vários aspectos do comportamento social dos grupos que os produziram. Sob essa perspectiva, apresentamos o estudo do sítio arqueológico Córrego do Maranhão, Carangola-MG. Esse assentamento se caracteriza por ser lito-cerâmico, colinar e com cultura material pertencente à Tradição Tupiguarani. Em termos metodológicos, as intervenções arqueológicas empreendidas pela equipe do MAEA-UFJF desde o ano de 2006, se pautaram em coletas sistemáticas de superfície e abertura de sondagens. Por meio desses procedimentos, coletamos in situ aproximadamente 23 mil fragmentos cerâmicos. Nos trabalhos de classificação desse material, calcamo-nos fundamentalmente na metodologia desenvolvida por Oliveira (2000). Trata-se do estabelecimento dos perfis técnicos de uma sociedade pretérita, para que, dentro de uma perspectiva sistêmica, seja possível elaborar o Sistema Técnico. Concomitantemente a esse processo, efetuamos um levantamento sistemático de fontes etno-históricas, históricas e arqueológicas. Sempre que possível, a documentação textual tem sido utilizada pelos arqueólogos nas suas interpretações, já que complementam em boa medida as informações oriundas da análise dos vestígios materiais. No caso do sítio Córrego do Maranhão, verificamos em termos tecnológicos, uma continuidade por um período superior a 1000 anos. Foi possível perceber também uma notável semelhança da cerâmica analisada com aquela encontrada em antigas aldeias Tupinambá, localizadas nas serras e no litoral fluminense e conhecidas historicamente, o que torna inegável a presença de grupos Tupi na região desde 500 d.C. Desse modo, não é demais lembrar que durante muito tempo, a presença de grupos Tupi na região em um período tão remoto foi descartada por historiadores, arqueólogos e etnólogos. Na verdade, isso não deixou de ser uma conseqüência da repercussão obtida pelas pesquisas de Metraux (1928) e Fernandes (1989). Em seus textos, esses autores acabaram por condicionar a ocupação da região por sociedades Tupi aos movimentos de fuga levado a cabo pelos grupos que viviam no litoral no contexto dos primeiros contatos estabelecidos com os colonizadores. Por fim, ressaltamos que essa pesquisa se fundamenta em uma perspectiva interdisciplinar, utilizando, além da epistemologia própria da Arqueologia, o instrumental de ciências afins, como História e Antropologia.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jrpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject-pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.titleNovas hipóteses sobre o povoamento da Zona da Mata Mineira: o sítio "Córrego do Maranhão", Carangola - MGpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
Appears in Collections:Seminário de Iniciação Científica



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