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dc.creatorOliveira, Ana Paula de Paula Loures de-
dc.creatorFigueiredo, Tatiana Versieux-
dc.date.accessioned2019-03-29T14:46:53Z-
dc.date.available2019-03-08-
dc.date.available2019-03-29T14:46:53Z-
dc.date.issued2008-
dc.citation.issueXIVpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9436-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoBuscando compreender os processos de ocupação da Zona da Mata mineira, com ênfase nos sítios arqueológicos dos municípios de Juiz de Fora,Mar de Espanha e Chiador, desenvolvemos uma pesquisa com base em relatos etnográficos e etnohistóricos, visando, através desta, desvelaralgumas características da organização social dos grupos pretéritos da região, posto que neste contexto encontramos registros arqueológicosassociados e à Tradição arqueológica Tupiguarani, muitas vezes associada a grupos falantes de línguas tupi, e relatos etnográficos dos séculos XVIIIe XIX, que apontam para uma ocupação geral de grupos eminentemente falantes de línguas Jê.Ao partirmos do pressuposto de que cada grupo étnico tem com sua produção material algum tipo de identificação, tornou-se necessária uma análiseteórico-metodológica da arqueologia, buscando entender como as três principais correntes que influenciaram o ocidente desde o século XIXentenderam a pesquisa arqueológica e a questão da identidade. A Arqueologia Tradicional via no artefato o principal objeto de estudo do arqueólogo.A Processual e a Pós Processual deram mais ênfase ao processo cognitivo, mas ambas projetavam os valores da sociedade ocidental industrial paraos grupos da pré-história. Optamos então por adotar a Arqueologia da Identidade, proposta por Almudena Hernando, que busca entender como osseres humanos adquirem uma imagem do mundo que lhes permite a sobrevivência operativa nele que deve ser dissociada de nossa própriaidentidade compreendendo que esta está culturalmente construída e que nos determina enquanto pessoa, coerente com as nossas condições devida.Através de estudos etnográficos, pode-se perceber que os grupos Jê possuem uma organização social denominada dualista, onde todos os aspectosde seu cotidiano são baseados na formação dialética de pares opostos carregados de antagonismos complementares. A organização social Tupi, porsua vez, tem sua estrutura baseada na trilogia Natureza (passado), Cultura (presente) e Sobrenatural (futuro), numa lógica evolutiva vertical.Elementos, que, em ambos os casos, se refletem na divisão do trabalho, nos serviços produtivos e rituais entre outros. Estes são apenas algunsexemplos de distinção social que podem se refletir na produção material de um grupo e que precisam ser contemplados no estudo arqueológico.As documentações etno-históricas refletem que, de modo geral, a economia dos grupos tupi baseava-se preponderantemente na “horticultura defloresta tropical” em pequenas roças, tendo sua complementação na caça e na coleta, caracterizando uma maior capacidade de previsão, predição econtrole dos fenômenos naturais. Os grupos Jê, por outro lado, aparecem nas fontes como não produtores de cerâmica, mais afeitos à caça e apesca que a agricultura. Vislumbramos, desta forma, através de uma associação entre ambos os tipos de fontes e o estudo da cerâmica, apossibilidade de entendimento do povoamento indígena na Mata, através da identificação de aspectos da organização social e identidade dessesgrupos, levando-se em consideração que as peculiaridades regionais devem ser consideradas acima das classificações já existentes.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jrpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject-pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.titleProposta interpretativa dos sítios arqueológicos de Juiz de Fora, Mar de Espanha e Chiadorpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
Appears in Collections:Seminário de Iniciação Científica



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