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dc.contributor.advisor1Ribeiro, Gilvan Procópio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266730U8pt_BR
dc.contributor.referee1Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799878T7pt_BR
dc.contributor.referee2Carrizo, Silvina Liliana-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770699U6pt_BR
dc.contributor.referee3Patrocínio, Paulo Roberto Tonani do-
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706206Y4pt_BR
dc.contributor.referee4Coelho, Gislene Teixeira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.brpt_BR
dc.creatorMiranda, Waldilene Silva-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4177502J5pt_BR
dc.date.accessioned2019-01-18T14:47:34Z-
dc.date.available2018-12-21-
dc.date.available2019-01-18T14:47:34Z-
dc.date.issued2018-09-14-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8465-
dc.description.abstractThis thesis aims to develop the analytical study of the word’s potency in the writings of Sérgio Vaz, from the perspective that it is constituted from the reaction against the silence condition culturally imposed to the oppressed. The potencialization of language is understood towards the word that, reacting against silence, breaks through fear, through the crying in the throat, discovers itself as a weapon and intensifies itself mainly through the shouting. This shouting is in a continuous replacement fostered by dreaming, it swings on the sinuous border of possibility and finds out, in the small and potent miracles, a transitory place of potency and (re)building of the word and of in-process life itself. The discussion about shouting from the speech’s territory of the oppressed themselves lays way ahead from identifying speech inside or outside the hegemonic literary system; it points out to its implications in the sense of potent and intense movement between them both. This discussion is also related to constituting itself as strategies of destabilization of equations and the creation of other possibilities of and from the word. The articulation processes of word are substantiated in the perspective that reacting implies also on resisting and insisting, not only on the presence of the oppressed in the literary system but also on the occupation of restricted spaces, or rather, on the takeover of what has been culturally denied, highlighting the right to speak and, especially, to what is expressed through literature. In this sense, the works Colecionador de pedras (2007), Literatura, pão e poesia (2011) and Flores de alvenaria (2016) are discussed from experience shed into language, motivated either by dialogues with the literary and/or connections of language with something beyond itself. The idea is to highlight to what extent the voice that shouts appeals to the literary to (re)signify systems and reaffirm its own social and political space as a producer. We highlight the political use of literature, focusing on understanding the word as a creative and critical strategy that causes a disturbing reaction. Even if we take into consideration the potency with which ideologies move themselves through the words, the focus of our discussion is in the hypothesis of literature as an aesthetic-political instrument of counter power, at the same time that it boosts forces into unequal relationships – destabilizing them or not, resetting fields and/or partaking of them. But, most of all, we focus on literature’s disobedience towards the authorities of silence when it questions, in a creative, potent and rebellious way, who speaks and how to speak.pt_BR
dc.description.resumoEsta tese objetiva desenvolver o estudo analítico da potência da palavra na escrita de Sérgio Vaz, partindo da perspectiva de que se constitui a partir da reação à condição de silêncio culturalmente imposta ao oprimido. A potencialização da linguagem é compreendida em direção à palavra que, ao reagir ao silêncio, rompe o medo, o choro contido na garganta, se descobre como arma e se intensifica, principalmente, através do grito. Grito que, em contínuo deslocamento motivado pelo sonho, ginga na fronteira sinuosa da possibilidade e encontra nos pequenos e potentes milagres, um lugar transitório de potência e de (re)construção da palavra e da própria vida em processo. A discussão do grito a partir do território de fala do próprio oprimido vai muito além de se localizar o discurso em dentro e/ou fora do sistema literário hegemônico. Mas ao que isso implica no sentido do movimento potente e intenso entre um e outro e ao que se constitui como estratégias de desestabilização de equações e de criação de possibilidades outras da e pela palavra. Os processos de articulação da palavra se fundamentam na perspectiva de que reagir implica também resistir e insistir não apenas na presença do oprimido no sistema literário, mas na ocupação de espaços restritos, ou melhor, na tomada de posse do que culturalmente fora negado, com destaque para o direito à voz e, em especial, a que se expressa através da literatura. Nesse sentido, as obras Colecionador de pedras (2007), Literatura, pão e poesia (2011) e Flores de alvenaria (2016) serão discutidas a partir da experiência vertida em linguagem, seja ela motivadas por diálogos com o literário e/ou com o que se conecta para além dele mesmo. A ideia é destacar em que medida a voz que grita recorre ao literário para (re)significar sistemas e reafirmar o próprio espaço social e político enquanto produtora. Destaca-se o uso político da literatura e privilegia-se a compreensão da palavra como estratégia criativa, crítica e de reação perturbadora. E ainda que se considere a potência com que as ideologias se movimentam através das palavras, o foco da discussão está na hipótese da literatura como instrumento estético-político de contrapoder, ao passo que impulsiona forças às relações desiguais – desestabilizando-as ou não, reconfigurando campos e/ou deles se alimentando. Mas, sobretudo, desobedecendo às autoridades do silêncio ao questionar de modo criativo, potente e rebelde, quem pode e como falar.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Estudos Literáriospt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPotência da palavrapt_BR
dc.subjectContrapoderpt_BR
dc.subjectOcupação de espaçospt_BR
dc.subjectWord's potencypt_BR
dc.subjectCounter powerpt_BR
dc.subjectSpace occupationpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleA potência da palavra na escrita de Sérgio Vazpt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado em Letras - Estudos Literários (Teses)



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