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dc.contributor.advisor1Cyranka, Lúcia Furtado de Mendonça-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707607E5pt_BR
dc.contributor.referee1Rocha, Ana Paula Antunes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775998H6pt_BR
dc.contributor.referee2Magalhães, Tânia Guedes-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705769T0pt_BR
dc.creatorTeixeira, Josina Augusta Tavares-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4438504T2pt_BR
dc.date.accessioned2016-02-05T10:50:19Z-
dc.date.available2016-02-03-
dc.date.available2016-02-05T10:50:19Z-
dc.date.issued2014-01-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/659-
dc.description.abstractThe 1996 Law of Guidelines and Bases democratized the teaching in Elementary and High school grades, instituting gratuitousness and compulsion, bringing to the School representatives of the unprivileged social classes with its multiplicity of linguistic variations that distinguish them in a stigmatizing way. However, the School, holder of the cultural heritage and of its almost exclusive transfer, followed giving privilege to writing, and neglecting a didatic work based by sociolinguistic principles. As a consequence, orality, in spite of its centrality in intercommunicacional events, has found itself relegated to exiguous spaces in Portuguese Language teaching and in didactical compendiums. However, impositions on contemporaneity have mobilized educational agencies and theorists from several areas to give a new dimension to the question. Consistently to this new look, this paper demonstrated the possibility to implement a linguistic variation pedagogy. To confirmthis assertion, I carried outan action-research with a didactic praxis composed of specific, regular actions, called “Orality workshops”, developed during the year of 2012, in a municipal of low middle class and in a federal school in the first semester of the year of 2013, both in the brazilian city of Juiz de Fora (MG), with students from the fifth grade. The activities had given the opportunity to students to use the resources from the cultured varieties of the language in oral form, being this development of competences understood as an action of empowerment (Foucault, 2007).The proposal had guided by the Sociolinguistic presuppositions related and legitimated by linguistic heterogeneity, understanding language as a social, political and cultural entity. It was composed of didactic works that contemplate several oral genres of a greater social penetration. The distance on the cultured norms, practiced by the students, as evidenced in these activities, was detailed recorded, analyzed, categorized, providing material for further didacticexercises. The research had been realized with the partnershipwith the teachers of Portuguese Language of the two researched classes, based most punctually on the theories supported by Bagno (2010), Faraco (2008), Gadotti (1979), Koch and Elias (2011), Marcuschi (2005), Mollica (2007), Bortoni-Ricardo (2011). As a proposal of the last author, we had used the three continua that propose an analysis from the three axes: rural / urban; orality / literacy; stylistic monitoring. The results from the research had pointed to a positive evaluation on the learning of the cult linguistic norm: the involvement, with significant interest, in the proposed activities; enlargement of the capacity of students' reflections about linguistic variations and their social, historical and cultural conditioning; the appropriation of the guiding concepts of the three continua; the acquisition and the use of the cultured orality resources.pt_BR
dc.description.resumoA Lei de Diretrizes e Bases de 1996 democratizou o ensino Fundamental e Médio, instituindo sua gratuidade e obrigatoriedade, trazendo, para a escola, representantes das classes sociais desprestigiadas, com sua multiplicidade de variações linguísticas estigmatizadas. Porém a Escola, detentora do patrimônio cultural e da quase exclusividade de seu repasse, seguiu privilegiando a escrita e negligenciando um trabalho didático pautado pelos princípios sociolinguísticos. Como consequência, a oralidade, a despeito de sua centralidade nos eventos intercomunicacionais, viu-se relegada a espaços exíguos no ensino de Língua Portuguesa e nos compêndios didáticos. Entretanto, imposições contemporâneas têm mobilizado agências educacionais e teóricos de diversas áreas para o redimensionamento da questão. Coerentemente com esse novo olhar, o presente trabalho visou demonstrar a viabilidade da implementação de uma pedagogia da variação linguística. Para comprovar essa assertiva, efetivei uma pesquisa-ação através de uma práxis didática composta de ações pontuais, regulares, denominadas “Oficinas de oralidade”, desenvolvidas durante o ano letivo de 2012, em uma escola municipal de classe média baixa, e em um colégio federal, campo de aplicação da UFJF, de classe média, no primeiro semestre do ano letivo de 2013, com alunos de quinto ano do Ensino Fundamental. As atividades oportunizaram, aos discentes, o uso dos recursos próprios das variedades linguísticas cultas na modalidade oral, sendo esse desenvolvimento de competências compreendido como uma ação de empoderamento (FOUCAULT, 2007). A proposta pautou-se pelos pressupostos sociolinguísticos de respeito e legitimação da heterogeneidade linguística, entendendo-se a língua como entidade sócio-político-cultural. Compôs-se de trabalhos didáticos que contemplaram gêneros orais de maior penetração social. Os distanciamentos das normas cultas praticados pelos aprendizes, evidenciados nessas atividades didáticas, foram registrados, analisados, categorizados, constituindo material para posteriores atividades didáticas. Na realização da pesquisa, contei com a parceria preciosa das professoras de Língua Portuguesa das duas turmas pesquisadas, apoiando-me mais pontualmente nas teorias defendidas por Bagno (2010), Faraco (2008), Gadotti (1979), Koch e Elias (2011), Marcuschi (2005), Mollica (2007), Bortoni-Ricardo (2011). Como proposta desta última autora, utilizamos os três continua que sugerem uma análise a partir dos eixos: rural/urbano, oralidade/letramento, monitoração estilística. Os resultados da pesquisa apontaram uma avaliação positiva no trato didático com a oralidade: envolvimento dos alunos, com significativo interesse, nas atividades propostas; ampliação da capacidade de reflexões sobre as variações linguísticas e seu condicionamento sócio-histórico-cultural; apropriação dos conceitos orientadores dos três continua; aquisição e utilização de recursos próprios da oralidade culta.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Forapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectOralidade e escolapt_BR
dc.subjectSociolínguística educacional e práticas escolarespt_BR
dc.subjectVariedades linguísticas e sala de aulapt_BR
dc.subjectOrality and schoolpt_BR
dc.subjectSociolinguistics and the school practicespt_BR
dc.subjectLinguistic varieties and the classroompt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.titleEles fala, nois cala: como a escola tem enfrentado o desafio de ensinara oralidade a seus alunospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação (Dissertações)
PROQUALI - Dissertações



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