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dc.contributor.advisor1Silva, Nelson do Valle-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8176703370496661pt_BR
dc.contributor.referee1Cardoso, Adalberto Moreira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2468028807671937pt_BR
dc.contributor.referee2Campos, Luiz Augusto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee3Aguiar, Neuma Figueiredo de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2326330731933988pt_BR
dc.contributor.referee4Oliveira, Zuleica Lopes Cavalcanti de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0558586299081668pt_BR
dc.creatorItaboraí, Nathalie Reis-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7500962471615814pt_BR
dc.date.accessioned2018-03-01T15:43:15Z-
dc.date.available2018-03-01-
dc.date.available2018-03-01T15:43:15Z-
dc.date.issued2015-07-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6172-
dc.description.abstractThis research analyzes the changes in Brazilian families from the perspective of the differences between classes and of the women's autonomy in the period from 1976 to 2012. It is analyzed the aspects of family formation, reproduction, socialization of children and division of labor (domestic and paid). The first part presents the research object and its theoretical and historical approach. Chapter 1 presents the research problem, placing it in the overall picture of changes in the status of women in families in the West and of the hypotheses of class present in research on gender and family in Brazil. Chapter 2 presents the theoretical framework employed, considering the relationship between family life and the stratification of class and gender, and the perspective of social change as a transformation in the balance of power. Chapter 3 provides historical evidence of the diversity and changes in the long term of the family practices and the labels associated with them, paying especial attention to the Brazilian modernization experience from 1976 to 2012, period chosen for data analysis. In the second part, are investigated the changes in the central dimensions of family life, related to union, reproduction and socialization of children. Enfasis is conceded to the regulation of fertility by contraception, the postponement of marriage and motherhood, the changes in the balance of power in couples, and the superation - and also reversion - of the educational disadvantages of daughters compared to sons. It is also considered persistent issues of inequality in each of these spheres, such as intimate partner violence, teenage motherhood and the difficulties in the autonomization process of young people. The third part considers the process of construction of the economic autonomy of women at the intersection between the dimensions of domestic and paid work. In Chapter 7, after noting the general trend and variations by class in the growth of women's participation in the labor market, it is demontrated that the female engagement is still affected by family characteristics. It is also noted the growing presence of income due to work or from another source, which leads to consider the debate about social policies that focalize women. Chapter 8 analyzes the division of domestic work and care work, aspect in which gender inequalities follow significant not only in the adult generation but also among children, which leads to discuss the limits in the transformation of gender stratification and the proposals around the reconciliation of work and family and public care. In conclusion, it is emphasized that, despite variations by class in the pace and extent of change, Brazilian women, in the period 1976-2012, moving toward a better gender balance in family relationships. It was also problematized the limits of the changes and some of its implications for the class and gender dynamics, suggesting some directions for future research.pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa analisa as transformações nas famílias brasileiras do ponto de vista dos diferenciais entre classes e da autonomia feminina no período de 1976 a 2012. Elegeu-se analisar aspectos da formação de família, reprodução, socialização dos filhos e divisão do trabalho (doméstico e remunerado). Na primeira parte, apresenta-se o objeto da pesquisa, seu referencial teórico e histórico. O capítulo 1 apresenta o problema de pesquisa, situando-o no quadro geral das mudanças na condição das mulheres nas famílias no Ocidente e das hipóteses de classe presentes nas pesquisas de gênero e família no Brasil. O capítulo 2 apresenta o referencial teórico empregado, considerando a relação entre vida familiar e as estratificações de classe e gênero, e a mudança social como transformação no equilíbrio de poder. O capítulo 3 oferece evidências históricas da diversidade e das mudanças, na longa duração, das práticas familiares e dos rótulos a elas associados, aprofundando-se, a seguir, a experiência de modernização do contexto de 1976 a 2012, escolhido para a análise de dados. Na parte dois investigam-se as transformações nas dimensões centrais da vida familiar, relativas à conjugalidade, reprodução e socialização de filhos. Destacam-se o controle da fecundidade pela contracepção, o adiamento da união e da maternidade, as mudanças no equilíbrio de poder nos casais, e a superação – e até inversão – das desigualdades educacionais das filhas comparadas aos filhos. Abordam-se também aspectos persistentes de desigualdades em cada uma dessas esferas, como a violência entre parceiros íntimos, a maternidade na adolescência e as dificuldades no processo de autonomização dos jovens. Na terceira parte, indaga-se sobre a construção da autonomia econômica das mulheres na intersecção entre as dimensões do trabalho doméstico e remunerado. No capítulo 7, após constatar a tendência geral e as variações por classe no crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, nota-se que o engajamento feminino ainda é afetado pelas características familiares. Constata-se também o crescimento da presença de renda de trabalho ou de outra fonte, o que leva a considerar o debate em torno das políticas sociais que concedem titularidade às mulheres. No capítulo 8, analisa-se a divisão do trabalho doméstico e de cuidado, aspecto no qual as desigualdades de gênero seguem expressivas não apenas na geração adulta, mas também entre os filhos, o que conduz à discussão dos limites das mudanças na estratificação de gênero e das propostas em torno da conciliação entre trabalho e família e do direito ao cuidado. Na conclusão, destaca-se que, a despeito das variações por classe no ritmo e grau das mudanças, as mulheres brasileiras, no período 1976-2012, movem-se em direção a um melhor equilíbrio de gênero nas relações familiares. Também são problematizados os limites das mudanças e algumas de suas implicações para as dinâmicas de classe e gênero, indicando ainda algumas direções para pesquisas futuras.pt_BR
dc.description.sponsorshipPROQUALI (UFJF)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiropt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.department-pt_BR
dc.publisher.program-pt_BR
dc.publisher.initialsUERJpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFamíliaspt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectClasse socialpt_BR
dc.subjectEstratificação socialpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectFamiliespt_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectSocial classpt_BR
dc.subjectSocial stratificationpt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
dc.titleMudanças nas famílias brasileiras (1976-2012): uma perspectiva de classe e gêneropt_BR
dc.title.alternativeChanges in Brazilian families (1976-2012): a class and gender perspectivept_BR
dc.typeTesept_BR
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