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dc.contributor.advisor1Lacerda, Patrícia Fabiane Amaral da Cunha-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732080D2pt_BR
dc.contributor.referee1Ricardo, Stella Maris Bortoni de Figueiredo-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797665E2pt_BR
dc.contributor.referee2Rodrigues, Silvia Vieira-
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dc.contributor.referee3Salgado, Ana Cláudia Peters-
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dc.contributor.referee4Fortes, Fábio da Silva-
dc.contributor.referee4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732903D0pt_BR
dc.contributor.referee5Coelho, Sueli Maria-
dc.contributor.referee5Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770298H1pt_BR
dc.creatorRibeiro, Patrícia Rafaela Otoni-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4275148T1pt_BR
dc.date.accessioned2017-08-08T12:00:30Z-
dc.date.available2017-06-29-
dc.date.available2017-08-08T12:00:30Z-
dc.date.issued2017-03-30-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5379-
dc.description.abstractThis work aims to contribute to the understanding of linguistic variation on rural speech from two places in the microregion of Juiz de Fora, which is located in Zona da Mata of Minas Gerais, in Brazil. This research has as theoretical and methodological support the Variationist Sociolinguistics (LABOV, 1972, 1982, 1994, 2001), contributions of studies on Social Networks (MILROY, 1980, 1987, 2004; MILROY & MILROY, 1985; BORTONI-RICARDO 1985, 2011) and Rural Sociology (ABRAMOVAY, 2000; WANDERLEY, 1994, 1998, 2009). Assuming the hypothesis that the existing descriptions on rural speaking do not realize the complexity of the nowadays rural areas sociolinguistic design, this research analyzes ten phenomena from rural speech listed by Amaral (1920) and Castillo (2010), and contrasts them with data obtained through 24 sociolinguistically oriented interviews, with 12 informants from the countryside of Oliveira Fortes -MG city, and 12 informants from the countryside from Belmiro Braga - MG city. Thus, variations were observed with respect to: i) diphthongation on tonic vowels followed by sibilant at the end of words; ii) loss of the unstressed initial vowel; iii) loss of the distinction between diphthongs and vowels in palatal context; iv) loss of nasality and monotongation on the final nasal diphthongs; v) exchange of [l] by [r] into consonant groups; vi) iodization on the palatal /λ/; vii) loss of the consonant [d] when preceded by nasal vowel; viii) loss of [l] in the third person personal pronoun; ix) simplification on nominal agreement; and x) simplification on verbal agreement. Between the results, it was found that the two locations present typically rural variants at higher percentages than urban variants listed in previous studies, but the discrepancy in the percentages of conservative variants between Belmiro Braga - MG and Oliveira Fortes - MG (46.3% and 75.5%, respectively) indicates a continuum of rurality between rural areas, which can be measured by the frequency of gradual and discontinuous features. Among the residents of rural areas, there are also rurality gradations. It is also verified that the social variables (intensity, complexity and distance from the urban environment, social networks configuration, sense of belonging, education, occupation, socioeconomic stratum, sex, age, and access to the media) are correlated on the rural speech design, in its discontinuities and gradations. Thus, it is argued that the countryside is a heterogeneous linguistic territory in which the sociolinguistic research must to be fomented so that the linguistic diversity present in Brazilian rural areas is respected and valued, but above all known.pt_BR
dc.description.resumoO presente estudo objetiva contribuir para a compreensão da variação linguística na fala da zona rural de duas localidades na microrregião de Juiz de Fora, a qual se localiza na Zona da Mata de Minas Gerais. Trata-se de uma investigação com o respaldo teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972, 1982, 1994, 2001) e com contribuições dos estudos sobre Redes Sociais (MILROY, 1980, 1987, 2004; MILROY & MILROY, 1985; BORTONI- RICARDO, 1985, 2011) e Sociologia Rural (ABRAMOVAY, 2000; WANDERLEY, 1994, 1998, 2009). Partindo da hipótese de que as descrições existentes sobre o falar rural não dão conta da complexidade do delineamento sociolinguístico dos espaços rurais na atualidade, a pesquisa analisa dez fenômenos do falar rural elencados por Amaral (1920) e Castilho (2010) e contrasta-os aos dados obtidos através de 24 entrevistas sociolinguisticamente orientadas, com 12 informantes da zona rural do município Oliveira Fortes-MG e 12 informantes da zona rural do município Belmiro Braga-MG. Assim, foram observadas as variações em relação à: i) ditongação das vogais tônicas seguidas de sibilante no final das palavras; ii) perda da vogal átona inicial; iii) perda da distinção entre ditongos e vogais em contexto palatal; iv) perda da nasalidade e monotongação dos ditongos nasais finais; v) troca de [l] por [r] em grupos consonantais; vi) iodização da palatal /λ/; vii) perda da consoante [d] quando precedida de vogal nasal; viii) perda do [l] no pronome pessoal de terceira pessoa; ix) simplificação da concordância nominal; e x) simplificação da concordância verbal. Dentre os resultados, constata-se que as duas localidades apresentam variantes tipicamente rurais elencadas nos estudos anteriores, mas a discrepância nos percentuais das variantes conservadoras entre Belmiro Braga-MG e Oliveira Fortes-MG (46,3% e 75,5%, respectivamente) indica um continuum de ruralidade entre as zonas rurais, o qual pode ser mensurado por meio da frequência de traços graduais e descontínuos. Entre os moradores das zonas rurais, também há gradações de ruralidade. Verifica-se, ainda, que as variáveis sociais (intensidade, complexidade e distância em relação ao meio urbano; configuração das redes sociais; sentimento de pertencimento; grau de instrução; ocupação; estrato socioeconômico; sexo; idade; e acesso aos meios de comunicação) se correlacionam no delineamento da fala rural, em suas descontinuidades e gradações. Dessa forma, defende-se que o espaço rural é um território linguístico heterogêneo, no qual a investigação sociolinguística precisa ser fomentada para que a diversidade linguística presente nas zonas rurais brasileiras seja respeitada, valorizada, mas, antes de tudo, conhecida.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSociolinguísticapt_BR
dc.subjectVariação linguísticapt_BR
dc.subjectFala ruralpt_BR
dc.subjectSociolinguisticspt_BR
dc.subjectLinguistic variationpt_BR
dc.subjectRural speechpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleVariação linguística na fala rural: uma análise de dois municípios da Zona da Mata de Minas Geraispt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado em Linguística (Teses)



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