Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4979
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
camilagoncalvessilva.pdf4.43 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Delgado, Ignácio José Godinho-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707598Z2pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Mônica Ribeiro de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794297Y6pt_BR
dc.contributor.referee2Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785754J8pt_BR
dc.contributor.referee3Chagas, Fábio André Gonçalves das-
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735943H6pt_BR
dc.creatorSilva, Camila Gonçalves-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.brpt_BR
dc.date.accessioned2017-06-29T12:34:03Z-
dc.date.available2017-06-19-
dc.date.available2017-06-29T12:34:03Z-
dc.date.issued2011-01-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4979-
dc.description.abstractThe dissertation examines the censorship of the media in a location far from major urban centers, focusing on the city of Montes Claros, located in the hinterland region of northern Minas Gerais, between 1964 and 1985. Initially, talks about the economic and political trajectory of the city, highlighting the politically oriented character development, as evidenced by entry into the industrial age through state actions. Notably, the Superintendency of Northeast Development SUDENE without it being fully disregarded the influence of the traditional agrarian elite, the "dynasty of the ox." Stress as fears of agrarian reform, the presence of leftist political movements, anti certain tradition for equal rights and increase the activities that accompany the urban and social decay, linked to it, bowed elites of the city in favor of the coup 1964 and the military regime that it establishes. Besides contributing to the definition of the reasons why, alongside the requirements of the National Security Doctrine, were used to justify political repression and censorship. It is noteworthy, though, the leadership of the military police commander and his action in the coup and after the coup, political repression and the practice of censorship in Montes Claros. Contrary to the practice common to large urban centers, not done by specialized bodies, but by the police at first and then by the Army. It describes also the trajectory of the press in Montes Claros, in the 1950s, distanced himself from journalism subject to local political factions, a trait common to the press of the city in times past. Under the action of a new generation of journalists, training and work experience built in large urban centers. There is, however, revealed that autonomy by these journalists did not eliminate the proper limit the practice of journalism in organisms whose survival depends on your body of advertisers and the relationship with their customers. Moreover, the newspapers of Montes Claros attributed the role of instruments of development that favored the city, by its politically oriented, seeking friendly relations with political actors situated at the state and federal. It is analyzed, finally, the practice of censorship in Montes Claros, in its various dimensions, the initiatives of resistance and accommodation as well as the relationships found between censors and journalists, most of the time friendly to some extent because of the characteristics involving the social life in small towns. The paper draws upon various documents such as magazines, newspapers, criminal proceedings, and interviews with reporters that in the period defined by the study, worked in the journals' ‘Daily of Montes Claros' and 'Journal of Montes Claros. "pt_BR
dc.description.resumoA dissertação analisa a censura à imprensa, numa localidade distante dos grandes centros urbanos do país, focalizando a cidade de Montes Claros, situada em região sertaneja do Norte de Minas Gerais, entre 1964 e 1985. Inicialmente discorre-se sobre a trajetória econômica e política da cidade, salientando o caráter politicamente orientado do desenvolvimento, evidenciado pelo ingresso na era industrial através de ações do Estado. Notadamente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste/SUDENE, sem que seja plenamente derrogada a influência das elites agrárias tradicionais, a “elite agropecuária”. Salienta-se como o temor à reforma agrária, a presença de movimentos políticos de esquerda, certa tradição anticomunista e o incremento das atividades reivindicatórias que acompanham o crescimento urbano e as mazelas sociais, a ele vinculados, inclinaram as elites da cidade em favor do golpe de 1964 e do regime militar que ele instaura. Além de contribuir para a definição dos motivos que, ao lado das prescrições da Doutrina de Segurança Nacional, eram utilizados para justificar a repressão política e a censura. Destaca-se, ainda, o protagonismo da Polícia Militar e de seu comandante na ação golpista e, após o golpe, na repressão política e no exercício da censura, em Montes Claros. Contrariamente à prática comum aos grandes centros urbanos, efetuada não por organismos especializados, mas pela polícia, num primeiro momento e, em seguida, pelo Exército. Descreve-se, também, a trajetória da imprensa em Montes Claros que, na década de 1950, distancia-se do jornalismo subordinado às facções políticas locais, traço comum à imprensa da cidade em momentos anteriores. Por força da ação de uma nova geração de jornalistas, de formação e experiência profissionais construídas em grandes centros urbanos. Observa-se, contudo, que a autonomia revelada por tais jornalistas não eliminava os limites próprios do exercício do jornalismo em organismos cuja sobrevivência depende de seu corpo de anunciantes e da relação com sua clientela. Além disto, os jornais de Montes Claros atribuíam-se o papel de instrumentos do desenvolvimento da cidade que favorecia, pelo seu caráter politicamente orientado, a busca de relações amistosas com atores políticos situados nas esferas estadual e federal. Analisa-se, por fim, a prática da censura em Montes Claros, em suas diferentes dimensões, as iniciativas de resistência e acomodação, bem como as relações verificadas entre censores e jornalistas, boa parte das vezes cordiais, em certa medida por força das características que envolvem a convivência social em pequenas localidades. A dissertação se vale de diversos documentos escritos, como revistas, jornais, processos crime, além de entrevistas com jornalistas que, no período delimitado pelo estudo, atuaram nos periódicos ‘Diário de Montes Claros’ e ‘Jornal de Montes Claros.’pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectImprensapt_BR
dc.subjectCensurapt_BR
dc.subjectMontes Claros/MGpt_BR
dc.subjectPresspt_BR
dc.subjectCensorshippt_BR
dc.subjectMontes Clarospt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleA censura veste farda: elites conservadoras, policiais militares e o consentimento da imprensa escrita a censura, durante o governo militar em Montes Claros de 1964-1985pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em História (Dissertações)



Items in DSpace are protected by Creative Commons licenses, with all rights reserved, unless otherwise indicated.