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dc.contributor.advisor1Perucchi, Juliana-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708328E3pt_BR
dc.contributor.referee1Prado, Marco Aurélio Máximo-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728606D8pt_BR
dc.contributor.referee2Oliveira, Marcella Beraldo de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764559J1pt_BR
dc.creatorBrandão, Brune Coelho-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4333413J4pt_BR
dc.date.accessioned2017-03-13T19:17:08Z-
dc.date.available2017-03-10-
dc.date.available2017-03-13T19:17:08Z-
dc.date.issued2016-11-04-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3631-
dc.description.abstractThe Studies about the so-called "gender transformations", in its early days, were characterized by conceptions that prioritize understand the biological basis of gender. This process was view as something of unnatural order, based on a naturalization of one sex given by nature. The first anthropological studies were marked by anatomo-physiological definitions, which insisted on the idea of pathologizing trans performances, considered as disorders. With the advancement of feminist studies, there was apart between sex and gender, allowing a more focused approach to the construction of social realities and identity. Also, there is changes in the studies about body, gender, and sexuality, by pushing the field of study of feminism to recognize the social issue and not only biological issue of gender identity. Based on queer theory, they proposes to break the fixed gender binaries and to ask if the alignment made such as natural between sex-gender-orientation of desire is the only possible way of normality. In terms of health care, studies show that health services are geared toward a straight population, based on traight rules overlooking the specific necessities of LGBT population health. Thereby, travestis, transsexuals, transgender and intersex people are neglected in the full and integral access to health care by reductive conception that health professionals still have focused only in cases of illness. This conception neglect the specific demands of each person's body change also reproduce biological and binary models of gender to define male and female bodies, which must be exclusive to each other. Thus, the present research aims to understand the relationship between the construction of the body of trans men and transsexuals, intersex people, and the possible impacts on your health processes. It is a qualitative research with exploratory design. The sources were included as informants the investigation according to the following criteria: be recognized as travesti, transsexual or in any transit process; has more than 18 years; make use of dispositives in the construction of your body. For access to this population, the researcher sought to accomplish an immersion in the field by ethnographic inspiration, based on participant observation. The members of support group of the project already in progress facilitated this work, since the researcher already works in the group while enabler and has a network of informants. It has chosen three stories that even cleared the field of analysis of this research: a transsexual woman, a man trans and intersexual man. Based on the methodology of oral story and life stories, individual interviews were conducted that allowed for discussing aspects related to the construction of these body processes people and their intersections with the public health system. The analysis of the material collected was guided by the method of discourse analysis, of foucauldian approach, which seeks to see the place occupied by the true games, power relations and, above all, by the ways of the subject's relationship with yourself and with others, to build a body experiences of transgender and intersex also their possible intersections. There is still a pathologizing of bodies occupying the border of cisgender rules, based on the naturalization of a ontological truth materialized by the sexual binary differences that will define the body and the gender identity of the people. This conception directs public health policies about transgender and intersex people, surrounding the surgical autonomy theirs bodies because of the biomedical, legal and psi power that will legitimize their bodies and their existence through its guidelines.pt_BR
dc.description.resumoOs estudos sobre as chamadas “transformações de gênero”, em seus primórdios, eram caracterizados por concepções que priorizavam entender as bases biológicas do gênero, vendo esse processo como algo da ordem do não-natural, com base em uma naturalização de um sexo dado pela natureza. Os primeiros estudos antropológicos eram marcados por definições anatomo-fisiológicas, que insistiam na ideia de patologização das performances trans, consideradas como distúrbios. Com o avanço dos estudos feministas, houve uma cisão entre os conceitos de sexo e gênero, possibilitando um enfoque mais voltado para a construção de realidades sociais e identitárias. Percebe-se mudanças nos estudos acerca de corpo, gênero e sexualidade, pressionando o campo de estudos do feminismo a reconhecer o caráter social e não biologizante do gênero. Com base na teoria queer, propõe-se romper os binarismos fixos de gênero e questiona-se o alinhamento tido com natural entre sexo-gênero-orientação do desejo como única via possível de normalidade. Em termos de assistência à saúde, estudos mostram que a organização dos serviços de saúde é voltada para uma população heterossexual, pautados em uma heteronorma que negligencia as necessidades específicas em saúde da população LGBT. Nesse sentido, travestis, transexuais, homens trans e pessoas intersexuais são negligenciadas de acesso pleno e integral à saúde pela concepção reducionista que profissionais da saúde ainda tem, com foco apenas nos processos de adoecimento, negligenciando as demandas específicas de alteração corporal de cada pessoa ou reproduzindo modelos que biologizam os gêneros dentro de um binarismo convencionado para definir corpos masculinos e femininos, que devem ser excludentes entre si. Assim, a presente pesquisa pretendeu compreender as relações existentes entre a construção do corpo de transexuais, trans homens e pessoas intersexuais e os possíveis impactos sob seus processos de saúde. Sua natureza é qualitativa, com um desenho exploratório. As fontes foram incluídas como informantes da pesquisa de acordo com os seguintes critérios: se reconhecer enquanto travesti, transexual ou em algum processo de trânsito de gênero; possuir mais de 18 anos; fazer uso de dispositivos na construção do seu corpo. Como forma de acesso a essa população, buscou-se realizar uma imersão a campo de inspiração etnográfica, com base na observação participante. O grupo de apoio e militante do projeto já em andamento facilitou esse trabalho, visto que a pesquisadora já trabalha no grupo enquanto facilitadora e tem uma rede de informantes em potencial. Com base nisso, selecionou-se três histórias que comporam o campo de análise dessa pesquisa: uma mulher transexual, um homem trans e um homem intersexual. Com base na metodologia de história de vida e história oral, foram realizadas entrevistas individuais que permitiram problematizar aspectos concernentes aos processos de construção corporal dessas pessoas e suas intersecções com o sistema de saúde público. A análise do material coletado foi orientada pelo método de análise do discurso, de enfoque foucaultiano, que busca constatar o lugar ocupado pelos jogos de verdade, pelas relações de poder e, sobretudo, pelas formas de relação do sujeito consigo e com os outros, na construção de um campo de experiências corporais de transexuais, trans homens e intersexuais e suas possíveis interseções com a saúde. Percebe-se, que ainda há uma patologização de corpos que ocupam a fronteira da cisnormatividade, com base na naturalização de que há uma verdade ontológica materializada pelo binarismo sexual que irá definir o corpo e o gênero das pessoas. Toda essa concepção orienta as políticas de saúde pública acerca de pessoas transexuais e intersexuais, que tem sua autonomia cirúrgica e interventiva sobre o corpo cercada pelos dispositivos de saber-poder biomédicos, jurídicos e psicológico, que vão legitimar seus corpos e suas existências através de suas orientações.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectIndentidade transpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectTransgender Identitypt_BR
dc.subjectBodypt_BR
dc.subjectHealthpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleA produção de corpos trans e suas interseções com os processos saúde-doença: efeitos (in)desejáveis e autonomia dos corpospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia (Dissertações)



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