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dc.contributor.advisor1Furtado, Fernando Fábio Fiorese-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794297Z9pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Francis Paulina Lopes da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790519D6pt_BR
dc.contributor.referee2Noronha, Jovita Maria Gerheim-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708316U8pt_BR
dc.creatorBatista, José Geraldo-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758324A7pt_BR
dc.date.accessioned2017-02-07T14:10:21Z-
dc.date.available2017-02-07-
dc.date.available2017-02-07T14:10:21Z-
dc.date.issued2006-09-29-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3257-
dc.description.abstractThis dissertation approaches the similarities and incongruities among the art of registering the instants through the picture and the art of Rubem Braga in writing his chronicles. Starting from the reading of the book Casa dos Braga: memory of childhood, of Rubem Braga (1913-1990), published in 1997, it is attempted to evidence in that work the fragmentary character, the characters and landscapes cutting, the reduced dimensions of the gathered texts and the documentary tendency of that collection of childhood chronicles that drive the reader to surprise the tangency and the contamination of the operations of memorialist writing by the processes of the photographic device, here considered as much as metaphor of the permanence of the mnemonic residues in the psychic apparel, as much as symptom that gathers the picture and the écritures de soi in the same "indecisive tension" between the testimonial registration of the past and the several irruptions from the imaginary and from the fiction. It is sought, also, to demonstrate, in the reading of the Casa dos Braga, the seductive and enigmatic impression of finding before an album of pictures. In the same way that a collection of family pictures arrests us and it interrogates us quietly, the textual substance of Rubem Braga's chronicles, while fixation way and accumulation of fugitive instants, works in the reader similar practices to those of the "amateur" of pictures, because there also fragments and cuttings are to demand of the glance and of the imagination movements and digressions that allow to complement the space and to unite multiple stations of the time. There changed in immobile types, the textualized memory mobilizes us to vivify what is dead, as in the paradox in that the picture is said: "eternization of the instant". Finally, it is intended to emphasize the importance of the space of the house of childhood in relation to the writer's literary space and to discuss the pertinence of the analogy between the "picture album" and the referred work, correlating the literature with the semiotics practice of the picture.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação aborda as similaridades e incongruências entre a arte de registrar os instantes através da fotografia e a arte de Rubem Braga em escrever suas crônicas. A partir da leitura do livro Casa dos Braga: memória de infância, de Rubem Braga (1913-1990), publicado em 1997, intenta-se evidenciar nessa obra o caráter fragmentário, o recorte de personagens e paisagens, as dimensões reduzidas dos textos coligidos e o pendor documentário dessa recolha de crônicas da infância que conduzem o leitor a surpreender a tangência e a contaminação das operações da escrita memorialística pelos processos do dispositivo fotográfico, aqui considerado tanto como metáfora da permanência dos resíduos mnemônicos no aparelho psíquico, quanto como sintoma que reúne a fotografia e as écritures de soi na mesma tensão “indecidível” entre o registro testemunhal do passado e as muitas irrupções do imaginário e da ficção. Procura-se, também, demonstrar, na leitura da Casa dos Braga, a impressão sedutora e enigmática de encontrar-se diante de um álbum de fotografias. Da mesma forma que uma coleção de retratos de família nos prende e nos interroga silenciosamente, a substância textual das crônicas de Rubem Braga, enquanto modo de fixação e acumulação de instantes fugidios, aciona no leitor práticas similares àquelas do “amador” de fotos, pois ali também fragmentos e recortes estão a exigir do olhar e da imaginação movimentos e digressões que permitam complementar o espaço e unir as muitas estações do tempo. Ali mudada em tipos imóveis, a memória textualizada nos mobiliza para vivificar o que está morto, como no paradoxo em que a fotografia se diz: “eternização do instante”. Enfim, pretende-se ressaltar a importância do espaço da casa de infância em relação ao espaço literário do escritor e discutir a pertinência da analogia entre o “álbum de retrato” e a obra referida, correlacionando a literatura com a prática semiótica da fotografia.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Estudos Literáriospt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectCrônicapt_BR
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectCasapt_BR
dc.subjectMemorypt_BR
dc.subjectChroniclept_BR
dc.subjectPicturept_BR
dc.subjectDeathpt_BR
dc.subjectHousept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleCasa dos Braga, de Rubem Braga: retratos de uma morte felizpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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