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dc.contributor.advisor1Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785754J8pt_BR
dc.contributor.referee1Freire, Américo Oscar Guichard-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708779D2pt_BR
dc.contributor.referee2Delgado, Ignacio José Godinho-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707598Z2pt_BR
dc.creatorFigueiredo, Vítor Fonseca-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745832Y4pt_BR
dc.date.accessioned2017-01-31T10:20:29Z-
dc.date.available2016-12-22-
dc.date.available2017-01-31T10:20:29Z-
dc.date.issued2010-05-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3058-
dc.description.abstractThis dissertation has as its main purpose analyze what we call the “coronelistas” relationships occurred up on north of Minas Gerais state, precisely in the city of Montes Claros, in the period of the Brazilian First Republic (1889-1930). Based on sources like newspapers, correspondences between local political leaders, chroniclers and oral testimonies, we analyzed the way the local power, mainly coming from de “coronels” and their large kin groups, was articulated to higher political spheres of the state and the nation. Based on the theoretical paradigms of Victor Nunes Leal and Maria Isaura Pereira de Queiroz, we studied the “coronelistas” relationships as results of the gradual degradation process of the traditional private power of the local leaders and the strengthening of the public power, at the same time. Is this research we considered, as well, the importance of kinship and friendship over the political coalition between local and regional factions of power. The existence of political fractures divided society in two different and rival kin groups like the “Chaves, Prates e Sá” against “Alves, Versiani e Veloso”. Daily, Montes Claros city was marked by strife and rivalry as a responsible factor for the emergence of a political culture marked by division, violence and disputes between groups. Another aspect highlighted by this dissertation was the mediation between the local factional leaders and the upper state elites, which was difficult, especially in times of acute national political crisis, like the period of the new Partido Republicano Mineiro, between 1906 and 1930.pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação possui como objeto de análises as relações coronelistas desenvolvidas na região Norte do estado de Minas Gerais, mais precisamente, na cidade de Montes Claros, no período da Primeira República brasileira (1889-1930). Com base em fontes documentais como jornais, correspondências e registros de cronistas, memorialistas e depoimentos orais, procuramos estudar o modo pelo qual o poder local, sobretudo o proveniente dos coroneis e dos seus extensos grupos de parentela, se articulava às demais esferas político-administrativas do estado e da nação. Respaldados pelos referenciais teóricos postulados por Victor Nunes Leal e Maria Isaura Pereira de Queiroz, estudamos as relações coronelistas norte-mineiras como o resultado do gradual processo de desagregação do tradicional poder privado dos potentados, em detrimento do fortalecimento das instâncias públicas. Todavia, sem deixar de considerar o peso das relações de parentesco e amizade na coalizão de forças faccionais locais e regionais. Estas, em acirrada pugna pelo poder, notoriamente em Montes Claros, cindiram a sociedade conforme critérios de sangue e filiação política em torno de dois grupos de parentela rival. Em meio a embates vorazes e violentos, “Chaves, Prates e Sá” e “Alves, Versiani e Veloso” constituíram boa parte da história política norte-mineira por meio das lideranças absenteístas dos deputados federais Camillo Philinto Prates e Honorato José Alves, respectivamente. O cotidiano local, marcado pela disputa e pela rivalidade foi fator propício ao florescimento de uma cultura política assinalada pela cisão, pela violência e pela disputa entre os grupos. Cultura, por sinal, propagada por agentes de socialização cotidianos, como as escolas, as brincadeiras e os momentos de lazer, mas que produziam resultados efetivos e perceptíveis nos discursos dos entrevistados que vivenciaram o período. Não bastasse esta análise da dimensão do envolvimento da população nas arengas coronelistas, outro aspecto salientado foi o da mediação dos líderes faccionais entre o mundo da elite mineira e o dos coroneis do sertão. Mediação difícil, especialmente nos momentos de aguda crise política nacional do período de atuação do novo Partido Republicano Mineiro. Isto é, entre 1906 e 1930.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCoronelismopt_BR
dc.subjectParentelapt_BR
dc.subjectMontes Claros/MGpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleOs senhores do sertão: coronelismo e parentela em uma área periférica de Minas Gerais (1889-1930)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em História (Dissertações)



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