DC Field | Value | Language |
dc.contributor.advisor1 | Santos, Altair Sancho Pivoto dos | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4036033146752734 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Malta, Guilherme Augusto Pereira | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7723375211499046 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Dias, Juliana Maddalena Trifilio | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7794215208644937 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Deus, José Antônio Souza de | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/0247416764904932 | pt_BR |
dc.creator | Souza, Naiara Thais Alves de | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6062651638638800 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-05T11:21:03Z | - |
dc.date.available | 2024-08-02 | - |
dc.date.available | 2024-08-05T11:21:03Z | - |
dc.date.issued | 2024-04-01 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17056 | - |
dc.description.abstract | This work enunciates the love for the place, the bond with the land, the existence of the subjects
called colonists, and the emotional ties that connect them to the Fazenda da Fortaleza de
Sant’Anna. However, in addition to the love for the place, the fear of losing it will also be
presented. This is because, indicating signs of threats in the exercise of their territoriality
through the insertion of new territorial agents in the place, the colonists felt the need to
announce their existence by saying the phrase that titles this work: we want to say that we exist.
In this sense, the investigative efforts of this research followed the direction of understanding
the changes in the exercises of territoriality and the senses of a place of the colonists in the
Fazenda da Fortaleza de Sant'Anna after the occupation of this territory by the Landless Rural
Workers Movement (MST) in 2010. To this end, theoretical-methodological references based
on Humanist-Cultural Geography were used so that these approaches could contribute to the
understanding of the “being” and “existence” of the settlers of Sant'Anna. In this search, the
socio-spatial experiences, the identity and territorial ties of the colonists, and their material and
immaterial practices were considered, revealing subjectivities, feelings, and visions regarding
their places in Fortaleza de Sant’Anna. It is in this sense that the concepts of place, from the
perspective of the Humanist-Cultural approach to Geography, as well as topophilia and
geographicity, in the conception of humanist geographers Yi-Fu Tuan and Eric Dardel, were
fundamental to understanding the connection of settlers with the land. The concept of territory
(and its variations) was also used based on the reflections of Rogério Haesbaert so that it was
possible to understand the territoriality exercises of the settlers of Sant’Anna.
Methodologically, the research involved a qualitative and exploratory investigation, which is
based on two fundamental pillars: documentary survey and field research. This one is through
in-depth interviews, and the other one is through research into primary sources about the Farm
and the colonists. Because of this, the results of the documentary research will present “how”
and “why” the settlers approached the Sant’Anna Fortress to establish their history and
geographycity there. And, in the results of the field research, the main notes from the settlers
will be presented regarding their places of affection and the changes caused by the process of
expropriation and occupation of the Farm by the MST. It can be concluded that the connections
that the settlers of Sant’Anna have with these lands are related not only to their past but also to
those who preceded them in Sant’Anna. It is also concluded that how the MST promotes the
occupation, linked to the attitude of the former owners towards their employees at the time,
caused the self-affirmation of identity and the reinforcement of these residents' love for the
place in the level of consciousness. Furthermore, this historical and territorial landmark for the
settlers brought both positive and negative changes, which are an intrinsic aspect of the entire
process of rupture. However, such repercussions, positive or not, demonstrate that they have
considerably changed the places of affection of these subjects. The research revealed the
emergence of a place of sadness common to all the colonists interviewed and the risk of cultural
erasure, thus threatening the perpetuation of the existence of these people. | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho enuncia o amor pelo lugar, o vínculo com a terra, a existência dos sujeitos
chamados de colonos e os laços afetivos que os conectam à Fazenda da Fortaleza de Sant’Anna.
Contudo, além do amor pelo lugar, será apresentado também o medo de o perder. Isso porque,
indicando sinais de ameaças nos exercícios de sua territorialidade a partir da inserção de novos
agentes territoriais no lugar, os colonos sentiram a necessidade de enunciar a sua própria
existência dizendo a frase que intitula este trabalho: a gente quer dizer que a gente existe. Nesse
sentido, os esforços investigativos dessa pesquisa seguiram a direção de compreender as
mudanças nos exercícios de territorialidade e nos sentidos de lugar dos colonos na Fazenda da
Fortaleza de Sant’Anna após a ocupação desse território pelo Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST) em 2010. Para tanto, foram utilizados referenciais teóricometodológicos pautados na Geografia Humanista-Cultural a fim de que essas abordagens
pudessem contribuir com o entendimento do “ser” e do “existir” dos colonos de Sant’Anna.
Nessa busca consideraram-se as experiências socioespaciais e os vínculos identitários e
territoriais dos colonos, considerando-se, então, suas práticas materiais e imateriais reveladoras
de subjetividades, sentimentos e visões a respeito dos seus lugares na Fortaleza de Sant’Anna.
É nesse sentido que os conceitos de lugar, na perspectiva da abordagem Humanista-Cultural da
Geografia, assim como, o de topofilia e o de geograficidade, dos geógrafos humanistas Yi-Fu
Tuan e Eric Dardel, foram fundamentais para a compreensão da ligação dos colonos com a
terra. Foi utilizado, também, o conceito de território (e suas variações) a partir das reflexões de
Rogério Haesbaert, a fim de que se pudesse compreender a questão referente aos exercícios de
territorialidade dos colonos de Sant’Anna. Metodologicamente, a pesquisa envolveu uma
investigação qualitativa e de caráter exploratório, que se apoia em dois pilares fundamentais: o
levantamento documental e a pesquisa de campo, esta por meio de entrevistas em profundidade
e aquela por meio de pesquisas de fontes primárias a respeito da Fazenda e dos colonos. À vista
disso, serão apresentados nos resultados da pesquisa documental “o como” e “o porquê” de os
colonos se aproximarem da Fortaleza de Sant’Anna para ali constituírem sua história e sua
geograficidade. E, nos resultados da pesquisa de campo, serão apresentados os principais
apontamentos dos colonos a respeito de seus lugares de afeto e das mudanças ocasionadas a
partir do processo de desapropriação da Fazenda pelo MST. Pode-se concluir que as conexões
que os colonos de Sant’Anna têm com essas terras estão relacionadas não só ao seu passado,
mas, também, ao passado dos que os antecederam em Sant’Anna. Conclui-se, ainda, que o
modo como o MST promove a ocupação, atrelada à postura dos antigos proprietários diante dos
seus funcionários na ocasião, provocou a autoafirmação da identidade e o reforço do amor
desses moradores pelo lugar no plano da consciência. Ademais, esse marco histórico e territorial
para os colonos trouxe mudanças tanto positivas quanto negativas, os quais são um aspecto
intrínseco a todo processo de ruptura. Todavia, tais repercussões, positivas ou não, demostram
ter mudado consideravelmente os lugares de afeto desses sujeitos. Foi constatado na pesquisa
o surgimento de um lugar de tristeza comum a todos os colonos entrevistados e o risco de um
apagamento cultural, ameaçando, assim, a perpetuação da existência desse povo. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | ICH – Instituto de Ciências Humanas | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Geografia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Colono | pt_BR |
dc.subject | Lugar | pt_BR |
dc.subject | Fortaleza de Sant’Anna | pt_BR |
dc.subject | Lugar de afeto | pt_BR |
dc.subject | Colonist | pt_BR |
dc.subject | Place | pt_BR |
dc.subject | Place of affection | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA | pt_BR |
dc.title | “A gente quer dizer que a gente existe”: a geograficidade dos colonos da Fazenda da Fortaleza de Sant’Anna (Goianá, MG) a partir da relação topofílica com o lugar | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Geografia (Dissertações)
|