https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16880
File | Description | Size | Format | |
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thaissiqueirasantossilva.pdf | 351.07 kB | Adobe PDF | View/Open |
DC Field | Value | Language |
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dc.creator | Silva, Thais Siqueira Santos | - |
dc.creator | Botelho, Luana Lage | - |
dc.creator | Campos, Fernanda de Façanha e | - |
dc.creator | Braida, Frederico | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-18T18:38:21Z | - |
dc.date.available | 2024-07-17 | - |
dc.date.available | 2024-07-18T18:38:21Z | - |
dc.date.issued | 2023-10-23 | - |
dc.citation.issue | 4 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16880 | - |
dc.description.abstract | - | pt_BR |
dc.description.resumo | Esse artigo discute o tema da efemeridade da linguagem do graffiti suplementada pela fotografia como possibilidade de registro e memória. Por um lado, o graffiti possui, como característica, a efemeridade, por outro, a fotografia se trata de um registro memorável. É comum vermos circulando fotografias de graffiti, com a intenção de eternizar algo que possui alto grau de perecividade. As reflexões trazidas neste trabalho iniciam-se com a realização da exposição “Um olhar sobre o graffiti na UFJF”, que teve como base uma oficina durante a “Semana do Calouro” no semestre de 2023.1 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A exposição foi organizada em setembro de 2023 e contou com 36 fotografias feitas em campo. As intervenções encontravam-se nos prédios Edifício Engenheiro Itamar Franco e no Instituto de Artes e Design (IAD). Um ponto crucial para as reflexões apresentadas foi o apagamento de algumas intervenções registradas na exposição. Questiona-se: de que forma a exposição fotográfica é capaz de representar a linguagem e memória dos graffiti realizados na UFJF? O objetivo deste artigo é evidenciar como o registro fotográfico se mostra relevante para a mitigação dos efeitos da efemeridade da linguagem do graffiti. A pesquisa apresentada possui caráter exploratório e como fonte de dados informações do campo, por meio das fotografias realizadas na UFJF, e pesquisa bibliográfica em literatura especializada. Lima, Santos e Zafalon (2022, p. 2) consideram o graffiti como uma manifestação artística elaborada em espaços urbanos, caracterizando-o como um veículo comunicativo que propõe uma mensagem e linguagem própria. Ferrara (1988, p. 13) afirma que as linguagens e signos expressos por grupos diversos formam as cidades e realizam sua transformação em espaço passível de ocupação e identificação. Campos (2016, p. 56 e 57) entende que apenas uma parcela da população possui o privilégio da visibilidade e da sensação de pertencimento à cidade. O graffiti expõe a realidade de grupos, que, a partir da sua invisibilização social, recorrem a essas intervenções urbanas como modo de resistência e autoafirmação. O apagamento ou depredação do graffiti, por sua vez, é condicionado ao seu suporte e público. Além de estarem sujeitos a ações climáticas, as cidades sujeitam-se a interferências de qualquer natureza, seja pelos próprios cidadãos ou por instituições, o que confere ao graffiti a característica de ser efêmero (Camargo; Vieira, 2015, p. 133). Camargo e Vieira (2015, p. 133) afirmam que o registro fotográfico transforma em documento uma intervenção que pode, porventura, ser apagada. Representando a memória do efêmero, exerce um papel crucial na construção coletiva das recordações da cidade. No mundo contemporâneo, as redes sociais1 possibilitam maior alcance de registros, incentivando trocas entre intervenções e o público. Os graffiti constituem a cidade como uma galeria de arte, um meio de comunicação “democrática” e “acessível” para “qualquer um” que transite pelo espaço urbano, seja presencialmente ou virtualmente (Prosser, 2005, p. 3 apud Camargo; Vieira, 2015, p.139). Verifica-se então, que as intervenções artísticas e os graffiti, ainda que apagados, tornam-se memoráveis para a UFJF. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Encontro de Semiótica do Projeto | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-ShareAlike 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/ | * |
dc.subject | Exposição fotográfica | pt_BR |
dc.subject | Graffiti | pt_BR |
dc.subject | Linguagem | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO | pt_BR |
dc.title | Graffiti e fotografia: linguagens, efemeridade e memória | pt_BR |
dc.title.alternative | Graffiti and photography: language, ephemerality and memory | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Braida, Frederico | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Nojima, Vera Lúcia | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Coutinho, Taís de Souza Alves | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Campos, Fernanda de Façanha e | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Ferreira, Isabela de Mattos | pt_BR |
Appears in Collections: | 4º Encontro de Semiótica do Projeto |
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