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dc.creatorSantos, Julia Beatriz Magalhães dos-
dc.creatorMachado, Carla Silva-
dc.date.accessioned2024-07-18T18:36:38Z-
dc.date.available2024-07-17-
dc.date.available2024-07-18T18:36:38Z-
dc.date.issued2023-10-23-
dc.citation.issue4pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16874-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoA presente proposta faz parte do Projeto apresentado ao Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAPq) da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), intitulado Representações do gênero feminino nos filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil entre os anos de 2011 e 2020, cujo objetivo geral é analisar a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro nos entre os anos de 2011 e 2020 a partir do teste Bechdel. No recorte para esta apresentação, debruçamo-nos nas super-heroínas que protagonizam alguns dos filmes mais vistos nas salas de cinema, no período do recorte da pesquisa (2011 e 2020). Ressaltamos que desde as primeiras aparições de super-heroínas em histórias em quadrinhos essas personagens foram criadas sob uma perspectiva masculina e heterossexual, o male gaze, como destrinchado na pesquisa analítica de Avery- -Natale (2013). Reynolds (1992) afirma que, na linguagem de Saussure, a estrutura de convenções dos trajes/vestimentas, as regras que ditam o tipo de traje que a personagem poderá usar é uma linguagem, um signo. Para a construção de um super-herói, o traje sugere o que aquele herói representa, as suas cores, formas e caimentos, se um personagem usa cores vivas e uma roupa justa esse significante traz o significado (Sausurre) de jovialidade, carisma e amizade, como exemplo, citamos o Homem-Aranha, mas se um personagem usa cores escuras, formatos pontiagudos e quadriculares, o significado é de alguém forte, misterioso, não amigável, como exemplo, temos o Batman. Logo, se para representar mulheres a norma é de roupas apertadas que chamam atenção para seus seios, bunda e coxas (partes do corpo feminino que são sexualizadas há décadas pelo male gaze) o que essas heroínas significam é sua sexualidade, sua atratividade e sedução para homens heterossexuais. Mesmo essa “tradição” tendo iniciado há muitas décadas com os primeiros quadrinhos, essa tradição acompanhou as personagens para as telas de cinema, nos filmes da Marvel, líderes de bilheterias, vemos heroínas diminuídas e apenas representadas pelos interesses amorosos com um tempo de tela absurdamente inferior de seus parceiros, mesmo quando quebramos a bolha do interesse amoroso e vemos uma heroína com propósito próprio como a personagem Viúva Negra, ela está em um papel que usa de sua sexualidade como moeda de troca e atributo equiparável a sua força física, além de seus trajes a representarem sempre na perspectiva do male gaze para a audiência, sempre tendo seu corpo e beleza realçados para o público. Neste sentido, fica evidente que, enquanto para os super-heróis masculinos o atributo físico está diretamente relacionado à força e ao poder, para as super-heroínas, ele está ligado à sexualização.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro de Semiótica do Projetopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
dc.subjectSuper-heroínaspt_BR
dc.subjectObjetificação da mulher no cinemapt_BR
dc.subjectFigurino no cinemapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleCom que roupa eu vou?” Os trajes das super-heroínas e a objetificação feminina no cinema: um olhar semióticopt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.contributor.organizadorBraida, Fredericopt_BR
dc.contributor.organizadorNojima, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.organizadorCoutinho, Taís de Souza Alvespt_BR
dc.contributor.organizadorCampos, Fernanda de Façanha ept_BR
dc.contributor.organizadorFerreira, Isabela de Mattospt_BR
Appears in Collections:4º Encontro de Semiótica do Projeto



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