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dc.contributor.advisor1Barbosa, Silvana Mota-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4274181420603604pt_BR
dc.contributor.referee1Barata, Alexandre Mansur-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1223746413476792pt_BR
dc.contributor.referee2Acruche, Hevelly Ferreira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9778789926500050pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Adriana Barreto de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7574579937795901pt_BR
dc.creatorPires, Myriam Paula Barbosa-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8383626039571555pt_BR
dc.date.accessioned2024-01-08T14:07:17Z-
dc.date.available2024-01-05-
dc.date.available2024-01-08T14:07:17Z-
dc.date.issued2023-09-22-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16432-
dc.description.abstractThis thesis analyzes the political activity of the military man, editor and deputy, Luiz Augusto May, in Portuguese America and the Empire of Brazil. Born in Lisbon in 1782, Luiz May went through important years of the formation of the State in Portuguese America and after independence, being active in the Empire until 1850. He graduated as an Army soldier in 1798. A year later, he won royal permission to work in America, in the Grão-Pará region as a Lieutenant, in the Artillery. In 1810, once again in the Portuguese kingdom, he began to play a role in Portuguese diplomacy, participating in the London Legation under the command of the Plenipotentiary Minister Dom Domingos de Sousa Coutinho. After a few months, he moved to America as an Army captain. In these lands, he served in the State Secretariats as a subordinate of the Count of Galveias. After the death of the latter, Luz Augusto May began to write numerous letters to the sovereign and his Ministers with the intention of requesting new protection, maintaining his position, as well as recovering his military salaries, since he had lost them when he began to occupy diplomacy. In 1813, he was again in the region of Grão-Pará and Rio Negro. On that occasion, it produced opinions on the defense and subsistence conditions of the region. After 8 years, in the context of political ferment surrounding the impasse between the Kingdom of Brazil and the Portuguese Kingdom, Luiz May became a newspaper editor. On that occasion, he founded his own vehicle, titled by him: “A Malagueta”. From his newspaper, he became a well-known figure in the Court of Rio de Janeiro, as well as in other spaces, such as Lisbon and London. His ironic and vehement style, in addition to his strong attack on the Andrada Ministry, brought him serious consequences, such as public demoralization and beatings. Over time, he reached the position of deputy in the Legislatures of 1826 and 1830, having launched important projects. During the Regency Government, he was very firm in his criticism of the government group's project, intensifying his defense for a Federo-Constitutional proposal. In this sense, he became active in the Federalist Society, as its second secretary. With the victory of Evaristo da Veiga's group, the biographer (May) left for Lisbon, joining the Army of Usurpation. It is worth noting that this movement was short-lived, having given up and returning months later. In the mid-1840s, having returned as a Major Officer at the Secretariat of State for some years, he left compelling documentation dealing with the sovereign relations between the Empire of Brazil and England, France and Argentina. In addition to the facts mentioned, it is worth noting that the construction of his biography also reveals frontiers for social ascension in a scenario of firm rules following the Portuguese Old Regime, but which were still maintained in the 1800s, especially for those who, as in this case, did not belong to to traditional families of colonial societypt_BR
dc.description.resumoEsta tese analisa a atuação política do militar, redator e deputado, Luiz Augusto May, na América Portuguesa e no Império do Brasil. Nascido em Lisboa em 1782, Luiz May atravessou anos importantes da formação do Estado na América lusa e posteriormente à independência, estando atuante no Império até o ano de 1850. Formou-se como soldado do Exército no ano de 1798. Um ano depois, conquistou permissão real para atuar na América, na região do Grão-Pará como Tenente, na arma da Artilharia. Em 1810, já novamente no reino luso, passou a desempenhar função na diplomacia lusa, participando da Legação de Londres sob o comando do Ministro Plenipotenciário Dom Domingos de Sousa Coutinho. Após alguns meses, mudou-se para a América como capitão do Exército. Nestasterras, atuou nas Secretarias de Estado como subordinado do Conde das Galveias. Após a morte deste último, Luz Augusto May passou a escrever inúmeras cartas ao soberano e a seus Ministros no intuito de solicitar nova proteção, manter seu posto, bem como de reaver seus vencimentos militares, uma vez que os perdera quando passou a ocupar na diplomacia. Em 1813, esteve novamente na região do Grão-Pará e Rio Negro. Na ocasião, produziu pareceres acerca das condições de defesa e de subsistência da região. Após 8 anos, no contexto de efervescência política em torno do impasse entre o Reino do Brasil e o Reino luso, Luiz May passou a ser redator de jornal. Na ocasião, fundou veículo próprio, intitulado pelo mesmo de: A Malagueta. A partir de seu jornal, tornouse figura conhecida na Corte do Rio de Janeiro, além de outros espaços, como Lisboa e Londres. Seu estilo irônico e veemente, além de forte ataque ao Ministério Andrada, trouxe-lhe graves consequências, tais como - desmoralizações públicas e espancamentos. Ao longo do tempo, alcançou o cargo de deputado nas Legislaturas de 1826 e 1830, tendo lançado importantes projetos. Durante o Governo Regencial, esteve bastante firme em suas críticas ao projeto do grupo governista, intensificando a sua defesa por uma proposta Federo-Constitucional. Nesse sentido, tornou-se atuante na Sociedade Federalista, na condição de seu segundo secretário. Coma vitória do grupo de Evaristo da Veiga, o biografado (May) partiu para Lisboa, integrando o Exército da Usurpação. Cabe ressaltar que tal movimento durou pouco, tendo desistido e retornando meses depois. Em meados da década de 1840, já há alguns anos de volta como Oficial Maior na Secretaria de Estado, deixou documentação contundente tratante das relações de soberania entre o Império do Brasil e a Inglaterra, a França e a Argentina. Além dos fatos apontados, vale notar que a construção da sua biografia revela também fronteiras para ascensão social em cenário de firmes regras caudatárias do Antigo Regime português, mas que se mantinham ainda no oitocentos, em especial para aqueles que, como no caso, não pertenciam a famílias tradicionais da sociedade colonial.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLuiz Augusto Maypt_BR
dc.subjectA Malaguetapt_BR
dc.subjectImprensapt_BR
dc.subjectCorte do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectLuiz Augusto Maypt_BR
dc.subjectA Malaguetapt_BR
dc.subjectPresspt_BR
dc.subjectCourt of Rio de Janeiropt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleUm camaleão oitocentista: imprensa e política na construção da biografia de Luiz Augusto May (Portugal/Londres/Brasil, 1810-1850)pt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado em História (Teses)



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