Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1641
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
nathaliafelixdeoliveira.pdf934.45 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Cunha Lacerda, Patrícia Fabiane Amaral da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732080D2pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Mariângela Rios de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727091Y9pt_BR
dc.contributor.referee2Vieira, Amitza Torres-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756862D9pt_BR
dc.creatorOliveira, Nathália Felix de-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4272683D2pt_BR
dc.date.accessioned2016-07-02T11:57:08Z-
dc.date.available2016-05-30-
dc.date.available2016-07-02T11:57:08Z-
dc.date.issued2012-03-09-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1641-
dc.description.abstractThe present work describes the synchronic and diachronic uses of the verb “esperar” in the Portuguese language, by assuming the hypothesis that the new grammaticalized uses would reveal an increasing way of (inter)subjectification (FINEGAN, 1995; TRAUGOTT, 1995; TRAUGOTT & DASHER 2005; DAVIDSE, VANDELANOTTE & CUYCKENS, 2010). And it also assumes that this process would be related to the emergence of possible constructional patterns (TRAUGOTT, 2003, 2008, 2009). In order to prove these hypotheses, we also accomplished a diachronic survey that tried to demonstrate, more appropriately, which uses would be earlier and [- (inter)subjective]. The synchronic data cover both the oral and written modalities. The oral data have been collected in three different corpora: the corpus of the “Projeto Mineirês: a construção de um dialeto”, the corpus of “PEUL - Programa de Estudos sobre o Uso da Língua” and the corpus of “NURC/RJ - Projeto da Norma Urbana Oral Culta do Rio de Janeiro”. The diachronic corpora were composed of written texts available on Internet, taken from blogs and magazines of wide national circulation (“Veja”, “Isto É”, “Época”, “Caras”, “Cláudia” e “Ana Maria”). The diachronic data, in its turn, were selected from the corpus of “CIPM – Corpus Informatizado do Português Medieval” and the corpus of “Tycho Brahe” project. In data analysis, we described the different uses of the verb “esperar”, as well as its possible constructional patterns. Moreover, we considered the distribution and use frequency of the verb “esperar”, since we assume that frequency can be an important tool to define processes of grammaticalization (BYBEE, 2003).The results indicate that the verb “esperar”, in the Portuguese language, came from the earlier and [- subjective] meaning of "waiting time" and developed the [+ subjective] uses of "volition" and "have expectations/counterexpectations”. In this process, the verb “esperar” restricts the durative aspect, which characterizes its original meaning. As a volitive verb, “esperar” acts as a modal verb, expressing an idea of future and, in its turn, when it presents the notion of expectation/counterexpectation, it indicates speaker’s hypothetical beliefs. As we could verify, the verb “esperar” can also appear in other constructions, such as the construction “espera aí/peraí”, which, among different functions, is presented as a discourse marker, revealing an [+ intersubjective] use of the verb.pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho descreve os usos sincrônicos do verbo “esperar” na língua portuguesa, partindo da hipótese de que os novos usos gramaticalizados revelariam um caminho de crescente (inter)subjetivização (FINEGAN, 1995; TRAUGOTT, 1995; TRAUGOTT & DASHER 2005; DAVIDSE, VANDELANOTTE & CUYCKENS, 2010). E que esse processo estaria vinculado à emergência de possíveis padrões construcionais (TRAUGOTT, 2003, 2008, 2009). A fim de comprovar tais hipóteses, realizamos também um levantamento diacrônico, o qual buscou comprovar, com maior propriedade, quais usos seriam anteriores e [- (inter)subjetivos]. Os dados sincrônicos recobrem tanto a modalidade oral quanto a modalidade escrita da língua. Os dados orais foram coletados em três corpora distintos, a saber: o corpus do “Projeto Mineirês: a construção de um dialeto”, o corpus do projeto “PEUL - Programa de Estudos sobre o Uso da Língua” e o corpus do projeto “NURC/RJ - Projeto da Norma Urbana Oral Culta do Rio de Janeiro”. Já os corpora sincrônicos escritos foram compostos por textos disponíveis na Internet, retirados de blogs e de revistas de grande circulação nacional (“Revista Veja”, “Revista Isto é”, “Revista Época”, “Revista Caras”, “Revista Cláudia” e “Revista Ana Maria”). Os dados diacrônicos, por sua vez, foram selecionados do corpus do projeto “CIPM – Corpus Informatizado do Português Medieval” – e do corpus do projeto “Tycho Brahe”. Na análise dos dados, descrevemos pontualmente os diferentes usos do verbo “esperar”, bem como seus possíveis padrões construcionais. Além disso, consideramos a distribuição e a frequência de uso do verbo “esperar”, uma vez que assumimos que o levantamento da frequência pode atuar como um subsídio relevante na definição de processos de gramaticalização (BYBEE, 2003). Os resultados apontam que o verbo “esperar”, na língua portuguesa, partiu da acepção inicial e [- subjetiva] de “aguardar do tempo” e desenvolveu os usos [+subjetivos] de “volição” e “ter expectativa/contraexpectativa”. Nesse processo, o verbo “esperar” deixa de atualizar a noção aspectual de duratividade, que caracteriza sua acepção inicial. Atuando como volitivo, “esperar” se configura como um verbo modal, passando a projetar o futuro e, por sua vez, ao manifestar as expectativas (ou não) do falante, passa a indicar suas crenças no campo da hipótese. O verbo “esperar”, conforme verificamos, também figura em outras construções, como a construção “espera aí/peraí”, a qual, dentre as diferentes funções que pode exercer, se apresenta como marcador discursivo, revelando um uso [+ intersubjetivo] do verbo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Forapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGramaticalizaçãopt_BR
dc.subject(Inter)subjetivizaçãopt_BR
dc.subjectGramaticalização de construçõespt_BR
dc.subjectVerbo esperarpt_BR
dc.subjectGrammaticalizationpt_BR
dc.subject(Inter)subjectificationpt_BR
dc.subjectGrammaticalization of constructionspt_BR
dc.subjectVerb “esperar”pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleGramaticalização do verbo esperar: uma abordagem funcionalistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Linguística (Dissertações)



Os itens no repositório estão protegidos por licenças Creative Commons, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.