Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13120
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
camilamarquessilvadaher.pdf3.7 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Paiva, Fernando Santana de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Barcellos, Luciana Ferreira-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Fraga, Paulo Cesar Pontes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee2Ribeiro, Fernanda Mendes Lages-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorDaher, Camila Marques Silva-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2021-08-03T19:52:38Z-
dc.date.available2021-08-03-
dc.date.available2021-08-03T19:52:38Z-
dc.date.issued2020-11-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13120-
dc.description.abstractMedia representations cross our lives and contribute to the production of our subjectivities. In Brazil, despite its particularities, the hegemonic media represents a political and economic power that ideologically uses the media discourse as a strategy for maintaining social order. The criminalization of certain social segments has been an important tool used in the production of consensus and in the perpetuation of subjective adherence to barbarism. In particular, when we refer to the reality of young people inserted in territories marked by poverty and criminalization, we must ask ourselves about the consequences of what we call criminal media discourse in their lives. Therefore, we propose to analyze the meanings produced by young people inserted in a context of violence and criminality in relation to this media discourse. This study is a participatory research, as suggested by the Colombian sociologist Orlando Fals-Borda, also based on Mikhail Bakhtin's concepts of language, dialogism and polyphony. The research was made in a period of 18 months, considering the insertion processes in the field, the approach, the negotiation of meetings with the research participants and the realization of seven discussion groups with six young people aged between 14 and 16 years. The approach with the young participants was made by contact with a local Non-Governmental Organization (NGO) in dialogue with the Reference Center for Social Assistance (CRAS). For the realization of the discussion groups, parts from journalistic programs from different media were selected, in which young people were associated with episodes involving acts considered as criminals. Subsequently, the material was discussed with the research subjects in the groups. From the dialogues made by the young people with the content presented, we observed that, according to them, the media discourse ignores the life stories of the subjects represented in the reports, producing violence and reifying the stereotype about the so-called “bandits” and “good citizens”. We also found that a power of indignation is produced, however, it may not find space for expression and action in the face of this cycle of criminalization and violence that is experienced in daily life by young people and expressed through the experiences of racism, police violence and humiliation. However, despite media violence, young people build forms of resistance based on a movement of creativity and restlessness, signaling the existence of alternative media that can contribute to emancipatory processes.pt_BR
dc.description.resumoAs representações midiáticas atravessam as nossas vidas e contribuem na produção de nossas subjetividades. No Brasil, guardadas suas particularidades, a mídia hegemônica representa um poder político e econômico que se vale ideologicamente do discurso midiático como uma estratégia de manutenção da ordem social. A criminalização de determinados segmentos sociais tem sido uma importante ferramenta utilizada na produção de consensos e na perpetuação de uma adesão subjetiva à barbárie. Em especial, quando nos referimos à realidade dos jovens inseridos em territórios marcados pela pobreza e pela criminalização, cabe nos questionarmos sobre os desdobramentos do que tratamos como discurso midiático criminal em suas vidas. Nos propomos então a analisar os sentidos produzidos por jovens inseridos em um contexto de violência e criminalidade em relação a este discurso midiático. Trata-se de uma pesquisa participante, conforme preconiza o sociólogo colombiano Orlando Fals-Borda, tendo ainda como fundamentação os conceitos de linguagem, dialogismo e polifonia de Mikhail Bakhtin. A pesquisa foi realizada durante um período de 18 meses, considerando os processos de inserção no campo, a aproximação, a negociação do trabalho com os participantes da pesquisa e a realização de sete grupos de discussão com seis jovens com idades entre 14 e 16 anos. A aproximação com os jovens participantes se deu a partir do contato com uma Organização Não Governamental (ONG) local em diálogo com o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Para a realização dos grupos de discussão, foram selecionados trechos de programas jornalísticos, de diferentes veículos midiáticos, em que jovens eram associados a episódios envolvendo atos tidos como criminosos. Posteriormente, o material foi discutido com os sujeitos da pesquisa nos grupos realizados. A partir dos diálogos tecidos pelos jovens com o conteúdo apresentado, observamos que segundo eles, o discurso midiático ignora as histórias de vida dos sujeitos representados nas reportagens, produzindo violências e reificando o estereótipo sobre os denominados “bandido” e “cidadão de bem”. Verificamos também que uma potência de indignação é produzida, porém, esta pode não encontrar espaço de expressão e ação frente a esse ciclo de criminalização e violências que é vivenciado no cotidiano pelos jovens e expresso através das experiências de racismo, violências policiais e humilhações. Entretanto, a despeito da violência midiática, os jovens constroem, a partir de um movimento de criatividade e inquietude, formas de resistência e sinalizam a existência de mídias alternativas que podem contribuir para processos emancipatórios.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectMídiapt_BR
dc.subjectCriminalizaçãopt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectYouthpt_BR
dc.subjectMediapt_BR
dc.subjectCriminalizationpt_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.subjectHealthpt_BR
dc.subjectSubjectivitypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.title“Cabulosa inversão, jornal distorção": uma pesquisa participante sobre as produções de sentidos de jovens frente ao discurso midiático criminalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia (Dissertações)



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons