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dc.contributor.advisor1Leal, Paulo Roberto Figueira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9631665928287598pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Luiz Ademir de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8231929995456002pt_BR
dc.contributor.referee2Mitchell-Walthour, Gladys Lanier-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorSilva, Maristela Rosa da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8797381464669503pt_BR
dc.date.accessioned2020-12-15T13:59:34Z-
dc.date.available2020-12-15-
dc.date.available2020-12-15T13:59:34Z-
dc.date.issued2020-02-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12073-
dc.description.abstractThis paper aims to understand how black women have talked about themselves and, thus, constructed narratives in media representation of what it is to be a black woman in Brazil. This dissertation has as its object of analysis four YouTube channels, which are named as: Camilla de Lucas, Gabi Oliveira, Nátaly Nery and Rayza Nicácio. Channels led by black women were chosen since the main objective was to identify how black female identity construction is done by those who are part of this social group and if, by having the opportunity to talk about themselves, these women and content creators create a “counternarrative” that it is the one that breaks with the traditional representation of the Brazilian media regarding black women. It is assumed that there is a rupture, bearing in mind what we have in the traditional national media is in general the male and white gaze that constructs the narratives of representation of different groups, including the black female. For this reason we brought up the concept of mediatization, which deals precisely with the social transformations caused by the emergence of new media. This concept helps us, especially nowadays, to understand how different instances of contemporary social life directly or indirectly intersects with digital and on-line media. Second, this work is dedicated to investigating and understanding how different sectors of traditional media in Brazil, such as television, advertising, print newspaper, cinema, among others; represent the black woman. Before this, however, there is a discussin of how the construction of identification of a group occurs and what is the role of the media representation in this construction. In the third part of this work, we start by analyzing the channels chosen for the analysis, which shows that with 16 videos that correspond to 4 videos of each channel and a total of 4 hours 14 minutes and 04 seconds of analyzed material, five narrative approaches are identified, such as: 1) self-protagonism; 2) beauty/aesthetics; 3) educational/informative; 4) activist/militant and 5) personal achievements. Analyzing these channels, therefore, it is clear that there is a construction of a media representation that acts as a "counter-narrative" to the traditional media of the country, since this displays the black woman as a servant, a subservient, a coadjuvant and a victim in society, having her traits treated as a problem to be fixed. However, it is observed, in these YouTube channels, narratives putting these black women as protagonists, using their own traits as a source of inspiration and beauty, presenting themselves as "successful" and questioning the society around them.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho se propõe a compreender como mulheres negras têm falado sobre si mesmas e, assim, vêm construindo narrativamente uma representação midiática do que é ser mulher negra no Brasil. Esta dissertação tem como objeto de análise quatro canais do YouTube, a saber: Camilla de Lucas, Gabi Oliveira, Nátaly Nery e Rayza Nicácio. Foram escolhidos canais comandados por mulheres negras, uma vez que o principal objetivo foi identificar como a construção identitária feminina negra é feita por quem faz parte deste grupo social e se, ao ter a oportunidade de falar de si, essas mulheres e criadoras de conteúdo criam uma “contranarrativa”, ou seja, uma narrativa que rompe com a representação tradicional da mídia brasileira sobre a mulher negra. Parte-se da hipótese de que sim, há esta ruptura, uma vez que o que temos na mídia nacional tradicional, na maioria das vezes, é o olhar masculino e branco construindo as narrativas de representação de diferentes grupos, incluindo o feminino negro. Para tanto trouxemos à tona o conceito de midiatização, que trata justamente das transformações sociais ocasionadas pelo surgimento de novas mídias. Este conceito nos ajuda, especialmente na atualidade, a compreender como diferentes instâncias da vida social contemporânea estão direta ou indiretamente atravessadas pelas mídias digitais e pelo on-line. Num segundo momento, este trabalho é dedicado a investigar e compreender como diferentes setores da mídia tradicional do Brasil, a saber: televisão, publicidade, jornal impresso, cinema, entre outros, representam a mulher negra. Antes disto, porém, discute-se como se dá a construção da identificação identitária de um grupo e qual o papel da representação midiática nesta construção. Parte-se, na quarta parte deste trabalho, para a análise dos canais escolhidos para a análise, onde percebe-se que, com 16 vídeos, 4 vídeos de cada canal e um total de 4 horas 14 minutos e 04 segundos de material analisados, cinco abordagens narrativas são identificadas, sendo essas: 1) protagonismo próprio; 2) beleza/estética; 3) educativo/informativo; 4) ativista/militante e 5) conquistas pessoais. Em análise a esses canais percebe-se, portanto, que há sim a construção de uma representação midiática que atua como uma “contranarrativa” à mídia tradicional do país, uma vez que esta pauta a mulher negra como serviçal, subserviente, coadjuvante, vítima social, tendo seus traços tratados como um problema a ser concertado. Porém, observa-se, nestes canais no YouTube, narrativas que colocam essas mulheres negras como protagonistas, usando seus próprios traços como fonte de inspiração e beleza, se apresentando como “bem sucedidas” e questionadoras da sociedade a sua volta.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Comunicação Socialpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Comunicaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMidiatizaçãopt_BR
dc.subjectInternetpt_BR
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectYouTubept_BR
dc.subjectMediatizationpt_BR
dc.subjectInternetpt_BR
dc.subjectBlack womanpt_BR
dc.subjectIntersectionalitypt_BR
dc.subjectYouTubept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.title"O que é ser mulher negra no Brasil?": o Youtube a serviço de uma nova representaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Comunicação (Dissertações)



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