https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11746
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
anacarolinepinheiroimbelloni.pdf | PDF/A | 9.61 MB | Adobe PDF | View/Open |
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor1 | Felippe , Miguel Fernandes | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3591101019508810 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Batella, Wagner Barbosa | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7454170339374328 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Iorio, Gustavo Soares | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/0977036613684187 | pt_BR |
dc.creator | Imbelloni, Ana Caroline Pinheiro | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1623971002284113 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-10-22T01:59:38Z | - |
dc.date.available | 2020-02-20 | - |
dc.date.available | 2020-10-22T01:59:38Z | - |
dc.date.issued | 2019-06-25 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11746 | - |
dc.description.abstract | To understand how water circulates on the planet is essential, given the relevance of it to the most diverse forms of life, including the human being. Till now the most usual way of representing these water movements on Earth is from the hydrological cycle, model that can make the incredible job of simplifying and representing movements as complex as those of water. Considering this model, we understand the precipitation, infiltration, percolation, evaporation, transpiration of plants and drainage, providing a basis for the management of water resources over the last decades. However, there was still another essential factor that drives the water considerably which appears invisible in this abstraction: the human. From this critique, the concept of the hydrosocial cycle emerges during the 1990s, assuming that men and women are important members of this process of water movement who should not be ignored. This new lens to rinse the water does not disregard the hydrological cycle, yet the criticism assumes that the water movements that occur because of human beings. The hydrosocial cycle comprises the interaction between water and humans and realizes that we manipulate it in different ways, whether by hydraulic works, laws, cultural practices, among others; we take them out of their "natural way" through the hydrological cycle and put it on the route of our life. The work was carried out in a quilombola community located in the east extreme of the municipality of Petrópolis (RJ), in the region of Itaipava, called Tapera. Was thought in a combination of methodologies: the social cartography, that culminated in the production of a map built by the own community; the communicative investigation which permitted to make a historical reconstruction along with residents, seeking in the participatory methodology the protagonism of them in the elucidation of their relationship with water; as well as the guided hand that provided the best spacialization and understanding on water and his historical spaces. This community, which lives in a rural environment, has an intrinsic relationship with water and a hydraulic self-management taught by their ancestors bringing the river waters closer to themselves. This however, the great rains of January 2011 made an abrupt landmark in the history of the community, so that today they are known as the Tapera before the rains and the Tapera after the rains. Only after two years out of their territory, they returned when the resettlement had been built by the city hall, much farther from the river. The way the community deals with water has changed drastically. At the same time that they came to have more convenience, such as access to light, experienced a big change in some relationships have changed strongly, including in relation to including water. Today the whole community depends on just one spring supply, avoiding all its flow and excessive water pooling, seeing the water only when opening and closing the taps. So it was possible to see that, after the technologies of an outsider, were implanted in a rural area, using an urban way of relating to water. The river that appears in the mapping and hydrographic databases of the IBGE no longer follows the path that it used to point out, not because it ceased to exist, but because now it flows a social path, passing through the houses and changing completely its quality. During the work we could observe these and other social movements, besides proposing a relevant methodology for a better knowledge of the hydrosocial cycle of Tapera,. We also had the opportunity to know a very important community, full of stories, having the chance to see, at least partially its hydrosocial cycle. | pt_BR |
dc.description.resumo | Compreender a forma como a água circula no planeta é essencial tendo em vista a relevância desta para as mais diversas formas de vida, inclusive a dos seres humanos. Há algum tempo, a forma mais usual de representar estas movimentações da água na Terra é a partir do ciclo hidrológico, modelo que consegue fazer o incrível trabalho de simplificar e representar movimentos tão complexos como os da água. A partir deste modelo, compreendemos a precipitação, infiltração, percolação, evaporação, transpiração das plantas e a drenagem, e isso nos permite ter um controle e gestão muito interessantes. Contudo, percebeu-se que ainda havia a ausência de mais um fator essencial que movimenta a água consideravelmente e que aparece inviabilizado neste processo: os seres humanos. A partir desta crítica, surge na década de 1990 o conceito do ciclo hidrossocial, forma de enxergar a água que não desconsidera o ciclo hidrológico tão rico em informações, contudo ele oferece mais uma lente para a visibilidade de outros movimentos antes não vistos. Ele compreende a interação entre águas e seres humanos e percebe que a manipulamos de diversas maneiras, seja por obras hidráulicas, legislações, práticas culturais, entre outras, nós as tiramos do seu “caminho dito natural” pelo ciclo hidrológico e a colocamos na rota da nossa vida. O trabalho propõe entender melhor o ciclo hidrossocial, de forma a ver na prática os movimentos sociais que as águas fazem, e para isso se pensou em uma combinação de metodologias: a cartografia social, a investigação comunicativa e a caminhada guiada, que auxiliariam nessa proposta de enxergar os movimentos das águas que nossos olhos não estão treinados a ver. O trabalho foi realizado na comunidade quilombola do município de Petrópolis, RJ, localizado na região de Itaipava, chamado Tapera. Essa comunidade, que também é rural, possui uma relação muito intrínseca com a água, com um manejo hidráulico ancestral e que trazia a água dos diversos rios existentes para perto de si. Essa água fluía durante todo dia, em todos os quintais, retornando então para os rios. Contudo, as grandes chuvas de janeiro de 2011 fizeram um grande marco em sua história, de forma que hoje contam sua trajetória como a Tapera antes das chuvas e a Tapera depois das chuvas. Depois de dois anos fora de seu território, retornaram após o reassentamento construído pela prefeitura, só que agora em local mais distante do rio. A forma da comunidade lidar com a água mudou drasticamente. Ao mesmo tempo em que passaram a possuir mais comodidade, algumas relações mudaram fortemente, inclusive com relação à água. Hoje toda a comunidade depende de apenas uma nascente para abastecê-la, barrando todo seu fluxo e estocando, de forma que enxergam a água apenas no abrir e fechar das torneiras. Com isso, é possível ver que com tecnologias de alguém de fora, implantou-se na área rural uma forma bem urbana de tratá-la. O rio que aparece nas informações do IBGE não segue mais aquele trajeto, não porque deixou de existir, mas sim porque agora percorre um caminho social, passando pelas casas e mudando completamente de qualidade até ser levado ao ambiente novamente. A partir do trabalho, conseguimos enxergar estes e outros movimentos sociais, além de propor uma metodologia relevante para o conhecimento do ciclo hidrossocial da Tapera, conhecemos uma comunidade importantíssima e cheia de histórias de forma que conseguimos ver, pelo menos em parte, o seu ciclo hidrossocial. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | ICH – Instituto de Ciências Humanas | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Geografia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Água | pt_BR |
dc.subject | Ciclo hidrossocial | pt_BR |
dc.subject | Comunidade quilombola | pt_BR |
dc.subject | Tapera | pt_BR |
dc.subject | Water | pt_BR |
dc.subject | Hydrosocial cycle | pt_BR |
dc.subject | Quilombola community | pt_BR |
dc.subject | Tapera | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA | pt_BR |
dc.title | (Re) Conhecendo o Ciclo Hidrossocial: os movimentos da água na Comunidade Quilombola da Tapera (RJ) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Geografia (Dissertações) |
This item is licensed under a Creative Commons License