Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11732
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
camilaaraujononato.pdfPDF/A8.23 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisor1Marcilese, Mercedes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7145076276435359pt_BR
dc.contributor.referee1Lobo Name, Maria Cristina-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8383419160703069pt_BR
dc.contributor.referee2Almeida, Roberto G. De-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorNonato, Camila Araujo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4297376346790762pt_BR
dc.date.accessioned2020-10-20T21:09:13Z-
dc.date.available2020-10-01-
dc.date.available2020-10-20T21:09:13Z-
dc.date.issued2020-05-13-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11732-
dc.description.abstractThis dissertation investigates the comprehension of ironic utterances by Brazilian Portuguese (BP) adult speakers in the context of experimental Psycholinguistics. Two subtypes of irony are considered and contrasted with literal criticisms and compliments: ironic criticism (= positive statements with intended negative meaning) and ironic compliment (= negative statements with intended positive meaning). The processing of ironic utterances has been investigated in several surveys based on English (NILSEN; GLENWRIGHT 2011; GLENWRIGHT; PEXMAN 2009; PEXMAN; GLENWRIGHT 2007; GIBBS 2000; COLSTON 1997; DEWS; WINNER 1995; among others). Regarding BP, although previous studies have addressed non-literal language processing in the context of experimental psycholinguistics (LAGE 2005; RICCI 2016; BARRETO 2017; AVELAR 2018), studies whose focus was specifically irony were not identified. Given that irony can convey both criticism and compliment, one question to be researched is to what extent the comprehension of an ironic statement (critical or complimentary) would be equivalent to the comprehension of a criticism or a literal compliment; another relevant question is the extent to which prosodic cues could influence the understanding of irony. The following questions were considered in this research: 1) are ironic criticisms and ironic compliments processed in a similar way? (GLENWRIGHT; PEXMAN 2007); 2) to what extent are literal criticisms perceived as more "offensive" than ironic criticisms? (“Tinge Hypothesis”, DEWS; WINNER 1995); 3) does the comprehension of ironic statements seem to be influenced by the way they are presented (reading versus listening)? To investigate these issues, two experiments were conducted: in Experiment 1, the reading and judgment of ironic statements was investigated; in Experiment 2, the statements were presented as auditory stimuli. In both cases, the participants were introduced to a short narrative, with two characters, whose outcome could be negative or positive. Each narrative was followed by a statement made by one of the characters in the story, which may be congruent or incongruous with the outcome of the situation. The independent variables were: discursive context (positive or negative event) and type of statement (congruent or incongruous with the context). The resulting experimental conditions were: (i) positive context + congruent statement (= literal compliment); (ii) positive context + incongruous statement (= ironic compliment); (iii) negative context + congruent statement (= literal criticism); and (iv) negative context + incongruous statement (= ironic criticism). The dependent variables were: reaction time (in reading or listening task) before the target statement and utterance judgment according to two scales: (i) sincerity of the character who utters the statement; and (ii) kindness of the statement according to the point of view of the receiving character. The results of Experiment 1 revealed statistically significant effects compatible with a greater difficulty in understanding irony when compared to literal utterances, and, between the two subtypes analyzed, ironic compliment seemed to be the most difficult to understand. The results of Experiment 2 suggest that the presentation of statements in an auditory way helps to understand irony. These results can be taken as indicative that information of a prosodic nature could provide relevant clues for the understanding of non-literal statements.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação investiga a compreensão de enunciados irônicos por adultos falantes de português brasileiro (PB), no contexto da psicolinguística experimental. Dois subtipos de ironia são considerados e contrastados com críticas e elogios literais: críticas irônicas (= afirmações positivas com significado negativo pretendido) e elogios irônicos (= declarações negativas com significado positivo pretendido). O processamento de enunciados irônicos tem sido investigado em diversas pesquisas conduzidas com base no inglês (NILSEN; GLENWRIGHT 2011; GLENWRIGHT; PEXMAN 2009; PEXMAN; GLENWRIGHT 2007; GIBBS 2000; COLSTON 1997; DEWS; WINNER 1995; dentre outros). No que tange ao PB, embora estudos anteriores tenham abordado o processamento de linguagem não literal no contexto da psicolinguística experimental (LAGE 2005; RICCI 2016; BARRETO 2017; AVELAR 2018), não foram identificados estudos cujo foco fosse especificamente a ironia. Dado que a ironia pode veicular tanto uma crítica quanto um elogio, uma questão a ser pesquisada é em que medida a compreensão de um enunciado irônico (crítico ou elogioso) seria equivalente à compreensão de uma crítica ou de um elogio literal; outra questão relevante é em que medida informações de natureza prosódica podem influenciar na compreensão da ironia. As seguintes perguntas foram consideradas nesta pesquisa: 1) críticas irônicas e elogios irônicos são processados de forma semelhante? (GLENWRIGHT; PEXMAN 2007); 2) em que medida críticas literais são percebidas como mais “ofensivas” do que críticas irônicas? (Tinge Hypothesis, DEWS; WINNER 1995); 3) a compreensão de enunciados irônicos parece ser influenciada pela forma de apresentação dos mesmos (leitura versus escuta)? Para investigar essas questões, foram conduzidos dois experimentos: no Experimento 1, foram investigados a leitura e o julgamento de enunciados irônicos; já no Experimento 2, os enunciados foram apresentados como estímulos auditivos. Em ambos os casos, os participantes foram apresentados a uma narrativa curta, com duas personagens, cujo desfecho poderia ser negativo ou positivo. Cada narrativa foi seguida por um enunciado proferido por uma das personagens da história, que poderia ser congruente ou incongruente com o desfecho da situação. As variáveis independentes foram: contexto discursivo (evento positivo ou negativo) e tipo de enunciado (congruente ou incongruente com o contexto). As condições experimentais resultantes foram: (i) contexto positivo + enunciado congruente (=elogio literal); (ii) contexto positivo + enunciado incongruente (=elogio irônico); (iii) contexto negativo + enunciado congruente (=crítica literal); e (iv) contexto negativo + enunciado incongruente (=crítica irônica). As variáveis dependentes foram: tempo de reação (na leitura ou na escuta) frente ao enunciado alvo e julgamento deste de acordo com duas escalas: (i) sinceridade da personagem que profere o enunciado; e (ii) gentileza do enunciado de acordo com o ponto de vista da personagem receptora. Os resultados do Experimento 1 revelaram efeitos estatisticamente significativos compatíveis com uma maior dificuldade na compreensão da ironia se comparada a enunciados literais, sendo que, entre os dois subtipos analisados, os elogios irônicos pareceram ser os mais difíceis de serem compreendidos. Já os resultados do Experimento 2 sugerem que a 7 apresentação dos enunciados de forma auditiva pode auxiliar na compreensão da ironia. Esses resultados podem ser tomados como indicativos de que informações de natureza prosódica poderiam fornecer pistas relevantes para a compreensão de enunciados não literais.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectIroniapt_BR
dc.subjectCríticaspt_BR
dc.subjectElogiospt_BR
dc.subjectLinguagem não literalpt_BR
dc.subjectProcessamento linguísticopt_BR
dc.subjectIronypt_BR
dc.subjectCriticismspt_BR
dc.subjectComplimentspt_BR
dc.subjectNon-literal languagept_BR
dc.subjectLinguistic processingpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleProcessamento de críticas e elogios irônicos e literais no português brasileiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece en las colecciones: Mestrado em Linguística (Dissertações)



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons