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dc.contributor.advisor1Fraga, Lucia Alves de Oliveira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8457239769738583pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Faria, Ana Maria Caetano de-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2268635568464108pt_BR
dc.contributor.referee1Borges, Pauline Martins Leite-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5886472543333902pt_BR
dc.contributor.referee2Ferreira , Gabriella Freitas-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7970414057350848pt_BR
dc.contributor.referee3Grossi, Maria Aparecida de Faria-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9901993767612537pt_BR
dc.creatorOliveira, Lorena Bruna Pereira de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3984554067326756pt_BR
dc.date.accessioned2020-09-02T12:38:59Z-
dc.date.available2020-08-27-
dc.date.available2020-09-02T12:38:59Z-
dc.date.issued2020-02-03-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11647-
dc.description.abstractLeprosy, an age-old and stigmatizing disease presented in 2018 a global prevalence of 184.212 cases, with Brazil being the second country with the highest number of new cases. Control actions are based on the diagnosis, treatment and surveillance of contacts. However, this disease requires more innovative approaches to real control. It is known that infections caused by parasites as well as micronutrient deficiencies can coexist with leprosy in endemic areas in Brazil. Chronic helminth infections and malnutrition appear to be associated with suppression of the immune response. Thus, it is proposed to determine risk factors associated with leprosy in a study group considering socio-demographic, immunological, hematological, parasitological (S. mansoni) and nutritional variables. Three groups were included, cases (with leprosy PB, MB, n = 79), contacts (asymptomatic, history of living with the patient, n = 97) and negative control (asymptomatic without history of leprosy, n = 81), attended at ESF in Gov. Valadares and Limeira de Mantena. Structured questionnaires were applied and after collection of blood and feces, laboratory tests were carried out to assess serological reactivity (IgG4- Swap), determine the immunological profile, blood count and micronutrient quantification. Different statistical tests were applied for analysis. The low level of education of the participants was highlighted. 75% (33) of the co-infected individuals had a basic level of education and only 7.9% (14) of the control group (contacts and negative control) had higher education. 70% of the individuals in the contact group lived with the patient and 68% of the individuals in the co-infected group were not in the habit of treating drinking water. There was no association between leprosy of the multibacillary clinical form and schistosomiasis, however we found a strong correlation between leprosy and infection by S. mansoni with an aOR of 3.37 comparing the group of cases and controls and even stronger, an aOR of 8, 33 comparing cases and contacts. Probably, our limitation in finding an association between leprosy in the multibacillary form and schistosomiasis is due to the small number of cases with positive BI and also the small number of participants with active schistosomiasis and still presenting low parasitic burden. In the cytokine panel, it was found that IL-10, an immunoregulatory cytokine, was associated with group of infected individuals (S. mansoni) as well as with the co-infected group x negative control (ML stimulus) and mono infected (SE, PHA and ML). IL-4 was also associated with the co-infected x contact (SE) and mono-infected (ML) group. These data reinforce the presence of immunoregulatory and Th2-related cytokines in the co-infected group. Furthermore, through logistic regression, a positive correlation between pro-inflammatory cytokine profile (IL-17, IFN-γ, TNF-α, IL-6 and IL-2) and control group was found. When the group of co-infected and mono-infected was compared, an association of these cytokines with the mono-infected was detected. An association of chemokines IL-8 and IP-10 with the group of mono-infected was observed. Co-infected had inadequate concentrations of vitamin D, and adequate concentrations of vitamin A were observed in the negative control and contact groups. Iron deficiency associated with a poorly diversified diet, together with co-infection, may be the cause of anemia seen in 55% of individuals in the co-infected group who had hematological parameters (red blood cells, hemoglobin and hematocrit) below normal values. We believe that the continuity of these studies and the monitoring of contacts are relevant to better delineate risk factors.pt_BR
dc.description.resumoHanseníase, doença milenar e estigmatizante apresentou em 2017, prevalência global de 192.713 casos, sendo o Brasil o segundo país com maior número de casos novos. As ações de controle estão baseadas no diagnóstico, tratamento e vigilância dos contatos. Entretanto, essa enfermidade exige abordagens mais inovadoras para o real controle. Sabe-se que infecções causadas por parasitos bem como deficiências de micronutrientes podem coexistir com a hanseníase em áreas endêmicas no Brasil. Infecções crônicas por helmintos e má nutrição parecem estar associadas à supressão da resposta imunológica. Dessa forma, propõe-se determinar fatores de risco associados à hanseníase em um grupo de estudo considerando variáveis sócio-demográficas, imunológicas, hematológicas, parasitológicas (S. mansoni) e nutricionais. Foram incluídos 3 grupos, casos (com hanseníase PB, MB, n=79), contatos (assintomáticos, convivência com paciente, n=97) e controle negativo (assintomáticos sem história de hanseníase, n=81), atendidos nas ESF de Gov. Valadares e Limeira de Mantena. Foram aplicados questionários estruturados e após coleta de sangue e fezes foram realizados exames laboratoriais para avaliação da reatividade sorológica (IgG4Swap), determinação do perfil imunológico, hemograma e quantificação de micronutrientes. Foram aplicados diferentes testes estatísticos para análise. Destacou-se o baixo grau de escolaridade dos participantes. 75% (33) dos co-infectados apresentavam nível básico de escolaridade e apenas 7,9% (14) do grupo controle (contatos e controle negativo) possuíam ensino superior. 70% dos contatos residiam com o doente e 68% dos co-infectados não tinham hábito de tratar água para consumo. Não foi mostrada associação entre hanseníase da forma clínica multibacilar e esquistossomose, entretanto constatamos uma forte correlação ente hanseníase e infecção pelo S. mansoni com um aOR de 3,37 comparando o grupo de casos e controles e ainda mais forte, um aOR de 8,33 comparando casos e contatos. Provavelmente, nossa limitação em constatar associação entre a forma multibacilar e esquistossomose se deve ao pequeno número de casos com IB positivo, e também o pequeno número de participantes com esquistossomose ativa e ainda apresentando baixa carga parasitária. No painel de citocinas verificou-se que IL-10, citocina imunoreguladora, apresentou associação com o grupo de infectados pelo S. mansoni, bem como com o grupo co-infectado x controle negativo (estimulo ML) e mono infectado (SE, PHA e ML). A IL-4 também apresentou associação com o grupo co-infectado x contato (SE) e monoinfectado (ML). Esses dados reforçam a presença de citocinas imunoreguladoras e relacionadas à resposta Th2 no grupo co-infectado. Uma correlação positiva entre perfil de citocinas próinflamatórias (IL-17, IFN-γ, TNF-α, IL-6 e IL-2) e grupo controle foi constatada, como também com o mono-infectado. Associação das quimiocinas IL-8 e IP-10 com o mono-infectado foi detectada. Indivíduos co-infectados apresentaram concentrações inadequadas de vitamina D. Concentrações adequadas de vitamina A foram observadas nos grupos controle negativo e contato. A deficiência de ferro associada a uma dieta pouco diversificada, juntamente com coinfecção, podem ser a causa da anemia observada em 55% dos indivíduos do grupo co-infectado que apresentaram parâmetros hematológicos (hemácia, hemoglobina, hematócrito) abaixo dos valores normais. Acreditamos que a continuidade desses estudos e o acompanhamento dos contatos são relevantes para melhor delinear fatores de risco.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICV - Instituto de Ciências da Vidapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Multicêntrico de Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecularpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectEsquistossomosept_BR
dc.subjectCo-infecçãopt_BR
dc.subjectLeprosypt_BR
dc.subjectSchistosomiasispt_BR
dc.subjectCo-infectionpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleIdentificação de parâmetros imunológicos, nutricionais e parasitológicos (S. mansoni) em um estudo caso-controle associado à hanseníasept_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular (T|eses))



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